Lindo!!!
E se não houver necessidade de o traçado ser alterado, supomos que a concessionária devolverá esse valor...
Ah...
esperem...
estamos a falar de Portugal!
A Brisa e a Soares da Costa abotoam-se com mais uns milhõesitos, e desta vez, escondem-se atrás da arqueologia!
195 Milhões bem aplicados no património arqueológico era espetacular! E
nas contas do estado é isso que vai contar!
----- Mensagem de no.arame@gmail.com ---------
Data: Fri, 28 Jan 2011
16:18:14 +0000
De: Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>
Assunto: [Archport] TGV: a transferência de risco arque ológico do Estado
para a concessionária.. .
Para: archport <archport@ci.uc.pt>
Leiam a parte do "risco arqueológico" a ser transferido para a concessionária, vale a pena, 195 milhões de euros é muito milhão..ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO
TGV custa mais 195 milhões que o previsto
DN, Hoje
Segundo a resolução do conselho de ministros hoje, sexta-feira, publicada no Diário da República, o preço contratual com a concessionária será de 1.668 milhões de euros. Em Maio era de 1.473 milhões.
No novo contrato de parceria público-privada, aprovado em conselho de ministros na semana passada, e que transfere mais risco para os privados, o Governo anunciou que as alterações visam, entre outros objectivos, "eliminar a garantia pessoal do Estado", no âmbito do empréstimo contraído pela concessionária Elos (co-liderada pela Brisa e pela Soares da Costa) junto do Banco Europeu de Investimento, "a substituir por garantia prestada por um sindicato bancário".
Além disso, o Governo decidiu "uniformizar o regime de modificações unilaterais do concedente" e ainda "eliminar o anexo referente ao acordo relativo aos efeitos da variação do indexante da taxa de juro".
A intenção desta alteração ao contrato tem a ver com as reservas que o Tribunal de Contas manifestou em relação ao visto prévio. Aliás, a Refer e a Rave decidiram, em Outubro, retirar o pedido de visto prévio à concessão que fará a ligação por alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid "na sequência de pedidos de esclarecimento formulados oportunamente pelo Tribunal de Contas em relação a aspectos particulares do contrato".
O aumento do preço do contrato, segundo a resolução do conselho de ministros, tem a ver também com a transferência de risco arqueológico do Estado para a concessionária. Ou seja, caso a Elos seja obrigada a mudar o traçado por questões que tenham a ver com a descoberta de qualquer património histórico ou arqueológico, os custos passarão a ser suportados pela concessionária e não pelo Estado, conforme estava no anterior contrato.
Além da Brisa e da Soares da Costa, o consórcio integra também a Iridium Concesiones de Infraestructuras, do grupo espanhol ACS, Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagope, a norte-americana Babcock & Brown Limited, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos.
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