“ninguém perguntou ao senhor Engenheiro quantos empregos é que a barragem traria, depois de concluída a obra? Sempre se poderia comparar, objectivamente, esse factor de desenvolvimento com o gerado pelo Parque e Museu do Côa” foi o comentário do Sr Presidente da Direcção do APA. Pois não resisto de sucintamente escrever o que vai abaixo. “Mas todos nós sabemos que nos(ao cidadão) irá sair muito caro: · profissionalização da Arqueologia nacional, · na mudança de paradigma sobre a avaliação do património arqueológico, · nas potencialidades do que esta estrutura abre ao nível da comunicação com o público e na investigação científica Pois a barragem nos faria importar menos electricidade e reduzir o custo do CO2 (que teremos de pagar), por exemplo. Não devemos calcular o numero de empregos directos de uma ou outra solução de investimento, pois não é relevante em relação à redução de importação de combustíveis fosseis para produzir electricidade, ou a redução da “pegada” de CO2 . Mas foi a opção adoptada e não vale a pena afazer “chover no molhado”. Mas o que me preocupa é que dentro de pouco tempo iremos fechar algumas “instalações” e reduzir pessoal, pois não podemos continuar a gastar o que gastamos hoje. E nessa altura veremos que uma das opções será fechar o parque e o museu de Foz Coa e nunca fecharíamos a barragem que la construíssemos (onde teriamos as gravuras “conservadas” dentro de água até termos dinheiro para as mostrar). Questões de cultua versus economia Cumprimentos Ricardo Charters d’Azevedo |
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