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[Archport] Trabalhos em torno da Arqueologia e Paleontologia em Angola.

To :   Archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Trabalhos em torno da Arqueologia e Paleontologia em Angola.
From :   António Correia <avantecomuna@iol.pt>
Date :   Thu, 29 Mar 2012 19:06:32 +0100

O Doutor António Olímpio Gonçalves, da Universidade Agostinho Neto, em  Angola admitiu que os trabalhos em torno da arqueologia e paleontologia no país ainda requerem muitos estudos, daí a necessidade da formação de mais quadros para essas áreas, quer em Angola quer no exterior, através de acordos de cooperação.



Luanda – O chefe de departamento de geologia da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (UAN), António Olímpio Gonçalves, afirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, que os níveis de pesquisas registados nos últimos tempos na área de paleontologia, em Angola, vão permitir brevemente a criação de um centro de geociências, para um estudo minucioso dos fósseis descobertos e formação geológica.
 
No centro de geociências serão montados laboratórios e outros meios que vão facilitar os trabalhos que actualmente são feitos no exterior do país, de acordo com António Gonçalves, em entrevista à Angop e ao Jornal de Angola no final da apresentação e entrega do mosassauro, que foi descoberto em 2005 na região do Bentiaba, província do Namibe.
 
“Temos laboratórios paleontológicos para estudos de menor escala, mas na escala maior, isto para identificar a idade e para outros pormenores, ainda não temos, visto que os trabalhos ainda são feitos no exterior”, admitiu António Gonçalves.
 
Afirmou que Angola tem um potencial de fósseis animais e que estudos e pesquisas serão intensificados ao longo da zona costeira.
 
Vestígios foram encontrados, para além do Namibe onde existe uma abundância de espécies fósseis, nas províncias de Luanda, Cabinda, Bengo e em Catoca (Lunda Sul), esta última onde foi descoberta pele de dinossauro.
 
No quadro da implementação do projecto “Paleo-Angola” coordenado pela Universidade Agostinho Neto, os trabalhos de pesquisas são feitos por especialistas nacionais num total de quatro e outros tantos de Portugal, Holanda, Estados Unidos da América e da Noruega.
 
“O número de quadros ainda é insuficiente, mas novos quadros estão a ser formados a nível da universidade para que possam também ajudar na implementação dessas pesquisas a nível da paleontologia e outras áreas do saber”, disse.
 
Acrescentou que o pessoal envolvido no referido projecto é apoiado pelo Executivo de Angola, através da UAN, bem como pelos países que apoiam a iniciativa.
 
Admitiu que os trabalhos em torno da arqueologia e paleontologia no país ainda requerem muitos estudos, daí a necessidade da formação de mais quadros para essas áreas, quer em Angola quer no exterior, através de acordos de cooperação.
 
Já no que concerne às políticas de pesquisas geológicas, considerou Angola ser ainda “virgem” neste campo, mas que trabalhos de investigação nesta vertente também atingem níveis satisfatórios, empreendidos por nacionais e estrangeiros.
 
Com esses passos dados, a Universidade Agostinho Neto, com o apoio dos seus parceiros, vai reconstruindo o sistema paleontológico de todas as espécies que existiram há mais de 60 a 65 milhões de anos, isto para se compreender a dinâmica que existiu nos tempos idos.
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Saúde e fraternidade,
António Correia
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