[Archport] TerraFirme - Direito de resposta. Críticas à Formação em Conímbriga.

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Boa tarde,

após análise atenta a toda a troca de emails relativamente a este assunto a TerraFirme pouco tem a dizer. Aliás, apenas respondemos por respeito  a todo o fórum que leu as mensagens, mas principalmente, ao Museu de Conímbriga na pessoa do seu Director que já expôs qual a posição do mesmo perante este assunto.

No entanto e por forma a complementar toda a informação aqui desenvolvida pelo sr. Director do Museu Monográfico de Conímbriga, a TerraFirme apenas vem dizer o seguinte:

1. Workshop é o encontro de duas ou mais pessoas com propósito de discutir algum tema ou realizar alguma actividade.  As reuniões são importantes eventos para contacto pessoal e comunicação entre os co-participantes.
   

Perante este primeiro ponto, explicativo do âmbito da nossa acção, a reunião que se irá realizar a 12 e 13 de Fevereiro de 2011 no Museu Monográfico de Conímbriga será composto por vários módulos todos eles de carácter introdutório a uma área que reconhecemos ser bastante complexa e sensível. Por esse motivo, a TerraFirme, como empresa em desenvolvimento, responsável e competente nas áreas em que intervem, agora alvo de um sistemático ataque sem qualquer fundamento por parte de alguns técnicos superiores de restauro, escolheu como formadora a Engª. Ana Boléo-Tomé, após análise intensiva de entre variados currículos e entrevista.
Por respeito à nossa colaboradora externa para esta área, apenas iremos dizer que o seu currículo fala por si e que o mesmo foi, de forma propositada, desformatado de qualquer sentido, por forma a influenciar negativamente a opinião deste fórum.

      2. Metodologia e objectivos da acção formativa - A mesma será composta por 16 horas, dividida entre módulos teóricos e outros práticos. Neste particular, é obrigação da TerraFirme esclarecer alguns dos pontos que foram referidos, nomeadamente, quanto à lei "Regime Jurídico dos estudos, projectos, relatórios, obras ou intervenções sobre bens culturais classificados, ou em vias de classificação, de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal".

É um facto que esta reunião de trabalhos se fundamentará no património de Conímbriga. Contudo, sendo a TerraFirme e os seus colaboradores externos responsáveis pelos seus actos, e como será lógico para uns mas alvo de problema para outros, não iremos utilizar o "tal" material classificado e de extrema importância, referido e muito bem na lei supra-mencionada. Mais uma vez e obviamente, durante o curso iremos utilizar todo o material não integrável nesta categoria.

       3. As lições de moral devem ser dadas quando fundamentadas, mas os técnicos que levantaram a questão e que tanto falam de leis "esqueceram-se" de mencionar o seguinte ponto que passo a citar e se revela fundamental para este caso:

"Artigo 18.º

Autoria do relatório prévio para bens culturais móveis
1 — O relatório prévio relativo a obras ou intervenções
de conservação e restauro em bens culturais móveis é da
responsabilidade de um técnico habilitado com formação
superior de cinco anos em conservação e restauro e cinco
anos de experiência profissional após a obtenção do título
académico.

2 — A formação superior e a experiência profissional
referidas no número anterior devem ser relevantes na respectiva
área de especialidade e no âmbito das obras ou
intervenções em causa.

3 — A administração do património cultural competente
pode, a título excepcional e de forma fundamentada,
admitir técnicos com qualificações académicas inferiores
às exigidas no presente decreto -lei para a elaboração do
relatório prévio relativo a obras ou intervenções em bens
culturais móveis desde que adequadas para o efeito e sem
prejuízo de um mínimo de cinco anos de experiência profissional
na respectiva área de especialidade."

Assim e acabando de imediato com esta discussão, mais se acrescenta que a nossa formadora possui atelier próprio de restauro de Cerâmicas desde 1997 e de Restauro e Conservação de talha e Escultura, desde 2000. Ora, fazendo contas, e muito provavelmente, terá mais e melhor experiência que vossas excelências que levantaram o caso. Leiam o ponto três e ficamos todos por aqui, pois nenhuma "...obra nem intervenções em bens culturais móveis..." se vai realizar em Conímbriga, nem nenhum relatório será produzido. Apenas será dada formação base ao público em geral/estudantes e profissionais da área, mas sempre sob as melhores práticas usualmente preconizadas para o efeito, assim como será dada a possibilidade de uma saudável discussão/interacção entre todos os participantes, troca de experiências e saber. Não será esse o objectivo de um qualquer curso?

A TerraFirme não voltará a este assunto.
Muito obrigado pela atenção.

TerraFirme - Educação e Gestão Patrimonial

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