Parece que meti a pata na poça ao confundir nomes parecidos ou
iguais. É verdade que a situação atual de desespero em que estamos muitos
leva a cometer excessos. Mas sempre entendi que em casos destes se deve pedir
desculpa e peço-a a ambos os envolvidos e à lista Archport que realmente devia
ser poupada a este género de coisas.
Mantenho está claro tudo o que disse quanto ao fundo questão e desta vez
sem referência a nomes.
José Esteves
----- Original Message -----
Sent: Sunday, December 02, 2012 1:51
AM
Subject: Re: [Archport] Resposta a Alice
Vieira
É muito triste ser mal interpretado! Mais triste ainda é ser mal
interpretado por colegas, um dos quais considero amigo!
Lamento profundamente que algumas pessoas que me conhecem tenham de estar
a ler este tipo insinuações maliciosas para com a minha pessoa.
Sempre defendi que este fórum era uma mais-valia para o conhecimento
arqueológico. E se para isso fosse necessário pedir ajuda para encontrar
artigos, porque não!? Terei mesmo de pedir desculpa por isso?
Continuo a afirmar que não é correto usar este espaço para reflexões,
ainda que importantes como é o caso da situação precária dos trabalhadores em
geral, socio-económicas e/ou socio-financeiras. Assim como também não é
correto usar este espaço para ter discursos semelhantes a este que estou a
ter. No entanto, e porque o meu nome foi posto em causa ainda por cima
assimilado com o de outra pessoa na tentativa de passar a imagem de qualquer
coisa que eu prefiro nem querer entender, tenho de me revoltar com a
lamentável situação.
Aos leitores do Archport, e em nome também do meu colega que julgo já
arrependido, peço desculpa por estas trocas de palavras que em nada
engrandecem a Classe, porque muito pouca classe.
Cumprimentos a todos e bom trabalho, para os que ainda resistirem aos
maus tempos!
Sendo a arqueologia uma actividade profissional, que dá ocupação a
muitas centenas de profissionais, tendo nesta lista sido várias vezes
referido um sindicato, greves, etc., pensei que o manifesto anti-greve
pudesse interessar sobretudo aos que se têm pronunciado contra os sindicatos
e contra as greves.
Pode até ser que esteja enganado, mas a não ser que o João Araújo Gomes
abaixo não seja o mesmo João Araújo Gomes que há semanas ou meses teve o
descaramento de usar esta lista para resolver problemas estudantis (vá lá,
até pediu desculpa), não percebo como pode ter moral para fazer a pergunta
que faz.
Imagine-se o que seria se todos os estudantes de arqueologia começassem
aqui a pedir que os ajudassem na procura de bibliografia para os seus
trabalhos.
Cá por mim o que eu acho que é que se vê mesmo que o João Araújo
Pereira não se interessa pelos problemas profissionais. Há-de crescer e
há-de ter problemas profissionais, há-de ser contra ou há-de ser a favor das
greves em geral e de cada greve em concreto, há-de um dia ter de se
defrontar com estas questões e há-de gostar que se fale delas. Ou então
há-de ser estudante toda a vida, alheado do mundo profissional, não
sei.
Seja como for, não acho que tenha moral para ter vindo aqui dizer
o que disse. Ou então o manifesto anti-greve da Alice Vieira
assenta-lhe que nem uma luva.
José Esteves
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 01, 2012
2:27 PM
Subject: Re: [Archport] Resposta a
Alice Vieira
Boa tarde,
Gostava de saber o que é que isto tem a ver com o Archport? Daqui a
bocado estamos a partilhar vídeos do YouTube sobre os cortes na despesa
pública...
Ou já não há notícias arqueológicas?
Cumprimentos
No dia 01/12/2012, às 13:00, "Miguel Duarte de Almeida" < amvda@netcabo.pt>
escreveu:
Isabel
E que tal ler o
texto original até ao fim?
Não é que
importe muito. É só mais um daqueles textos que circulam pela internet,
provavelmente nem sequer escrito pela própria Alice Vieira.
Mas a sua
resposta é o espelho do que se passa muitas vezes neste e noutros
fóruns: discordar com um texto que não se leu com atenção. E depois,
elaborar uma resposta em termos ríspidos, declarando precisamente a sua
concordância com o que estava escrito no original.
Todos
precisamos de um pouco de calma para viver
melhor.
Obrigado
Gostaria de recordar a Alice Vieira que teve,
até há pouco tempo, os subsídios de férias e de Natal, a saúde e a
educação para si e para os seus, o direito de votar, os domingos e
sábados de descanso, o dia de trabalho de 8h00 em vez de 12h00 ou mais ,
um vencimento que lhe permitiu pagar a roupa que veste, os sapatos que
calça, o que come sem de cultivar, o privilégio de não seguir as
pisadas de duro trabalho e amargas privações dos seus
antepassados...
Insurge contra quem faz greve...é perentória e
extremadamente contra a GREVE!!!
Santa ignorância, descabelada
ignorância!
O que hoje temos, devemos aos que antes de nós
fizeram greves, participaram em ruidosas e, por vezes
sangrentas, manifestações tendo assim e só desta
forma conseguido o direito à dignidade, não para si, mas para os seus
descendentes.
Não faço greves, nunca fiz uma greve,
por razões que não estas, mas não aceito tão despudorado
desconhecimento da
História!!!
--
Isabel da Veiga
Cabral
Presidente do
Conselho Directivo do Património
AHP- Aldeias
Históricas de Portugal -
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