Não fui nem sou aluno da FCSH da UNL. Não sou amigo,
não privo e não me relaciono com nenhum dos envolvidos no acesso debate dos
últimos dias. Mas como estou de alguma forma ligado à arqueologia, tenho seguido
através da archport a discussão em que se envolveram muitos estudantes de
arqueologia, arqueólogos encartados e apenas curiosos e/ou amigos.
E foram tantas as insanidades e os disparates que li, que resolvi intervir. Assim: 1. Os concursos para professor auxiliar de Arqueologia
Medieval e de Arqueologia Moderna foram concursos públicos e legais abertos a
todos os que estivessem em condições legais de o fazer. Os respectivos editais
foram publicados em Diário da República e podem ser consultados em: http://www.unl.pt/docente/concursos-1/edital1253-2011.pdf e http://dre.pt/pdf2sdip/2012/01/020000000/0345003450.pdf 2. Só por má fé se pode dizer que os Júris não
integram especialistas na área para que abriram os concursos. Uma simples busca
na NET http://www.medinaelvira.org/doc/CVMALPICA.pdf permite verificar que, por exemplo o professor
Malpica Cuello é efectivamente um arqueólogo, aliás respeitadíssimo, e com uma
vasta obra em arqueologia. O Professor Juan Antonio Castillo é também um
arqueólogo.No seu curriculum, também consultável on line, pode ler-se: “Profesor Titular de Arqueología en el
Departamento de Geografía, Prehistoria y Arqueología de la Universidad del País
Vasco, en la Facultad de Letras”. http://www.csic.ehu.es/p298-content/es/contenidos/informacion/g_emrm_investigadores/es_investi/adjuntos/Perfil_JA_Quiros.pdf.
Uma simples consulta permite verificar a extensa obra publicada no domínio da
arqueologia medieval. O Professor Iñaki Martin Viso, cujo curriculum pode
ser consultado em: http://usal.academia.edu/IñakiMart%C3%ADnViso/CurriculumVitae é especialista em território e povoamento rural
medieval, competente, parece-me, para integrar qualquer júri para professor de
arqueologia medieval. Assim, o Júri para Professor de Arqueologia medieval
intergava três arqueólogos (Armando Coelho Ferreira da Silva, Malpica Cuello,
Juan António Castillo) e dois medievalistas de reconhecido mérito, Iñaki Martin
Viso e Amélia Andrade. O mesmo se poderá dizer para o Concurso de Arqueologia
Moderna, onde participavam também Malpica Cuello e Juan António Castillo, para
além de especilistas de história moderna. Parece-me que assim que antes de falarem as pessoas
deviam informar-se melhor e não se limitarem a repetir acriticamente tudo o que
ouvem por aí. Cumprimentos |
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