por Lusa, 2/7/2013
O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, afirmou hoje que a construção do novo Museu dos Coches "foi um erro em termos de decisão", mas sublinhou que o Governo decidiu-se pela sua conclusão e utilização futura.
"Tínhamos um Museu dos Coches a funcionar, sustentável, e criámos um investimento de mais de 35 milhões de euros para criar um novo museu, que, sendo um edifício de um arquiteto de reconhecido mérito, coloca problemas sérios de sustentabilidade e gestão futura", lamentou Jorge Barreto Xavier na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.
Questionado pelos deputados sobre a situação do novo Museu dos Coches, ainda por inaugurar, o secretário de Estado afirmou que a tutela não vai "deixar que aquele edifício fique em situação de não utilização".
"O conselho de ministros decidiu que tinha de ser concluído e que seria desbloqueada a verba necessária para nós avançarmos as obras de museografia que permitam concluir esta tarefa que leva a abertura deste edificado que vamos ter que gerir", afirmou.
O secretário de Estado explicou que o novo Museu dos Coches tem um projeto museológico, mas não tinha ainda autorização de despesa para avançar com esta última fase. A autorização foi desbloqueada na passada quinta-feira, em conselho de ministros, disse.
O secretário de Estado da Cultura já tinha anunciado antes que o novo edifício do Museu dos Coches, em Lisboa, deverá abrir ao público na segunda metade de 2014.
A construção do edifício, pago pelos lucros da contrapartida de construção do Casino de Lisboa, através do Turismo de Portugal, começou em janeiro de 2009.
O novo Museu dos Coches ocupa 15.177 metros quadrados nos terrenos das antigas Oficinas Gerais do Exército e foi concebido em consórcio com os ateliers MMBB Arquitetos (Brasil), Bak Gordon Arquitetos e Nuno Sampaio Arquitetos (Portugal).
Deverá receber o acervo das peças do atual Museu dos Coches, instalado no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, localizado na Praça Afonso de Albuquerque, a algumas centenas de metros de distância do edifício contemporâneo.
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