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Re: [Archport] Comunicado da ARKHAIOS à lista Archport

To :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport] Comunicado da ARKHAIOS à lista Archport
From :   GIPC Arqueohoje <gipc@arqueohoje.com>
Date :   Tue, 10 Dec 2013 13:10:41 +0000

Boa tarde a todos os colegas

Grande Ana Gonçalves, estamos completamente de acordo com a tua exposição, tens toda a solidariedade empresarial da Arqueohoje e de amizade da minha parte.
Em relação ao conteúdo do teu comunicado, que dizer, o meio é mesmo muito pequenino e selvagem, é tempo de mudar, como dizes, é necessário ética, e eu acrescento, dignidade profissional!!!!.

Saudações e boas festas


Joaquim Garcia
Arqueohoje, Conservação e Restauro do Património Monumental, Lda
Rua da Escola, Lote 9, Loja 2 Santa Eulália-Repeses 3500-682 Viseu
Tel. 351-232 416 030 Tlm. 96 1958994 Fax 351-232 471 599

www.arqueohoje.com


No dia 6 de Dezembro de 2013 às 17:01, José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt> escreveu:

-----Mensagem original-----
De: ARKHAIOS [mailto:arkhaios@sapo.pt]
Enviada: sexta-feira, 6 de Dezembro de 2013 16:42
Para: archport-bounces@ci.uc.pt
Assunto: Comunicado da ARKHAIOS à lista Archport

 

Comunicado da ARKHAIOS à lista Archport

 

Caros Colegas,

 

Tendo tomado conhecimento de uma informação sobre o encerramento da empresa ARKHAIOS, que circulou em conversas privadas entre colegas presentes no VII Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, sinto a necessidade de vir publicamente desmentir este “boato”.

 

Embora tenha sido referido que a empresa de arqueologia de Évora (ARKHAIOS), da Ana Gonçalves, da qual sou sócia fundadora desde 1995, se encontra em processo de encerramento por falência, cumpre-me informar que esta empresa continua em pleno funcionamento, e pretende continuar pelos próximos anos.

 

Como antes se dizia, “o boato é uma arma da reacção”. Venho assim desmentir publicamente este “boato”, pois esta empresa nunca esteve envolvida em qualquer processo de encerramento ou de falência, podendo esta informação ter impactos negativos para a nossa actividade ao nível da divulgação das listagens de empresas de arqueologia que se encontram no activo, normalmente facultadas pelas Entidades de Tutela do Património, Autarquias, Museus e outras Instituições Públicas e Privadas.

 

Contudo, se fosse esse o caso, não hesitaria em confirmá-lo. Mas gostaria que não nos confundissem com outras empresas que possam estar à beira da falência e que aparentam estar muito bem. Por isso, não ocupem o vosso tempo a denegrir a nossa imagem e dediquem-se aos reais problemas da Arqueologia portuguesa.

 

Não sendo nosso hábito intervir na Archport, queremos aproveitar esta oportunidade para lamentar o grave estado de degradação a que chegou a classe dos Arqueólogos profissionais, que desenvolvem a sua actividade em condições de trabalho inaceitáveis para esta classe profissional.

 

Os Arqueólogos profissionais, que não estão vinculados a entidades públicas, sujeitam-se cada vez mais a executar trabalhos mal remunerados e em condições de exploração laboral, praticando horários de trabalho que chegam em alguns casos às 12h diárias e aos fins-de-semana, cedendo a sua própria viatura para a realização dos trabalhos no terreno, com riscos de a danificarem sem qualquer reembolso e muitas vezes com salários em atraso.

 

Esta situação faz-nos lembrar os emigrantes que iam para França nos anos 60 e 70 do séc. XX, que aceitavam ser explorados a troco de muito pouco para sustentar os seus encargos ou da família.

 

Embora possamos compreender que os Arqueólogos, nesta situação de crise económica do país, aceitem estes trabalhos por falta de opções no mercado de trabalho, cabe a todos nós recusar esta situação e lutar por condições de trabalho condignos com a profissão de Arqueólogo, que antes era equiparada à dos Engenheiros e Arquitectos, e que actualmente se encontra completamente desvalorizada, estando ao nível dos trabalhadores sem qualificação profissional.

 

Em futuros Encontros de Arqueologia com impacto nacional, além de se apresentarem os resultados dos trabalhos arqueológicos que se vão executando, cuja divulgação é importante para a comunidade, talvez seja necessário definir um espaço de discussão para abordar este tema, de modo a sensibilizar as Entidades de Tutela e as Associações de Arqueólogos para a salvaguarda dos direitos laborais dos Arqueólogos no mercado de trabalho.

 

No que diz respeito à ARKHAIOS, embora sejamos uma empresa que assume poucos trabalhos em simultâneo por opção, resta-me afirmar que continuamos a trabalhar em pleno, mantendo os nossos objectivos iniciais, como sejam a qualidade de execução técnica e científica dos trabalhos arqueológicos e a manutenção de um grupo de colaboradores permanentes e pontuais de reconhecida experiência e competência profissional, com condições justas ao nível das condições de trabalho e da remuneração salarial.

 

A ARKHAIOS, fundada em 1995 no grupo das primeiras empresas de arqueologia que surgiram em Portugal há cerca de 20 anos, continua a trabalhar com as mesmas normas éticas de quem nos conhece, e assim pretendemos continuar nos próximos 20 anos.

 

Neste âmbito, informamos que os nossos contactos continuam a ser os seguintes:

Morada: Apartado 8, 7001-502 Évora

E-mail: arkhaios@sapo.pt

Telefone: 266 743 501 / Telemóvel 91 734 81 55

 

Agradecemos a vossa divulgação deste comunicado, pois a ARKHAIOS está de boa saúde e recomenda-se.

 

Com os melhores cumprimentos e desejos de Boas Festas para todos, e que o ano de 2014 seja melhor que 2013.

 

Pela empresa ARKHAIOS,

 

Ana Gonçalves                                              Manuel Pica

(Arqueóloga, Directora Executiva)                (Director Geral)

 


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