Memórias do Território 2011 (Museu das Terras
de Basto, 19 e 20 de Maio). Programa actualizado Com o título Memórias do
Território 2011 vai realizar-se no Museu das Terras de Basto (Núcleo
Ferroviário de Arco de Baúlhe) um primeiro Um território é um espaço multifacetado que pode e deve ser
olhado de diferentes maneiras, sendo esse diferente modo de olhar o todo, nas
suas diversas e interligadas “parcelas”, o mote para as
conferências. O ciclo de conferências Memórias do Território desdobra-se em
dois dias, 19 e 20 de Maio, sendo
o primeiro dia de conferências (cinco no total) e o segundo de visita ao Abaixo o programa para os dois dias e alguns dados sobre os
autores e o tema das comunicações. A inscrição é gratuita (ver ficha de inscrição em anexo). Enviar inscrições para email: museu.cabeceiras@mail.telepac.pt Blogue: http://museuterrasbasto.wordpress.com/ Programa: Memórias do Território Dia 19 de Maio:
Conferências
Dia 20 de Maio:
Visita ao Património O município de Cabeceiras de Basto disponibiliza
gratuitamente um autocarro com 50 lugares (inscrições limitadas ao número de
lugares existentes. Há também a possibilidade de fazer o percurso em carro
próprio)
Dados
sobre os autores e os temas das comunicações Título da conferência:
Vida no Campo Conferencista: Álvaro
António Gomes Domingues (Geógrafo, professor da
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Doutorado em Geografia
Humana, e investigador no Resumo: “Vida
no Campo” é uma metáfora sobre a perda do Portugal Rural e um antídoto
contra este mau viver pelo despovoamento, pelo abandono, ou, noutro registo,
pela profunda metamorfose que vai lavrando pelo país dos (ex)agricultores, pela
perda das suas práticas ancestrais, modos de vida, território e paisagens -
ruínas, em muitos casos; paisagens transgénicas, em quase todos. Não é esta
uma questão menor. Como a língua ou Publicações recentes (2010) A Rua da Estrada. Ed. Dafne: Porto. (2009) Paisagem e Identidade: à beira de um ataque de nervos.
In COSTA, P.; LOURO, N. (org) – Duas Linhas. Lisboa: Ed. Autor. P. 24-57. (2009) The Extensive Urbanisation. In ALFAYA, M. MUÑIZ, P. (ed) – The
City: global again. CITUR, Colégio Oficial de (2009) Douro a (2008) Paisagens Transgénicas. In Arquitectura (2007) Portugal Visto do Céu. Lisboa: Ed.
Argumentum. (introdução e cap. Entre Douro e Minho). (2006) Cidade e Democracia: 30 anos de
transformação urbana em Portugal. Lisboa: Ed. Argumentum. (organização e
texto). (2004) Políticas Urbanas. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian (com Nuno Portas e Título da
conferência: Notas para um inventário
arqueológico de Cabeceiras de Basto Conferencista: Francisco Manuel Veleda Reimão Queiroga (Prof.
Associado, Universidade Resumo: Esta
apresentação incidirá sobre as evidências de ocupação humana na área geográfica
do concelho de Cabeceiras de Basto desde o Neolítico à época Moderna, tendo
como base os trabalhos de prospecção e estudo efectuados até à data. Os vestígios são
agrupados em períodos cronológico/culturais, e analisados numa perspectiva
geográfica e espacial, indicadora das estratégias de ocupação do território
específicas, ou mais representativas, de cada época. Notas curriculares:
Licenciado Publicações recentes (2007) Queiroga,
Francisco M.V.R. The Late Castro Culture of (2008) Queiroga,
Francisco M.V.R. Weapons and Warfare. Pearsall, Deborah M. (Edit.), Encyclopedia of Archaeology. New
York, Academic Press, 2197-2212. (2009) Queiroga,
Francisco M.V.R. A cividade de Riodouro revisitada. Boletim Cultural da Póvoa de Varzim. nº 43, Póvoa de Varzim,
462-79 Título da
conferência: Conferencista: Inês
Gonçalves (Arquitecta,
Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto) RESUMO: A
apresentação centra-se no estudo dos Com esta abordagem,
pretende-se ainda defender uma posição – a necessidade de salvaguardar a
herança cultural do concelho, quer a mais erudita, quer a mais pitoresca,
porque ambas retratam Consciente que cada
grupo cultural se identifica com as suas tradições, sendo essa identificação
que mantém o grupo culturalmente coeso, é importante dar a conhecer o que fomos
e o que somos. Os temas desta
apresentação andam, assim, à volta das tecnologias de moagem, fornecendo dados
de natureza histórica e tipológica e da interdependência dos seus múltiplos
sistemas. Procura-se
questionar, no fim, o lugar dos moinhos no mundo contemporâneo e o que fazer
com o seu espólio no território. Notas curriculares: 2008-2011.
Colaboração na DAFES: Planeamento, na Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto 2009. Obtenção do
curso de Revit Architecture, no 2008. Deontologia e
Prática Profissional – Ordem dos Arquitectos SRN 2007-2008.
Realização de Estágio à Ordem dos Arquitectos na NEPDEU, Núcleo de Estudos,
Projectos e Desenho de Edifícios e Urbanismo na Câmara Municipal de Cabeceiras
de Basto. 2006-07. Obtenção da
Licenciatura Publicações: (2009) (2009) (2007) Título da
conferência: Muros-apiários do médio Tâmega:
um património a preservar Conferencista: (Investigador do
CITCEM, Consultor da Câmara Municipal de Mondim de Basto para a área da
arqueologia) Resumo: Conhecer,
valorizar, proteger e divulgar são verbos que urge conjugar perante a ruína a
que chegou o nosso património rural, após décadas de abandono, em resultado do
declínio e extinção das atividades tradicionais face à progressiva mecanização
e ao envelhecimento das populações rurais, os verdadeiros guardiões das
“memórias do território”. No conjunto das
arquiteturas vernaculares cuja memória corre maior “risco de
extinção” destacamos os muros-apiários, construções monumentais,
vulgarmente designadas por silhas, que correspondem a vedações pétreas
utilizadas no passado como proteção dos enxames de abelhas dos seus principais
predadores, o texugo e o urso pardo. O declínio progressivo da apicultura e a
falta de conservação dessas estruturas ditará o seu abandono e esquecimento,
acabando por se manterem ativos apenas alguns exemplares, em regiões isoladas
das cordilheiras nortenhas sendo hoje praticamente residual a sua lembrança,
mesmo no seio das comunidades de montanha. Particularmente
abundantes na serra do Alvão-Marão, (atingindo mais de três dezenas de unidades
só no concelho de Mondim de Basto, de acordo com o trabalho de inventariação
que temos vindo a desenvolver desde 2007), estamos em crer, por alguns indícios
que manipulámos, que também existirão concentrações de muros-apiários na
margem direita do médio Tâmega, nas vertentes da serra da Cabreira, particularmente
no concelho de Cabeceiras de Basto. Numa corrida contra
o tempo, face à velocidade do seu desaparecimento, há que Notas curriculares: 2011. Professor Quadro do Grupo 400, da Escola
Secundária de Felgueiras. 1993. Mestrado 1980. Licenciatura Publicações
(relacionadas com o tema da conferência): (2010). Muros-apiários das Serras do Alvão e Marão:
contribuição para o seu estudo e preservação. Açafa on-line.
N.º 3. Associação de Estudos do Alto Tejo ( (2009). Silhas do antigo concelho de Ermelo: um Título da
conferência: A construção da Linha do Tâmega
(1905-1949) Conferencista: (Coordenador do Resumo: Os estudos prévios,
a definição do traçado, a lenta e faseada construção da linha, as estações, as
obras de arte, o material circulante e o ambicioso Notas curriculares: 2009-2011.
Coordenador do 2006-2008.
Investigador do 1999-2006.
Investigador no 2002-2003.
Pós-Graduação 1995-1999.
Licenciatura em História, variante de História da Arte pela Faculdade de Letras
da |
FICHA DE INSCRIÇÃO. Memórias do Território.doc
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Programa Memórias do Território.doc
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