Epigrafi
romane di Transilvania Uma extraordinária
surpresa! Gian Paolo Marchi, da
Università degli Studi di Verona, e József Pál, da Szegedi Tudományegyetem (a Consta Manuseia-se, pois, esse
volume fac-similado como uma jóia que certamente encantará epigrafistas e
bibliófilos. Contudo, a surpresa não
termina aqui, pois que aqueles dois investigadores houveram por bem que a
edição fosse complementada por um outro volume, de idêntica apresentação
exterior (aliás, os dois estão reunidos em elegante estojo de cartão) reservado
a estudos elaborados por conceituados autores (italianos, húngaros e romenos)
acerca do conteúdo do manuscrito (veja-se capa, reproduzida também em anexo a
esta nota), intitulado Epigrafe Romane di
Transilvania (Verona, 2010, 415 páginas; ISBN 9788896548066). A
inten József Pál começa por
traçar o quadro da mentalidade do século XVIII, em que se acentua «la modernità
dell’antico» (p. 21-31). A biografia de
Scipione Maffei, «Tra lettere e armi», è traçada por Gian Paolo Marchi (p.
33-64). A actua Valeria La Monaca
historia a cria Coube a András Kovács
descrever a referida cidade de Carlsburg (p. 99-124). O aproveitamento
religioso – no quadro das contendas teológicas de então (Chiesa Unitaria,
por exemplo) – do conteúdo das epígrafes foi posto O relacionamento, não sem
peripécias e omissões, entre Zeno, Muratori e Maffei no contexto do achamento,
salvaguarda e transporte das epígrafes é escalpelizado por Michela Fantato (p.
133-145). Fabio Forner debruça-se,
de modo particular, sobre o artigo VII do 1º tomo das «Osservazioni letterarie»
de Maffei, que trata do então chamado Museu Imperial das Inscrições, ou seja, o
conjunto de epígrafes, de proveniências diversas, recolhidas nas salas de
acesso da Hofbibliothek; e procura esclarecer a ou as fontes em que Maffei se
baseou, pois não tratou apenas de inscrições da Transilvânia mas também de
epígrafes achadas em Cilii (na
actual Eslovénia) e em Carnuntum
(p. 147-155). A evoca Ioan Piso «Collezioni e
collezionisti in Transilvânia fino al secolo XIX» (p. 179-199) é o tema
desenvolvido por Mihai Barbulescu. A Tímea Kiss e György Sipos
abordam, por seu turno, um aspecto não menos interessante, de ordem geográfica:
as variações do curso do rio Tibisco Seis códices
transcreveram o corpus das
inscrições romanas feito por Ariosti. Gian Paolo Marchi estuda-os (p. 223-238),
explicitando o conteúdo e as variantes de cada um. Como não poderia deixar
de ser, também Theodor Mommsen se interessou por este conjunto epigráfico. É o
assunto estudado por Michela Sanfelici (p. 239-244). Finalmente (last but not the least), o estudo
epigráfico deste corpus, ou seja,
o cotejo das informações do códice com o que hoje se sabe, o que se publicou, o
que se pode comentar, o que há de novo a referir. Trabalho imprescindível numa
publica Elaborou-se uma ficha de
cada epígrafe, uma em cada página para mais fácil consulta. Houve o cuidado de
reexaminar, sempre que possível, os monumentos disponíveis, mas não houve a
preocupa Reproduz-se, em cada uma,
a gravura do manuscrito e coloca-se a seu lado, sempre que possível, uma foto
do monumento na actualidade. Neste aspecto, nem sempre o interesse do
epigrafista logra concertar-se com os critérios do designer gráfico;
compreende-se que é mais… estético colocar lado a lado, no mesmo módulo,
gravura e foto; ao epigrafista, porém, muito grato seria se pudesse dispor de
uma fotografia actual um tudo-nada de dimensões maiores… para lhe
facilitar a leitura!... E já que se fala
dessa compara E Buonopane conclui, de
imediato, que não estamos perante reproduções com intuitos de exactidão, ainda
que haja, por exemplo, algum rigor na cópia de nexos ou de letras inclusas:
embora a distribui Em suma, podemos dizer
– e fiz questão em referir todos os textos incluídos na publicação
– que está perfeito o enquadramento de um precioso manuscrito. Precioso
em si como peça bibliográfica e precioso pelas informações que veicula. Há, pois, que nos
congratularmos com o facto de um acordo cultural ter permitido, mediante o
esforço concertado dos mais diversos especialistas e a cabal compreensão por
parte das entidades intervenientes, levar a bom porto tarefa tão ingente. No transporte das
epígrafes desde a antiga Dácia até Verona houve um infausto naufrágio e muitas
peripécias; no caso desta publica José d’Encarnação ……………………………………… Boletim de Estudos Clássicos 54 Publicação semestral da Associação de Estudos Clássicos
(Univ. de Coimbra), dirigida por O seu nº 54 (Dezembro de 2010) mantém No caso do Grego, Na rubrica «Latim», Martin M. Vizzotti, aborda a questão do
suicídio e da teatralidade, a partir da morte de Catão relatada no De Providentia de Séneca, morte que é, em
seu entender, construída «como um fenómeno essencialmente relacional» (p. 68).
Dando seguimento à serie de breves textos em que procuro mostrar como as
epigrafes podem servir de bom pretexto para a aprendizagem da língua latina,
abordo, desta feita, a actualidade do gesto de Augusto em implantar marcos nas
margens do Tibre para identificar a zona non
aedificandi (texto já disponível em: http://hdl.handle.net/10316/14703). A perenidade da cultura clássica no cinema: Finaliza o volume Cristóvão Pereira com um libelo: devido ao
desaparecimento das línguas e culturas clássicas dos currículos escolares,
estamos a formar uma «geração de órfãos». José
d’Encarnação |
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