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Re: [Archport] Greve Geral.

To :   Marco Valente <marcopvalente@gmail.com>
Subject :   Re: [Archport] Greve Geral.
From :   Pedro Carlos <naftastribe@gmail.com>
Date :   Tue, 27 Mar 2012 20:02:05 +0100

Ao que isto chegou...

Se o ataque não fosse tão pessoal seria algum guião para os Gato Fedorento ...

Continuem assim que o patrão agradece ...

aliás...não serão estes comentários de algum(s) patrões ressabiados????

VIVA O STARQ !!!!!!!!!!!!!!!

No dia 27 de Março de 2012 19:47, Marco Valente <marcopvalente@gmail.com> escreveu:
Bom comentário Professor Dias Diogo
De facto o "mundo" da Arqueologia é cada vez mais surreal.
A caça às bruxas dos Edgar Hover's de trazer por casa (Santa Comba
Dão), continua...
E agora, se me dão licença, este comunista tem de ir "comer algumas
criancinhas", que o pequeno almoço já lá vai...

Post Scriptum - Não mais voltarei a comentar argumentos bacocos e
execráveis de quem não pode com os trabalhadores que se unem em torno
de um Sindicato e em defesa dos seus legítimos direitos Humanos e
laborais
Sem mais de momento, com os meus melhores cumprimentos
Marco Valente

2012/3/27, Ana Rita <arita520@gmail.com>:
> Para além de promiscuidade, há uma clara ligação dos futuros membros do
> Sindicato à SGTP.
> Até a Ana Mesquita está ligada à SGTP e ao Partido Comunista Português.
>
> Querendo usar o Sindicato como forma de ganharem um almejado lugar no PCP
> ou BE.
>
> Trata-se de ganhar por meios de manifestações ou greves aquilo que não
> conseguiram nas últimas eleições eleitorais..
>
>
> Esta última greve geral foi mais uma tentativa de afirmação do Sr. Arménio
> Santos, do que uma greve geral para defender os interesses dos
> trabalhadores.
> E não me vou sindicalizar, porque eu não estou para pagar ordenados a
> malandros. As pessoas que estão à frente a inter-sindical não passam de
> senhores nomeados do partido comunista português para a central sindical
> Será que estes senhores querem ver as mesmas cenas que se vêm na Grécia. Se
> calhar é isso que queriam, mas o povo português nunca foi obtuso e é mais
> inteligente do que a central sindical
> É impressionante como é que o Sr. Arménio Santos chama à greve um
> investimento, quando se devia preocupar com o futuro dos portugueses.
>
> No dia 27 de Março de 2012 11:59, Ana Mesquita
> <isis.ankh@gmail.com>escreveu:
>
>> Caríssimos,
>>
>>
>> Em primeiro lugar, o GTPS não convocou nem pode convocar quaisquer greves.
>> Não é da sua competência. Apenas fez um apelo à participação e nunca
>> convocou, como é óbvio, greves sucessivas. Isso é confundir as pessoas.
>>
>>
>> Ponto dois, ninguém é obrigado a pertencer a qualquer sindicato, havendo
>> também liberdade sindical. A excelente adesão registada na Assembleia
>> Constituinte prova que os trabalhadores do sector querem organizar-se e
>> consideram que vale a pena lutar pelos seus direitos. Mesmo que lhes
>> tentem
>> dizer que não, que não vale a pena, que não há nada a fazer. Facto é que
>> unidos serão sempre mais fortes do que cada um por si.
>>
>>
>> Ninguém diz que as empresas de arqueologia não tenham as suas
>> dificuldades. Claro que muitas delas têm. Mas têm ao seu dispor formas de
>> organização própria, não podendo impedir que os trabalhadores façam o
>> mesmo. O diálogo entre uns e outros é um dos pressupostos da própria
>> constituição do Sindicato, que também para isso serve.
>>
>>
>> O que arrasta empresas para a ruína é, em geral, a sua fraca estruturação,
>> débil profissionalização e inexistência de quadros de pessoal estáveis,
>> qualificados e em permanente actualização, com formação profissional
>> apropriada *in-job*. A arqueologia não é diferente, bem pelo contrário.
>>
>>
>> Quanto ao Sindicato ser um trampolim para qualquer outra coisa…
>> convenhamos que, nessa óptica, qualquer instituição, clube, associação ou
>> seja lá o que for também o podem ser. Mexem com pessoas, tornam outras
>> pessoas conhecidas pelo seu trabalho... E daí é legítimo inferir que
>> qualquer tipo de amadorismo, voluntariado ou activismo é um trampolim
>> político? Isso é atiçar fantasmas falsos.
>>
>>
>> Depois surgem argumentos um pouco estranhos, quando se alega que quem faz
>> greve tem, na sua maioria, o dia pago. Revelador de grande desconhecimento
>> da realidade. Já os fundos de Greve são pagos pelos próprios trabalhadores
>> e descontados das suas contribuições para os Sindicatos que entendem ter
>> esse fundo.
>>
>>
>>  Que me lembre, quanto aos trabalhadores do Metro de Lisboa, a
>> administração entrou em incumprimento do Acordo de Empresa no pagamento do
>> trabalho extraordinário e começou a pagar menos do que o acordado. Os do
>> Metro do Porto nem direito a pagamento de horas extra têm.
>>
>>
>> Se há quem queira uma Ordem, é livre de a fazer. Tal como outros se
>> organizaram para fazer um Sindicato.
>>
>>
>> *Colegas, apelo a que esta discussão prossiga off-list, de forma a não
>> saturar de mensagens os restantes elementos da Archport, apesar da
>> discussão política ser um hábito saudável e democrático. Terei todo o
>> gosto
>> em prosseguir a conversa com quem assim o entender. Saúdo todos os que de
>> forma bem-intencionada participaram nesta troca de ideias.*
>>
>>
>> Um bem-haja a todos,
>>
>>
>>
>> Ana Mesquita
>>
>>
>> No dia 27 de Março de 2012 09:54, joão pereira
>> <trainzeiro@gmail.com>escreveu:
>>
>>> Boa resposta
>>>
>>> No dia 26 de Março de 2012 12:30, Ana Mesquita
>>> <isis.ankh@gmail.com>escreveu:
>>>
>>>> Cara Ana Catarina,
>>>>
>>>>
>>>> Não respondi antes devido aos trabalhos de preparação e participação na
>>>> Assembleia Constituinte do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia.
>>>>
>>>> No entanto, as notícias que enviou vêm precisamente no sentido de
>>>> esclarecer que não é pela retirada de férias ou pontes que os problemas
>>>> se
>>>> resolvem. Se os portugueses já trabalham mais tempo, mais horas diárias,
>>>> e
>>>> a produtividade é baixa, então temos que ver onde está o problema.
>>>>
>>>> E o problema está, mais uma vez, na aposta em políticas de retirada de
>>>> direitos e não de crescimento e estímulo económico. Se fosse pelo tempo
>>>> de
>>>> trabalho, Portugal era campeão da produtividade! Mas não é. Não é porque
>>>> desde há anos se "investe" no abate da indústria produtiva, em vez de se
>>>> apostar na sua modernização (segundo os relatórios internacionais, esse
>>>> é
>>>> um dos maiores problemas da produtividade nacional - o parque industrial
>>>> obsoleto).
>>>>
>>>> E que produtividade podemos nós exigir à força de chicote e baixos
>>>> salários? Que motivação têm trabalhadores permanentemente com a corda na
>>>> garganta devido à precariedade, trabalho não remunerado e progressiva
>>>> perda
>>>> de direitos sociais? Faz lembrar aquela letra da música do Fausto, o
>>>> Comboio Malandro:
>>>>
>>>> "Mas espera só
>>>> quando esse comboio malandro descarrilar
>>>> e os branco chamar os preto
>>>> p´ra empurrar
>>>> eu vou... mas não empurro
>>>>
>>>> Nem com o chicote
>>>> finjo só que faço força
>>>> comboio malandro
>>>> você vai ver só o castigo
>>>> vai dormir mesmo no meio do caminho!"
>>>>
>>>> Se a escravatura foi abolida enquanto fundamento do sistema económico,
>>>> foi, não só mas também, pelo défice produtivo. Cada vez mais estudos
>>>> comprovam que a falta de condições salariais, sociais, etc., contribuem
>>>> para a desmotivação dos trabalhadores e para a quebra de produtividade.
>>>> Portanto, seguindo este caminho, só estamos a andar para trás e a
>>>> agravar
>>>> os nossos problemas.
>>>>
>>>> A propósito disto tudo, recomendo, caso não tenha tido a oportunidade de
>>>> ver, a Grande Reportagem de ontem na SIC, que fazia o comparativo da
>>>> realidade alemã com a portuguesa. Os portugueses a trabalharem mais
>>>> horas,
>>>> sem tempo para estar com a família, com menos comodidades e salários
>>>> incomparavelmente mais baixos, face a um custo de vida mais alto em
>>>> Portugal (confesso que achei este último aspecto da reportagem algo
>>>> surpreendente). Dá que pensar.
>>>>
>>>> Cumprimentos,
>>>>
>>>> Ana Mesquita
>>>>
>>>> No dia 23 de Março de 2012 20:25, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
>>>>
>>>>>  Cara Ana Mesquita,
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Muito obrigado pelo envio de notícias. Mas, eu enviarei notícias
>>>>> actuais sobre a nossa má situação relativamente à pouca produtividade e
>>>>> onde nos mostra que Portugal é o sexto país mais generoso em termos de
>>>>> férias.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> *Portugal é o sexto país da UE com menos produtividade no trabalho*
>>>>>
>>>>> O nível de produtividade em Portugal está abaixo da média dos 27 países
>>>>> da União Europeia, indicam dados hoje revelados pelo Eurostat.
>>>>>
>>>>> *Irlanda, Holanda e Áustria são os três países mais produtivos da UE,
>>>>> dizem os números do Eurostat, retirados de um relatório referente a
>>>>> 2010
>>>>> sobre a competitividade dos Estados-membros, realizado com o intuito de
>>>>> melhorar o indicador e a competitividade da UE "como um todo".*
>>>>>
>>>>> *Estónia, Lituânia, Roménia, Letónia e Bulgária são os países que se
>>>>> situam atrás de Portugal na lista hoje revelada, que mede o valor
>>>>> acrescentado bruto por trabalhador do setor industrial.*
>>>>>
>>>>> *Portugal, diz o Eurostat, beneficiaria com o reforço dos esforços nas
>>>>> áreas da investigação e da inovação, feitos tendo por base uma política
>>>>> integrada de fomento do empreendedorismo*.
>>>>>
>>>>> In Diário económico, 14 de Outubro de 2011
>>>>>
>>>>>
>>>>> Portugal entre os países do euro com mais férias
>>>>>
>>>>> *Entre feriados e férias pagas, os portugueses têm, em média, por ano,
>>>>> 35 dias úteis de descanso.*
>>>>>
>>>>> Segundo um estudo da consultora Mercer, os trabalhadores nos países da
>>>>> Europa Ocidental têm, em média, direito, por lei, ao mais elevado
>>>>> número de
>>>>> dias de férias pagas.
>>>>>
>>>>> Neste capítulo, o Reino Unido e a Polónia são os mais generosos, com os
>>>>> seus trabalhadores a terem, por ano, um mínimo de 28 e 26 dias de
>>>>> férias,
>>>>> respectivamente.
>>>>>
>>>>> Portugal figura também no topo desta classificação, dado que de acordo
>>>>> com a Lei Laboral os trabalhadores portugueses têm direito a um mínimo
>>>>> de
>>>>> 22 dias de férias pagas. Além disso, se a esses dias se juntar mais 13
>>>>> dias
>>>>> de feriados, em média, por ano, os trabalhadores portugueses têm 35
>>>>> dias de
>>>>> descanso.
>>>>>
>>>>> Isto significa que, de acordo com os dados compilados pela Mercer,
>>>>> Portugal é o sexto país mais generoso da zona euro e o oitavo da Europa
>>>>> Ocidental.
>>>>>
>>>>> No espaço da moeda única, Portugal é apenas superado, em termos de
>>>>> total de dias úteis de descanso, pela Áustria, Malta, Grécia, Espanha e
>>>>> França. No canto oposto estão os trabalhadores filipinos e tailandeses
>>>>> que,
>>>>> por lei, têm apenas direito a cinco e seis dias de férias,
>>>>> respectivamente.
>>>>>
>>>>> Em pior situação estão também as pessoas que trabalham a América do
>>>>> Norte: se no Canadá, entre dias de férias pagas e feriados, os
>>>>> trabalhadores têm apenas 19 dias de descanso por ano, nos EUA a Lei não
>>>>> obriga ao pagamento dos dias de férias. Contudo, a Mercer refere que
>>>>> "embora as políticas de férias variem muito, muitas empresas oferecem
>>>>> três
>>>>> semanas de férias após cinco a dez anos de serviço."
>>>>>
>>>>> Para Tiago Borges, responsável pelo departamento de estudos da Mercer,
>>>>> "com aumentos salariais congelados e muitas vezes abaixo da taxa de
>>>>> inflação, as empresas procuram outras formas de motivar os seus
>>>>> trabalhadores. Flexibilidade no trabalho e um bom equilíbrio entre a
>>>>> vida
>>>>> profissional e a vida pessoal ajudam a aumentar o empenho do
>>>>> colaborador
>>>>> quando os instrumentos financeiros habituais não estão disponíveis".
>>>>>
>>>>> Ao nível do número de feriados a Mercer destaca a Colômbia como sendo o
>>>>> país com maior número de feriados (18) e o México com o menor (sete).
>>>>>
>>>>> Diário Económico, 13 de Dezembro de 2011
>>>>>
>>>>> E veja os relatórios do Eurostat desta semana:
>>>>>
>>>>>
>>>>> http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/product_results/search_results?mo=containsall&ms=productivity&saa=&p_action=SUBMIT&l=us&co=equal&ci=,&po=equal&pi=,&gisco=exclude
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Cumprimentos,
>>>>>
>>>>> Ana Catarina
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
>>>>>
>>>>> «*Portugal é o país europeu onde se trabalha mais horas, com e sem
>>>>> vencimento, por dia.* Em média, os portugueses trabalham no total
>>>>> cerca de 8 horas e 47 minutos todos os dias, ocupando o terceiro lugar
>>>>> no
>>>>> ‘ranking' dos países da OCDE. Para além disso, ainda a nível europeu,
>>>>> *os
>>>>> portugueses são os que mais horas diárias trabalham sem vencimento*,
>>>>> com cerca de 3 horas e 53 minutos. Um volume de trabalho que representa
>>>>> *53% do PIB nacional* e que nos classifica em quarto lugar da tabela
>>>>> da OCDE. São estas algumas das principais conclusões do último estudo
>>>>> da
>>>>> Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o
>>>>> ‘Society
>>>>> at a Glance'.»
>>>>>
>>>>> *In* Económico, *13/04/11*
>>>>>
>>>>> «Numa análise aos dados comparativos, as estatísticas da OCDE e do
>>>>> Eurostat mostram uma realidade bem diferente daquela que Merkel
>>>>> sublinhou.
>>>>> *A média da idade de reforma em Portugal é superior à da Alemanha*[...]
>>>>> As mesmas estatísticas indicam ainda que
>>>>> *são os alemães que têm mais dias de férias por ano*: o mínimo legal é
>>>>> de 20 dias úteis, mas a grande parte dos contratos é regulada por
>>>>> acordos
>>>>> colectivos que prevêem entre 25 e 30 dias de férias, chegando mesmo a
>>>>> ultrapassar este marco.»
>>>>>
>>>>> *In* Económico, *19/05/11*
>>>>>
>>>>> *Com pontes incluídas*, somos os que mais trabalhamos em média e temos
>>>>> mais horas sem remuneração. Esse argumento cai por terra. Na actual
>>>>> conjuntura económica, perderemos muito mais com opções políticas que
>>>>> apenas
>>>>> apontam para medidas de contracção da economia, ignorando qualquer
>>>>> medida
>>>>> de crescimento, do que com qualquer greve que se realize. A receita foi
>>>>> aplicada na Grécia e teve os resultados que teve. Se queremos ir pelo
>>>>> mesmo
>>>>> caminho, vamos bem. Se não queremos, há que o demonstrar de algum modo.
>>>>>
>>>>> As horas que trabalhamos a mais sem receber cobrem quaisquer
>>>>> "prejuízos" de qualquer greve. Ou mesmo de várias.
>>>>>
>>>>> Cumprimentos,
>>>>>
>>>>>
>>>>> No dia 22 de Março de 2012 20:18, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
>>>>>
>>>>>>  Cara Ana Mesquita,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Em termos de dias de férias Portugal tem 22 dias por ano, bem menos
>>>>>> tem a Noruega (21), Itália (20), a Bélgica (20), a Alemanha (20), o
>>>>>> Chipre
>>>>>> (20), a Holanda (20) e a Suíça (20 – curioso que 65, 5 % dos suíços
>>>>>> rejeitou o aumento do número de férias no referendo realizado neste
>>>>>> mês).
>>>>>>
>>>>>> Ver relatório da Mercer : http://www.mercer.com/press-releases/1439520
>>>>>>
>>>>>> Quanto a feriados, tirando 4 ficamos com 9 dias, ou seja, o mesmo que
>>>>>> a Alemanha, Espanha e Bélgica. Já o Reino Unido tem 8 dias. Mas o
>>>>>> problema
>>>>>> de Portugal não são os feriados, são sim as pontes que se fazem,
>>>>>> levando a
>>>>>> uma enorme perda de dinheiro (cerca de 629 milhões de euros por ano.)
>>>>>>
>>>>>> Por outro lado, na atual conjuntura económica perdemos mais com esta
>>>>>> greve do que aquilo que ganhamos, ou seja, nada.
>>>>>>
>>>>>> Não me alongarei mais.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Cumprimentos,
>>>>>>
>>>>>> Ana Catarina
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
>>>>>>
>>>>>> Cara Ana Catarina,
>>>>>>
>>>>>> Nem eu disse que essa competência era das centrais. Mas se os
>>>>>> trabalhadores e as suas organizações sindicais tivessem ficado
>>>>>> caladas, sem
>>>>>> dúvidas que essa medida teria sido implementada. Quanto à instituição
>>>>>> de
>>>>>> novas regras, acho extraordinário que se ignore que também elas
>>>>>> estavam
>>>>>> previstas... no trabalho, mas também na saúde, educação, habitação,
>>>>>> etc.
>>>>>>
>>>>>> Mas podemos sempre recorrer à história para nos lembrar como os
>>>>>> trabalhadores foram conquistando direitos ao longo dos séculos. Aliás,
>>>>>> a
>>>>>> mais antiga greve registada, ocorrida no Egipto, comprova precisamente
>>>>>> que
>>>>>> os trabalhadores têm algo a ganhar com este tipo de medida - ou, pelo
>>>>>> menos, a não perder, defendendo os seus direitos.
>>>>>>
>>>>>> Curiosamente, todas essas medidas de cortes que referiste ainda dão
>>>>>> mais força à necessidade de se dizer não a esta política em curso. A
>>>>>> greve
>>>>>> é uma das formas, não a única, mas é uma forma válida. Ainda a 11 de
>>>>>> Fevereiro, os trabalhadores de Arqueologia estiveram na rua em
>>>>>> manifestação. Estão, neste momento, a tentar construir o seu Sindicato
>>>>>> para
>>>>>> melhor defenderem os seus direitos.
>>>>>>
>>>>>> Não me alongarei mais.
>>>>>>
>>>>>> Cumprimentos,
>>>>>>
>>>>>> Ana Mesquita
>>>>>>
>>>>>> No dia 21 de Março de 2012 22:12, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
>>>>>>
>>>>>>>  Discordo da tua observação. Aliás, a resolução do aumento da
>>>>>>> jornada de trabalho diária em meia hora era matéria da competência
>>>>>>> exclusiva da Assembleia da República e não das estruturas sindicais.
>>>>>>> Em
>>>>>>> contrapartida foram instituídas novas regras laborais, como a
>>>>>>> redução do número de férias, a  eliminação de quatro feriados e a
>>>>>>> redução
>>>>>>> do valor pago aos trabalhadores nos feriados e nas horas
>>>>>>> extraordinárias.
>>>>>>>
>>>>>>> Ana Catarina
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
>>>>>>>
>>>>>>> Cara Ana Catarina,
>>>>>>>
>>>>>>> Discordo em absoluto dessa afirmação. Aliás, lembremos a Greve Geral
>>>>>>> anterior, quando a proposta do Governo em aumentar a jornada de
>>>>>>> trabalho
>>>>>>> diária em meia hora acabou por cair em virtude - não duvidemos - da
>>>>>>> força
>>>>>>> da contestação que se gerou.
>>>>>>>
>>>>>>> Neste momento já há gente com fome e sem dinheiro para ir a
>>>>>>> tratamentos de saúde - mesmo oncológicos (!) - não me parece que seja
>>>>>>> isso
>>>>>>> que assuste quem comanda as opções políticas actuais...
>>>>>>>
>>>>>>> Cumprimentos,
>>>>>>>
>>>>>>> Ana Mesquita
>>>>>>> No dia 21 de Março de 2012 21:06, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>>>  A greve geral não vai mudar nada!
>>>>>>>>
>>>>>>>> Se quiserem ter um impacto maior façam greve geral de fome durante 7
>>>>>>>> dias.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Com isto chama-se mais a atenção da sociedade civil, para as nossas
>>>>>>>> reivindicações.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Ana Catarina
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Citando Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>:
>>>>>>>>
>>>>>>>> Claro que os arquólogos não vão todos aderir à Greve Geral.
>>>>>>>> A arqueologia, como profissão, é uma estrutura vertical
>>>>>>>> estratificada. Reúne arqueólogos patrões e assalariados. Não é de
>>>>>>>> esperar
>>>>>>>> que os patrões façam greve.
>>>>>>>> A Greve Geral de amanhã foi convocada por uma central sindical.
>>>>>>>> Certo. Mas não passa a ser propriedade sua, nem pode por isso
>>>>>>>> excluir
>>>>>>>> ninguém.
>>>>>>>> Eu não sou um profissional da arqueologia. Nem sou filiado na CGTP,
>>>>>>>> nem no PCP.
>>>>>>>> Mas vou estar na rua com os grevistas e outros que lá se ajuntarem.
>>>>>>>> Não vou estar apenas a reivindicar melhores condições de trabalho
>>>>>>>> para os profissionais arqueólogos. Vou estar como indignado e
>>>>>>>> revoltado
>>>>>>>> contra a obscenidade em que se transformou a minha pátria.
>>>>>>>> Eu tenho sessenta e um anos. Não sei ainda quem convocou o movimento
>>>>>>>> de Maio de 1968. Mas eu estava lá.
>>>>>>>> Por isso, pouco me interessa quem convocou a Greve Geral.
>>>>>>>> Em aditamento ao comentário histórico de Rui Costa Pinto, uma
>>>>>>>> observação: Há um ano atrás, muitos dos que agora se opõem à greve,
>>>>>>>> pretendiam juntar um milhão na Avenida da Liberdade. O que mudou?
>>>>>>>> Apenas a
>>>>>>>> cor do dinheiro.
>>>>>>>> Abraço! E em frente, Companheiros.
>>>>>>>>
>>>>>>>> --
>>>>>>>> Manuel de Castro Nunes
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> _______________________________________________
>>>>>>>> Archport mailing list
>>>>>>>> Archport@ci.uc.pt
>>>>>>>> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>>>>>>>>
>>>>>>>
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>>>> Archport mailing list
>>>> Archport@ci.uc.pt
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Pedro Carlos


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