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Património Cultural Imaterial: um
bem a transmitir às novas gerações
Recorro uma vez mais às potencialidades patrimoniais da Península de Setúbal, centrando-me, desta vez, na
transmissão do património cultural imaterial ligado às actividades económicas das comunidades locais. Desta vez destaco o Ecomuseu Municipal do Seixal, um
exemplo na área da ecomuseologia. Entende-se por ecomuseu, uma entidade museológica viva e participativa, que se define pelo contacto
directo entre o público e os objectos. Estes mantêm-se no seu contexto original, através da
conservação in situ, resultado do alargamento da
noção de património e, consequentemente, de museu.
por PATRÍCIA AZEVEDO
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Liberdade
de escolha
A capacidade de empreender depende da faculdade de conhecer. O conhecimento, por sua vez, resulta da oportunidade e da
aptidão para observar, analisar, avaliar e interpretar. É, por definição, mas também por imperativo da sua
materialização, um processo em permanente evolução, nunca concluído. Estas são características
próprias de qualquer método de produção de conhecimento, seja académico e científico, oriundo
da praxis, simplesmente intuitivo, ou outro. Aliás, é interessante verificar como, recentemente, o
reconhecimento da necessidade de diminuir as fronteiras rígidas entre modos de produção de conhecimento tem conduzido a novos
caminhos. Práticas como o projecto participativo, associado ao conceito de transdisciplinaridade, ou metodologias como
o evidence-based design, revelam a eficácia que pode resultar de se transbordarem os domínios
estabelecidos.
por VASCO MOREIRA RATO
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