[Archport] Boas notícias, porém...

[Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>]

Há muito, Carlos, que temos um debate em profundidade suspenso sobre essa questão.

E, em minha opinião, o debate não prossegue porque todos têm receio de ir ao ‘’fundo da garrafa.

É, em minha opinião, pelo menos precipitado desfocar assim a questão da prevenção, ‘’ter um polícia escondido por detrás de cada azinheira’’. Não é essa a ideia que faço de prevenção.

Prevenção seria uma política honesta de promoção, valorização e fruição do património. Penso que todos estaremos de acordo em que foi isso que sempre faltou.

Noto que já por várias vezes sugeri que, em Portugal, o assunto dos prospectores de metais tem uma especificidade peculiar. Porque a prospecção de metais é para-militar e envolve, predominantemente,  activos e desmobilizados das ‘’forças de repressão’’.

E insisto em que o papel dos ‘’prospectores de metais’’ não pode ser sobrevalorizado para lançar o véu sobre a responsabilidade do modelo empresarial da arqueologia no agravar do problema.

É altura, talvez, de documentar exaustivamente o que se vai alegando, para termos uma sólida consciência do que se passa.

É o que vou fazer.

 

Um Abraço.

 

Manuel.

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Manuel de Castro Nunes