Como bem expresso por Manuel Castro Nunes é muito mais que uma discussão sobre interdisciplinaridade, mas sim a tentativa de nos afirmarmos como ciência autónoma detentora de técnicas e métodos específicos, que se acreditam serem dominados essencialmente por doutorados em Arqueologia. Não estava cá há trinta anos, mas estarei nos próximos trinta e pretendo dignificar a nossa profissão como puder. A Arqueologia é Arqueologia e continuará a ser Arqueologia. O ponto de vista de um arqueólogo é e tem necessariamente de ser diferente do ponto de vista de um Historiador (posso dizê-lo com toda a certeza pois recebi, na mesma Faculdade, por sinal a FCSH, as duas formações). A Arqueologia não pode sentir-se uma ciência menor nem aceitar imposições de outros ramos científicos. Quanto muito colaborações. Quanto à sua pergunta Manuel sobre "Que benefícios pessoais ou de grupo poderão ser retirados de tal situação?" 1+1 ainda são 2. Perante estes acontecimentos é de todo o interesse à classe arqueológica que todos quantos puderem se manifestem dando apoio a quem por todos nós deu a cara, simpatize-se ou não com o indivíduo, que levantou a voz contra despotismos académicos e foi alvo de represálias institucionais. Tânia Manuel Casimiro |
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