[Archport] REF: Arqueologia na FCSH

[Alexandre <alexandre.monteiro@gmail.com>]

O problema não está no professor Jorge Custódio, que é um excelente professor, um excelente arqueólogo e um excelente investigador.

O problema, caro aluno indignado, na muito pessoal opinião de quem fez as cadeiras de arqueologia industrial de licenciatura e mestrado com este professor e que ouviu muitas outras opiniões dos seus colegas alunos, é duplo: por um lado reside na mentalidade tacanha que considera que a arqueologia industrial, por ser "de ontem" não é "arqueologia". Por outro lado, radica no facto de a maior parte dos alunos não estar, de facto, habituada a uma exigência normal (haveriam de ir para engenharia que logo veriam), um "problema" que afectava igualmente outra bête noire dos alunos da Fcsh, que era o também excelente professor António Camões Gouveia.

Termino recordando um facto óbvio: um arqueologo que domine todas as cronologias tem muito mais vantagem académica e profissional que um que só perceba de romano ou de neolítico.

Enviado do meu HTC

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De: aluno indignado <alunofcsh2012@hotmail.com>
Enviado: domingo, 20 de Maio de 2012 18:32
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Arqueologia na FCSH

 
Boa tarde
 
no ano passado 20 alunos de Arqueologia da FCSH juntaram-se para escrever a carta que segue em anexo onde metíamos em causa as capacidades de ensino do professor Jorge Custódio (professor que substituiu o professor Mário varela Gomes na coordenação do mestrado em Arqueologia).
 
Como podem ler o professor Jorge Custódio exigia demasiado de nós pensando que já estaríamos ao nível de um engenheiro cívil. Quando nos inscrevemos em arqueologia não foi para aprender sobre porcas e parafusos, senão tínhamos ido para Engenharia. Ainda hoje esperamos a resposta.
 
Qual será então a capacidade do Custódio para coordenar o mestrado em Arqueologia onde são muitas "as porcas", mas poucos os parafusos?
 
Mais um aluno preocupado