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[Archport] REF: Arqueologia na FCSH

To :   manicabagau ddd <manicabagau@gmail.com>, <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] REF: Arqueologia na FCSH
From :   Alexandre <alexandre.monteiro@gmail.com>
Date :   Sat, 19 May 2012 23:38:29 +0000

Tendo o IAP uma ainda incipiente linha de investigação em arqueologia subaquática, linha essa liderada pelo Filipe Castro que, como toda a gente sabe, nem é doutorado na área nem é full professor na Texas A&M University, no INA/CMAC, e tendo em conta que temos projectos essencialmente fora do país (Austrália, Turks and Caicos, Irlanda, Grécia, Namíbia) não vejo que sombra poderemos fazer nós a quem quer que seja...

Enviado do meu HTC



De: manicabagau ddd <manicabagau@gmail.com>
Enviado: sábado, 19 de Maio de 2012 22:22
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Arqueologia na FCSH

Para não tornar isto muito secante, deixo os dados para o fim, já foram mencionados pelo Professor Mário Varela Gomes, e que muito boa gente parece não saber ou não querer ler.

Começa a ser aflitivo perceber que há muita gente que não sabe ler um texto e assim identificar o que se está a passar ou em jogo.

Desde já adianto que não insulto ou sou incorrecto com ninguém, pois apenas apresento informação que é pública.

Factos:

1)Concursos para vagas e provas de doutoramento, em que os doutorados em Arqueologia, especialmente da casa, nem cheiram a chicha.

2)Coincidências nos júris para atribuição dos tão almejados empregos do Estado.

3)Desconsideração por unidades de actuação dentro da FCSH, o CHAM, curiosamente tutelado por Professor João Costa, faz tanto parte da FCSH como o IAP...e tem lá uma catrefada de gente especialista em arqueologia subaquática que não é arqueólogo(a) e com toda a certeza pensa que um snorkel é um bolo regional austríaco.

4)Para que é que existe Arqueologia subaquática no IAP e na licenciatura de Arqueologia, se é o Centro de HISTÒRIA de Além Mar que tem mais gente formada e a mexer-se para dar na vista na área? A Arqueologia da FCSH está a meter água ou estão a meter água na Arqueologia?

5)porquê esta redundância de meios desperdiçados? Se o IAP é para se dedicar a calhaus da pré história e a seixos rolados em cerâmica islâmica se calhar ou o IAP não tem sentido de existir, ou o CHAM anda a meter a colher na sopa dos outros.

6)muita gente parece confundir a existência de doutorados em arqueologia em júris, com formados em arqueologia nesses júris, é um pouco diferente...se um júri para doutoramento em Arqueologia pode ser feito sem doutorados em Arqueologia?poder pode mas não é a mesma coisa...mega fail, por acaso não pode, raio da lei, raio dos estatutos da FCSH...

7)estimo muito o Professor João Costa, mas ele é o único responsável pelo impacto que isto terá para a FCSH, pois é responsável pelo CHAM, pelas 'contratações' para o plantel, e participa nos júris. Estamos sem dúvida perante um orientador com táctica ofensiva, que assenta numa conquista do terreno e da posse de bola, jogando com dois ou mais trincos e povoando o meio campo, e jogando muito bem para neutralizar os dois mvp (most valuable players) da equipa adversária (Arqueologia).

Com apenas 2 catedráticos, penso eu de que, a pobre Arqueologia está condenada a perder, neste jogo contra a História no campo da FCSH, pelo que os alunos de Arqueologia devem começar a pensar se não querem um departamento autónomo, já que os seus colegas não os respeitam, bem sabemos que cada vez há menos dinheiro na FCT, mas deixem-nos ser Arqueólogos.

8)Acho lamentável que os próprios alunos se demarquem disto, e estas questões devem ser levadas à próxima «sessão de esclarecimentos». Seja para um lado ou para o outro, o universo universitário tem de deixar de ser uma quinta que dá bolsas e titulaturas.

Acho lamentável que os alunos sejam sempre os últimos a saber, e que participantes como o danielpq171@hotmail.com, opinem sem se darem ao trabalho de ler a legislação que citem.

Termino dizendo que apenas coloco mais um gosto de brincadeira no assunto não para com despeito com os intervenientes, mas para aligeirar o tom, afinal o mal já está feito e há que tirar algo positivo disto.

Goste-se ou não o Professor Varela Gomes tem razão, e mesmo que não tivesse, nunca deveriamos permitir este desinvestimento na Arqueologia só porque as câmaras municipais já não estão a contratar arqueólogos de PDM ou de 'salvamento'. É lamentável a falta de doutorados em Arqueologia, penso eu de que.

_ _ _ _ _ _

 

 

DL 107/2008 de 25 de Junho

Artigo 34.º

Júri do doutoramento

1 — A tese é objecto de apreciação e discussão pública

por um júri nomeado pelo órgão legal e estatutariamente

competente da universidade.

2 — O júri de doutoramento é constituído:

a

) Pelo reitor, que preside, ou por quem dele receba

delegação para esse fim;

b

) Por um mínimo de três vogais doutorados;

c

) Pelo orientador ou orientadores, sempre que existam.

3 — Dois dos membros do júri referidos no número anterior

são designados de entre professores e investigadores

doutorados de outras instituições de ensino superior ou de

investigação, nacionais ou estrangeiras.

4 — Pode ainda fazer parte do júri especialista de reconhecida

competência na área científica em que se insere a tese.

5 — O júri deve integrar, pelo menos, três professores ou

investigadores do domínio científico em que se insere a tese.

6 — As deliberações do júri são tomadas por maioria

dos membros que o constituem, através de votação nominal

justificada, não sendo permitidas abstenções.

7 — Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais

constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva

fundamentação, que pode ser comum a todos ou

a alguns membros do júri.

aqui:

http://www.fenprof.pt/Download/FENPROF/SM_Doc/Mid_132/Doc_4031/Anexos/DL%20107%202008.pdf

Regulamentos da FCSH

http://www.fcsh.unl.pt/faculdade/servicos/legislacao-e-documentos/estatutos-da-faculdade-de-ciencias-sociais-e-humanas

5 — O júri deve integrar, pelo menos, três professores ou

investigadores do domínio científico em que se insere a tese.

(Isto são requisitos para júri de doutoramento)

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Concurso para Arqueologia Moderna:

Presid.: José Esteves Pereira (Vice-Reitor)

Vogais:

Iñaki M. Viso Doutor em História Medieval;

António Malpica Cuello Doutor em História Medieval;

Avelino F. Menezes Doutor em História Moderna e Contemporânea;

Rui Carita Silvestre Doutor em História Moderna;

João Paulo Costa Doutor em História Moderna;

Francisco Contente Domingues Doutor em História Moderna;

Pedro Almeida Cardim Doutor em História Moderna.

Os candidatos deverão ser detentores de doutoramento na área disciplinar de História ou Arqueologia, e ter experiência(...)Será dada preferência a especialista em Arqueologia da Expansão Portuguesa.

(isto são requisitos para acesso à vaga de docente)

http://www.unl.pt/docente/concursos-1/edital1253-2011.pdf

**

Pergunta-se, o Professor André, com uma licenciatura em Arqueologia é especialista em Arqueologia da expansão portuguesa?

*HABILITAÇÕES ACADÉMICAS:

· Doutorando em História, especialidade de História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sob a orientação do Prof. Doutor João Paulo Oliveira e Costa.(entretanto, doutorado)

Licenciatura em História, variante de arqueologia, concluída em 2005, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com 16 valores de média final;

Mestrado em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa (séculos XV-XVIII), concluído em 2002, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a dissertação São Nicolau de Cabo Verde. Esboço da Sua História (Séculos XV-XVIII). O júri, constituído pelo Prof. Doutor Artur Teodoro de Matos (orientador), Prof. Doutor Avelino de Freitas de Meneses, Prof. Doutora Jill Dias e Dr.ª Maria Manuel Torrão atribuiu-lhe por unanimidade a classificação de muito bom;

Licenciatura em História, ramo Científico, concluída em 1999, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com 16 valores de média final;

Curso Complementar do Ensino Secundário, área de estudos D, na Escola Secundária de Pedro Nunes, com as seguintes médias finais: 10/11º anos: 17 valores; 12º ano: 17 valores.*em

http://www.ucp.pt/site/custom/template/ucptplpopup.asp?sspageid=114&artigoID=1354&lang=

___________________________________________________________

Concurso para Arqueologia Medieval

Presid.: José Esteves Pereira (Vice-Reitor)

Vogais:

Iñaki M. Viso Doutor em História Medieval;

António Malpica Cuello Doutor em História Medieval;

Juan Antonio Q.Castillo Doutor em História;

Armando C. F. da Silva Doutor em Arqueologia;

João Paulo Costa Doutor em História Moderna;

Amélia Aguiar Andrade Doutora em História Medieval.

Os candidatos deverão ser detentores de doutoramento na área disciplinar de História ou Arqueologia, e ter experiência(...)Será dada preferência a especialista em Arqueologia Medieval Cristã.

http://www.unl.pt/docente/concursos-1/edital105-2012.pdf

a)Antonio Malpica Cuello

Dpto. de Historia Medieval y CC.TT.HH. Facultad de Filosofía y Letras, Campus

universitario de Cartuja. Universidad de GRanada

Licenciado en Filosofía y Letras, sección de Geografía e Historia (1968-1973).

Universidad de

GRANADA.

Memoria de Licenciatura, dirigida por el Dr. D. Miguel Gual Camarena, leída en octubre de

1973, calificada con «Sobresaliente por unanimidad». Universidad de GRANADA.

Tesis doctoral, dirigida por el Dr. D. José Muñoz Pérez, leída en junio de 1978, calificada con

«Sobresaliente cum laude» y premio extraordinario. Universidad de GRANADA.

É doutorado em História ou Arqueologia?

b)Juan Antonio Quirós Castillo (Oviedo, 1968)

Profesor Titular de Arqueología en el Departamento de Geografía, Prehistoria

y Arqueología de la Universidad del País Vasco, en la Facultad de Letras.

Licenciado (1991) y doctor (1998) en Historia por la Universidad de Oviedo, se

ha formado en Arqueología

c)Armando Coelho Ferreira da Silva

Armando Coelho é professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, instituição onde se licenciou em História (1974), se doutorou no ramo de Letras, especialidade de Pré-História e Arqueologia (1987), e obteve o título de agregado em História (1994)[1][2][3].

Especializado em Proto-História, as suas obras são uma referência para o estudo da Idade do Ferro peninsular.

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Pergunta-se, é impressão minha ou há nomes que se repetem nos dois concursos?

Faz-xe já um 3x3:

Iñaki M. Viso Doutor em História Medieval;

António Malpica Cuello Doutor em História Medieval;

João Paulo Costa Doutor em História Moderna

Repetem-se nos dois concursos para a vagazinha de docente.

Bem sabemos que as àreas de Medieval e Moderna se tocam, mas não acham este companheirismo enternece.Sim, bem sei que são apenas provas para integrar uma vaga e nada auferem sobre a competência curricular, mas ainda assim...

Se calhar os professores Gomes têm razão?

À mulher de César...

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Mestre José António Bettencourt

Bolseiro de Doutoramento da FCT

Domínio de Especialização: Arqueologia Subaquática - CHAM

Alexandra Pelúcia Doutora em História Moderna;

André Teixeira Doutor em História Moderna;

Francisco Contente Domingues Doutor em História Moderna.

Para que é que existe o IAP, se é o CHAM que vai tratar da arqueologia snorkeliana?

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Mestre Tiago Fraga

Investigador

Domínio de Especialização: Arqueologia Subaquática; Construção Naval - CHAM

Para que é que existe o IAP, se é o CHAM que vai tratar da arqueologia snorkeliana?

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Mestre Patrícia Carvalho

Bolseira de Doutoramento da FCT

Domínio de Especialização: Arqueologia Subaquática - CHAM

Para que é que existe o IAP, se é o CHAM, com esta sereia que vai tratar da arqueologia debaixo de água?

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