Discordo da tua observação. Aliás, a resolução do aumento da jornada de trabalho diária em meia hora era matéria da competência exclusiva da Assembleia da República e não das estruturas sindicais. Em contrapartida foram instituídas novas regras laborais, como a redução do número de férias, a eliminação de quatro feriados e a redução do valor pago aos trabalhadores nos feriados e nas horas extraordinárias.
Ana Catarina
Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:Cara Ana Catarina,
Discordo em absoluto dessa afirmação. Aliás, lembremos a Greve Geral anterior, quando a proposta do Governo em aumentar a jornada de trabalho diária em meia hora acabou por cair em virtude - não duvidemos - da força da contestação que se gerou.
Neste momento já há gente com fome e sem dinheiro para ir a tratamentos de saúde - mesmo oncológicos (!) - não me parece que seja isso que assuste quem comanda as opções políticas actuais...
Cumprimentos,
Ana Mesquita
No dia 21 de Março de 2012 21:06, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
A greve geral não vai mudar nada!
Se quiserem ter um impacto maior façam greve geral de fome durante 7 dias.
Com isto chama-se mais a atenção da sociedade civil, para as nossas reivindicações.
Ana Catarina
Citando Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>:Claro que os arquólogos não vão todos aderir à Greve Geral.
A arqueologia, como profissão, é uma estrutura vertical estratificada. Reúne arqueólogos patrões e assalariados. Não é de esperar que os patrões façam greve.A Greve Geral de amanhã foi convocada por uma central sindical. Certo. Mas não passa a ser propriedade sua, nem pode por isso excluir ninguém.Eu não sou um profissional da arqueologia. Nem sou filiado na CGTP, nem no PCP.Mas vou estar na rua com os grevistas e outros que lá se ajuntarem.Não vou estar apenas a reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais arqueólogos. Vou estar como indignado e revoltado contra a obscenidade em que se transformou a minha pátria.Eu tenho sessenta e um anos. Não sei ainda quem convocou o movimento de Maio de 1968. Mas eu estava lá.Por isso, pouco me interessa quem convocou a Greve Geral.Em aditamento ao comentário histórico de Rui Costa Pinto, uma observação: Há um ano atrás, muitos dos que agora se opõem à greve, pretendiam juntar um milhão na Avenida da Liberdade. O que mudou? Apenas a cor do dinheiro.Abraço! E em frente, Companheiros.
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Manuel de Castro Nunes
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