É muito triste ser mal interpretado! Mais triste ainda é ser mal interpretado por colegas, um dos quais considero amigo!
Lamento profundamente que algumas pessoas que me conhecem tenham de estar a ler este tipo insinuações maliciosas para com a minha pessoa.
Sempre defendi que este fórum era uma mais-valia para o conhecimento arqueológico. E se para isso fosse necessário pedir ajuda para encontrar artigos, porque não!? Terei mesmo de pedir desculpa por isso?
Continuo a afirmar que não é correto usar este espaço para reflexões, ainda que importantes como é o caso da situação precária dos trabalhadores em geral, socio-económicas e/ou socio-financeiras. Assim como também não é correto usar este espaço para ter discursos semelhantes a este que estou a ter. No entanto, e porque o meu nome foi posto em causa ainda por cima assimilado com o de outra pessoa na tentativa de passar a imagem de qualquer coisa que eu prefiro nem querer entender, tenho de me revoltar com a lamentável situação.
Aos leitores do Archport, e em nome também do meu colega que julgo já arrependido, peço desculpa por estas trocas de palavras que em nada engrandecem a Classe, porque muito pouca classe.
Cumprimentos a todos e bom trabalho, para os que ainda resistirem aos maus tempos!
Sendo a arqueologia uma actividade profissional, que dá ocupação a muitas
centenas de profissionais, tendo nesta lista sido várias vezes referido um
sindicato, greves, etc., pensei que o manifesto anti-greve pudesse interessar
sobretudo aos que se têm pronunciado contra os sindicatos e contra as greves.
Pode até ser que esteja enganado, mas a não ser que o João Araújo Gomes
abaixo não seja o mesmo João Araújo Gomes que há semanas ou meses teve o
descaramento de usar esta lista para resolver problemas estudantis (vá lá, até
pediu desculpa), não percebo como pode ter moral para fazer a pergunta que
faz.
Imagine-se o que seria se todos os estudantes de arqueologia começassem
aqui a pedir que os ajudassem na procura de bibliografia para os seus
trabalhos.
Cá por mim o que eu acho que é que se vê mesmo que o João Araújo Pereira
não se interessa pelos problemas profissionais. Há-de crescer e há-de ter
problemas profissionais, há-de ser contra ou há-de ser a favor das greves em
geral e de cada greve em concreto, há-de um dia ter de se defrontar com
estas questões e há-de gostar que se fale delas. Ou então há-de
ser estudante toda a vida, alheado do mundo profissional, não sei.
Seja como for, não acho que tenha moral para ter vindo aqui dizer o
que disse. Ou então o manifesto anti-greve da Alice Vieira assenta-lhe que
nem uma luva.
José Esteves
----- Original Message -----
Sent: Saturday, December 01, 2012 2:27
PM
Subject: Re: [Archport] Resposta a Alice
Vieira
Boa tarde,
Gostava de saber o que é que isto tem a ver com o Archport? Daqui a
bocado estamos a partilhar vídeos do YouTube sobre os cortes na despesa
pública...
Ou já não há notícias arqueológicas?
Cumprimentos
No dia 01/12/2012, às 13:00, "Miguel Duarte de Almeida" < amvda@netcabo.pt>
escreveu:
Isabel
E que tal ler o
texto original até ao fim?
Não é que importe
muito. É só mais um daqueles textos que circulam pela internet,
provavelmente nem sequer escrito pela própria Alice Vieira.
Mas a sua resposta
é o espelho do que se passa muitas vezes neste e noutros fóruns: discordar
com um texto que não se leu com atenção. E depois, elaborar uma resposta em
termos ríspidos, declarando precisamente a sua concordância com o que estava
escrito no original.
Todos precisamos de
um pouco de calma para viver melhor.
Obrigado
Gostaria de recordar a Alice Vieira que teve, até
há pouco tempo, os subsídios de férias e de Natal, a saúde e a educação para
si e para os seus, o direito de votar, os domingos e sábados de descanso, o
dia de trabalho de 8h00 em vez de 12h00 ou mais , um vencimento que lhe
permitiu pagar a roupa que veste, os sapatos que calça, o que come sem
de cultivar, o privilégio de não seguir as pisadas de duro trabalho e
amargas privações dos seus
antepassados...
Insurge contra quem faz greve...é perentória e
extremadamente contra a GREVE!!!
Santa ignorância, descabelada
ignorância!
O que hoje temos, devemos aos que antes de nós
fizeram greves, participaram em ruidosas e, por vezes
sangrentas, manifestações tendo assim e só desta
forma conseguido o direito à dignidade, não para si, mas para os seus
descendentes.
Não faço greves, nunca fiz uma greve, por
razões que não estas, mas não aceito tão despudorado desconhecimento da
História!!!
--
Isabel da Veiga
Cabral
Presidente do Conselho
Directivo do Património
AHP- Aldeias Históricas
de Portugal -
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