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[Archport] Proposta de um parque marinho Sintra-Cascais

To :   "archport" <archport@ci.uc.pt>, "museum" <museum@ci.uc.pt>, "histport" <histport@ml.ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Proposta de um parque marinho Sintra-Cascais
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Tue, 11 Mar 2014 10:09:18 -0000

         Recorto, com a devida vénia, do Jornal i o despacho de hoje, dia 11, da Agência Lusa:

 

O novo parque marinho deve levar em conta a recuperação de técnicas artesanais de pesca, o incremento de atividades económicas ligadas ao turismo e ao lazer, como o mergulho e a observação de aves marinhas

A Quercus defende a criação de um parque marinho e o controle de espécies vegetais invasoras como prioridades dos próximos anos no Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC).

A associação ambientalista propõe que, a par do combate às espécies exóticas, se aposte na recuperação da floresta autóctone, quando se assinalam 20 anos sobre a reclassificação da Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais – criada em outubro de 1981 e reclassificada como Parque Natural a 11 de março de 1994.

“À semelhança dos estuários, que servem como zonas de maternidade, estas áreas marinhas são fundamentais para proteção e refúgio de espécies importantes para a pesca artesanal”, explica à agência Lusa Paulo Lucas, do grupo de trabalho de biodiversidade da Quercus.

Em comunicado hoje divulgado, a associação ambientalista preconiza a expansão da área do PNSC para a zona marítima adjacente, “criando um Parque Marinho de Sintra-Cascais com diferentes zonamentos de proteção, para garantir a sustentabilidade da pesca nas áreas contíguas”.

O novo parque marinho deve levar em conta a recuperação de técnicas artesanais de pesca, o incremento de atividades económicas ligadas ao turismo e ao lazer, como o mergulho e a observação de aves marinhas. O desenvolvimento de projetos de investigação permitirá aumentar o conhecimento do património geológico e biológico marinhos.

A reclassificação em PNSC, salienta a Quercus, ampliou o estatuto de proteção desta área classificada a oeste da Área Metropolitana de Lisboa. Entre as cerca de 900 espécies de flora autóctone e de endemismos lusitanos destacam-se o cravo-romano e o miosótis-das-praias.

Já na fauna, as espécies ameaçadas incluem a víbora-cornuda, águia-de-bonelli, morcego-de-ferradura-mediterrânico e boga-portuguesa. Neste capítulo, porém, a Quercus sublinha a dinamização de ações de conservação dirigidas aos habitats costeiros e aos habitats ripícolas por parte da Câmara de Cascais e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Os ambientalistas alertam para a elevada “infestação” de espécies como a acácia e o chorão, uma das causas de perda de biodiversidade no país. Uma batalha que exige um programa “de controlo continuado de espécies vegetais exóticas invasoras”.

A “pressão turística desregrada” também ameaça destruir habitats e flora, o que impõe uma maior fiscalização e vigilância sobre as práticas de turismo não licenciadas.

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