[Archport] Discutir o que interessa!
Caros colegas, gostaria de lançar aqui um repto!
Antes demais permitam-me que diga o seguinte: entre tantas outras mail-lists que subscrevo esta é a que menos objectividade apresentam nas "suas" discussões. Recebemos diariamente dezenas de emails que, ao contrário de procurarem debater/resolver "questões arqueológicas", demonstram manifestações ego-centricas/narcisistas dos participantes (estou apenas a constatar um facto, pois não me esqueço que tenho livre escolha na participação ou não nesta lista), mas pensava que esse era o papel do moderador...
Aliás o facto de ainda não ter "saído" da archport deve-se essencialmente por considerar que a mesma tem um papel importante (ou poderá ter um papel importante entre a comunidade, a todos os níveis...).
Assim sendo penso que, de uma vez por todas, devemos dar importância ao que interessa. Eu vejo "imensos" email queixosos, quando em relação à precariedade que se vive na "arqueologia empresarial", mas lembro que nas reuniões sobre a Ordem ( no MNA) e Sindicato, o número de participantes era reduzido! Existe aqui algo que não está bem!?!
Vamos de uma vez por todas discutir o que interessa! Não nos podemos esquecer que todos temo opiniões diferentes, e AINDA BEM! Senão não aprendíamos!
Por isso penso que vale a pena participar-mos de forma ordenada nesta discussão. Noto que existem imensas dúvidas sobre o potencial contributo quer da ordem quer do sindicato para os problemas "laborais" na arqueologia empresarial. Assim sendo, primeiro que tudo era necessário contribuirmos um pouco para este esclarecimento!
Como temos constatado o número de empresas tem aumentado e com isso a precariedade também. A falta de pagamento aos funcionários e a qualidade do trabalho realizado têm de alguma maneira de ser "normalizados". Neste momento penso que é essencial a constituição de uma Ordem, temos de ter uma ferramenta de controlo sobre a qualidade dos trabalhos e quais as entidades que estão habilitadas a realiza-lo.
O facto de não podermos controlar/regulamentar quem pode (ou não) fazer os trabalhos (falo de empresas e arqueólogo individuais) e quais as normas de realização dos mesmos, retira qualidade e credibilidade à profissão, e mais que tudo põe em causa a salvaguarda do património.
Não nos podemos desculpar com a tutela! Todos nós sabemos a que estado "ela" chegou, temos arqueólogos que tem de disponibilizar a sua própria viatura para transportar a "tutela" do seu gabinete para o local da obra para fiscalizar!! Olha que bela fiscalização! Temos casos em que a "tutela" parece estar acima da lei, e por isso, as autorizações são concedidas segundo critérios pessoais. Temos arqueólogos que têm relatórios pendentes desde 1984! E que continuam a ter autorizações para escavar!!
Temos licenciados que após 3/4 anos de estudo e formação, "têm" de ter 2 anos de experiência, mais um mestrado, mais 2 formações, mais...mais...e só depois disso podem fazer um acompanhamento!! É ridículo!!
Era importante discutir esta questão! Corrija-me me estou errado!!
Estou farto da comodidade que atingiu a classe...é preciso fazer alguma coisa!
A não ser que queriam aqui continuar a discutir erros ortográficos e "trocar galhardetes"...se assim for...vou pregar aos peixes, como o outro...
Cumprimentos
F.P.
Ainda não percebi. Quando se executa um trabalho sem subordinação hierárquica, faz-se um relatório. Só se deve entregar o relatório contra o pagamento do que está em dívida. Não parece curial entregar um trabalho antes de ser pago. Admite-se, como para a construção civil, que o empregador (ou melhor, quem contrata) só pague 90%, ficando os 10% como garantia que o trabalho corresponde ao solicitado/contratado. Claro que existem outras formulas, mas entregar tudo e ficar “a ver navios” é inocência… personificada.
Devemos TODOS escrever para a GENS, Arqueologia e Património Lda: (http://gensarqueologia.webatu.com/)
Gensarqueologia,Lda
Av.Calouste Gulbenkian,81-3ºDto
3000 Coimbra
Gensarqueologia@hotmail.com
Tel.962229361 – 962977398
Talvez aprenda…
Cumprimentos
Ricardo Charters d’Azevedo
Date: Thu, 17 Nov 2011 18:47:59 +0000
From: Luis Manuel Dinis Fernandes <lmalhao@gmail.com>
Subject: [Archport] Esclarecimento
To: Archport <Archport@ci.uc.pt>
Message-ID:
<CABqRhhYzFq+04z5FX=274FPWmR1z1Vq271=UX17Xipa59Bmqcg@mail.gmail.com" target="_blank">CABqRhhYzFq+04z5FX=274FPWmR1z1Vq271=UX17Xipa59Bmqcg@mail.gmail.com>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Boa tarde. Venho por este meio, à semelhança de um caso anterior, manifestar publicamente a situação de falta de pagamento de honorários por parte de uma empresa de Arqueologia denominada GENS, Arqueologia e Património Lda. A diferença do dito caso anterior é que a remuneração está em atraso desde Abril de 2011. Desde essa data tenho tido dificuldade em manter a minha contabilidade pessoal em dia porque parece que existem pessoas nesta área que não tem despesas e sobrevivem sem necessidade de comer, deslocar-se e abrigar-se durante a prestação dos mesmos na nossa área. Como no caso anterior, a GENS não me atende o telefone (porque é
chato...) não responde a emails, nem dá qualquer sinal de boa fé que pretende liquidar essa quantia, indicando que ainda não recebeu do empreiteiro os valores necessarios para tal. Lamento desde já se esta mensagem afecta alguém (o que duvido, dado que não sou caso único), mas pelos vistos não existe outra forma de lidar com certos assuntos senão em praça pública.
Cordiais Cumprimentos
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Luis Fernandes
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