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Es desolador comprobar, en Portugal como en España, que no se oyen a tiempo las voces autorizadas antes de cometer un error, y de gastar alegremente el dinero que es de todos, que hace tres años ya no abundaba.
Quiero recordar que en marzo de 2010 también muchos apoyamos y firmamos desde España la petición on line a la que se refiere A. Monteiro: "Campaña de firmas para salvar la sede del Museo Nacional de Arqueología portugués", y que seguimos con interés el asunto durante un año. Ahora añadiré allí la triste conclusión.
Triste, porque lo mejor es acertar antes de equivocarse, sobre todo cuando uno ha sido advertido. Después, aunque se reconozca (que eso es lo mínimo esperable), siempre tiene un coste, económico o de otro tipo, demasiado alto. Pero por aquí es habitual que nadie pague por las decisiones políticas erróneas, y en Portugal por desgracia debe de ser lo mismo...
Lo único bueno que tienen las crisis es que los políticos no tienen presupuesto para decidir despilfarros.
Cordialmente,
Alicia M. Canto (UAM)
Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com> escribió:
> Foi um erro, mas também por muita omissão vossa. E quando digo vossa, falo
> das centenas, (milhares?) que fazem parte desta lista, que supostamente
> deveriam ser defensores do património, que deveriam saber o que está em
> causa, em jogo e que, só para dar um exemplo, se estiveram nas tintas para
> fazer algo tão simples e tão pouco incómodo como assinar uma petição como a
> que promovi para a não construção do terminal de cruzeiro de angra do
> heroísmo e que, a ir para a frente, seria outro museu dos coches.
>
> Eu sei que já vos dá náuseas que volte a falar neste tema mas falo dele
> porque sei intimamente como decorreu o processo e que, portanto, posso
> afirmar coisas como esta: não foi certamente graças a uma grande maioria de
> arqueólogos que se conseguiu parar este processo.
>
> Parou-se graças à AAP, que deu a cara e mostrou porque é que é A entidade
> que ainda nos pode representar com a dignidade e a firmeza possíveis nos
> dias que correm. Parou-se porque houve professores, contabilistas,
> arquitectos, ex-directores regionais da cultura, deputados das assembleias
> regional e nacional, mergulhadores, pescadores, estudantes, médicos que
> deram o nome.
>
> Felizmente, existiram estes, que se preocupam e exercem a cidadania.
>
> Pensando bem, não deveria estar aqui a acusar-vos de omissão; vendo bem,
> vocês - e vocês sabem quem são - não fizeram falta alguma.
>
>
> Em segunda-feira, 8 de julho de 2013, José d'Encarnação<jde@fl.uc.pt>
> escreveu:
>> Um tema que volta à luz do dia. Temos ? os que pensamos um
> pouco (que para isso temos a cabeça erecta entre os ombros ? a consciência
> tranquila. Não deixámos de o bradar aos quatro ventos: é um erro, é um
> erro! Dissemo-lo, escrevemo-lo e por aí estão os registos de todo um
> movimento que, na devida altura, se lançou. Fizeram, os responsáveis,
> ouvidos de mercador (e, aqui, perdoar-me-ão, uso mercador no sentido
> concreto do termo: «o que merca», «negocia», «pensa no lucro», no dele,
> claro!, que mercador que se preza não trabalha para outrem enriquecer!...).
> Agora, aqui d?el-rei, foi um erro! Mas Sua Majestade há muito que não anda
> de berlinda, não!
>>
>>
>>
>>
>
> José d?Encarnação
>>
>>
>>
>> Sobre o assunto, vale a pena ler o comentário de Luís Raposo, no forum
> Cidadania LX:
>>
>>
> http://cidadanialx.blogspot.pt/2013/07/o-novo-museu-dos-coches-afinal-foi-um.html
>>
>>
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>>
>> From: Jacinta Bugalhão
>>
>> To: archport
>>
>> Sent: Monday, July 08, 2013 4:30 PM
>>
>> Subject: Re: [Archport] Novo Museu dos Coches "foi um erro"
>>
>>
>>
>> Caros colegas
>>
>> Uns dias depois de ter recebido esta mensagem e após também as grandes
> tribulações nacionais da passada semana, penso que é chegada a hora de
> perguntar:
>>
>> O Novo Museu dos Coches "foi um erro", E ENTÃO?
>>
>> Senão vejamos:
>> 1. As instalações da "arqueologia" na Av. da Índia foram abaixo;
>> 2. O CIPA não tem laboratórios;
>> 3. O CNANS está bem instalado, mas um local completamente inadequado e,
> principalmente a um custo exorbitante;
>> 4. Custo esse que o promotor do projecto "novo museu dos coches" não
> assegura;
>> 5. A Marinha não entregou a Cordoaria à Cultura;
>> 6. Logo, ninguém promoveu qualquer iniciativa consistente com vista à
> instalação nesse local da "arqueologia";
>> 7. Incluindo Museu Nacional de Arqueologia, que, ao que parece, não se
> mexe dos Jerónimos (não podia ser tudo mau...);
>> 8. A avultada verba da contrapartida do jogo do Casino de Lisboa, que
> reverte para a Cultura foi enterrada neste projecto. Entretanto, toda a
> "Cultura" continua à míngua;
>> 9. Principalmente os museus do estado central, ou até, se quisermos
> apenas, os Museus Nacionais; cuja situação só faz é degradar-se;
>> 10. E ficará pior, pois quando o esquálido orçamento dedicado aos Museu
> tiver de "sustentar" este "erro", pior ficará de certo.
>>
>> Portanto foi um erro! Que tal chamar os responsáveis "à pedra"? Começando
> pelos Ministros que sustentaram a decisão e os responsáveis da área dos
> Museus (na altura IMC) e património (IPPAR, IPA, IGESPAR) que a promoveram
> entusiástica a acriticamente.
>> Porque as consequências são graves e o interesse público foi lesado!
>>
>> Uma coisa é certa, a Torre Oca, nos Jerónimos, essa está fechada e bem
> guardada pela Marinha!
>>
>> HÁ TRÊS (3) ANOS!
>>
>> Nada mais se cumpriu dos acordos feitos, mas o MNA, os seus visitantes,
> utentes e o público em geral, deixaram de poder usufruir deste espaço que
> estará, eventualmente outra vez, a servir de arrumo, ao Museu de Marinha! É
> extraordinário!
>>
>> Se fosse possível neste país fazê-lo, eu clamaria: é um escândalo.
>>
>> Assim sendo, fica este desabafo: como é que uma história com tanto
> prejuízo, acaba assim numa nota da Lusa... foi um erro...
>>
>> Cordialmente
>>
>> Jacinta Bugalhão
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2013/7/3 Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>
>>
>> pois foi. e foram esses e muitos outros erros, como por exemplo o do
> terminal de cruzeiros de Angra do Heroísmo, que nos trouxeram aqui.
>>
>> Secretário de estado
>>
>> Novo Museu dos Coches "foi um erro"
>>
>> por Lusa, 2/7/2013
>>
>> O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, afirmou hoje que
> a construção do novo Museu dos Coches "foi um erro em termos de decisão",
> mas sublinhou que o Governo decidiu-se pela sua conclusão e utilização
> futura.
>>
>> "Tínhamos um Museu dos Coches a funcionar, sustentável, e criámos um
> investimento de mais de 35 milhões de euros para criar um novo museu, que,
> sendo um edifício de um arquiteto de reconhecido mérito, coloca problemas
> sérios de sustentabilidade e gestão futura", lamentou Jorge Barreto Xavier
> na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.
>>
>> Questionado pelos deputados sobre a situação do novo Museu dos Coches,
> ainda por inaugurar, o secretário de Estado afirmou que a tutela não vai
> "deixar que aquele edifício fique em situação de não utilização".
>>
>> "O conselho de ministros decidiu que tinha de ser concluído e que seria
> desbloqueada a verba necessária para nós avançarmos as obras de museografia
> que permitam concluir esta tarefa que leva a abertura deste edificado que
> vamos ter que gerir", afirmou.
>>
>> O secretário de Estado explicou que o novo Museu dos Coches tem um
> projeto museológico, mas não tinha ainda autorização de despesa para
> avançar com esta última fase. A autorização foi desbloqueada na passada
> quinta-feira, em conselho de ministros, disse.
>>
>> O secretário de Estado da Cultura já tinha anunciado antes que o novo
> edifício do Museu dos Coches, em Lisboa, deverá abrir ao público na segunda
> metade de 2014.
>>
>> A construção do edifício, pago pelos lucros da contrapartida de
> construção do Casino de Lisboa, através do Turismo de Portugal, começou em
> janeiro de 2009.
>>
>> O novo Museu dos Coches ocupa 15.177 metros quadrados nos terrenos das
> antigas Oficinas Gerais do Exército e foi concebido em consórcio com os
> ateliers MMBB Arquitetos (Brasil), Bak Gordon Arquitetos e Nuno Sampaio
> Arquitetos (Portugal).
>>
>> Deverá receber o acervo das peças do atual Museu dos Coches, instalado no
> antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, localizado na Praça Afonso de
> Albuquerque, a algumas centenas de metros de distância do edifício
> contemporâneo.
>>
>> http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3300991&page=-1
>>
>>
>>
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>>
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