O ribāt da Arrifana, em Aljezur, foi classificado como Monumento Nacional (Dec. nº 25/2013), sendo o primeiro daquele concelho com tal categoria e um dos poucos que fazem parte do legado islâmico do actual território nacional.
Identificado por Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes, arqueólogos do Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa, em 2001, ali têm vindo a proceder a escavações ao longo de mais de uma década e onde já participaram centenas de alunos a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daquela Universidade.
Tais trabalhos conduziram à descoberta de restos de numerosas estruturas, nomeadamente de pequenas mesquitas, minarete, diversas instalações e de necrópole, com várias dezenas de sepulturas, onde se encontravam duas estelas epigrafadas in situ, assim como de muito diversificado espólio.
Fundado na primeira metade do século XII pelo mestre sufi Ibn Qasī, o ribāt, que foi capital de efémero estado teocrático, haveria de ser abandonado aquando da morte daquele líder político e religioso, em 1151, quando o mesmo estabeleceu aliança com o primeiro rei português.
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