Dou conhecimento, a seu pedido, da mensagem do Dr. Manuel Castro Nunes.
J. d’E.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Manuel de Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>
Data: 15 de Novembro de 2013 às 11:56
Assunto: Fwd: À atenção da Câmara Municipal de Abrantes, da Comissão Instaladora do Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes, aos senhores arqueólogos, a todos os intervenientes em geral.
Para: port arch <archport@ci.uc.pt>
À atenção da Câmara Municipal de Abrantes, da Comissão Instaladora do Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes, aos senhores arqueólogos, a todos os intervenientes em geral.
Vamos desfazer equívocos e avaliar as intenções da conspiração do silêncio e do boato. A quem serve e para quê.
É sabido que fui eu quem, até uma dada altura, em que os senhores me substituíram, não interessa para o caso em que contexto, procedeu à recolha da Colecção Estrada, quem a instalou em museu próprio, quem a inventariou, a acondicionou, classificou e que dela cuidou, com os meios na altura disponíveis. É também sabido que fui convocado para me pronunciar no acto de aquisição de muitas obras ou acervos. Os senhores arqueólogos também conhecem quais os critérios e pressupostos em que me fundamento para me pronunciar.
Chegou o momento de vos colocar frente a questões que eram já pertinentes há muito. E que só o meu espírito de certa ‘’complacência’’ me impôs que não tivesse colocado antes.
Os senhores souberam, sempre que vos foi necessário ou oportuno, solicitar confidencialmente o meu parecer desenvolvido sobre múltiplas questões.
Mas o certo é que, sabendo de tudo o que acima ficou enunciado, nunca me convocaram para me pronunciar publicamente, no âmbito de uma apresentação, exposição ou jornadas académicas. Até hoje estive numa exposição, por convite informal do Senhor João Estrada.
Porquê?
Foi a todos os senhores muito oportuno e conveniente que, perante vosso silêncio, a comunicação social disseminasse a ideia de que eu não era arqueólogo, mas historiador, sem enunciação de distinção.
O que é arqueólogo, meus senhores? Um homem de talocha, pá e picareta?
Até quando prevalecerá a vossa hipocrisia?
Eu vou passar a interpelar-vos, sem contemplações, prosseguindo um itinerário exaustivo.
A vossa leviandade é confrangedora. E só sobrevivereis enquanto conseguirdes administrar o vosso silêncio conjurado.
Manuel de Castro Nunes.
http://pt.scribd.com/doc/184177540/Coleccao-Joaquim-Pessoa-Nucleo-C
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