Como foi anunciado, a Sociedade
Portuguesa de Antropologia e Etnologia e o i2ADS- Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (FBAUP) realizam no
Porto, com colaboração da FPCEUP, no
auditório da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
(metro: Pólo Universitário; parque de estacionamento), nos sábados de 27 de
Setembro, 4, 11, e 26 de Outubro, 15 e 22 de Novembro, e 13 de Dezembro, um
ciclo de 7 debates abertos a todos os interessados, com entrada livre, e começo
sempre às 15 horas, sob o tema geral O TEMPO E OS SEUS MODOS. Obviamente não há
“um tempo”, mas “modos do tempo”, ou, se quisermos,
múltiplos tempos, múltiplas temporalidades. Neste ciclo estarão em foco
sobretudo os modos do tempo tal como pode ser vivenciado por um ser humano, e estudado
pelas ciências sociais e humanas. Porém, não deixaremos de ter, logo na
primeira sessão, um contributo da Física. Parece-nos ser crucial parar para
pensar num momento da história mundial em que a realidade (sobretudo criada,
hoje, pelos média) nos induz a actuar, a actuar talvez precipitadamente,
atitude de que em geral parece não resultar nada de positivo.
Co-coordenado por Vítor Oliveira Jorge (FLUP- aposentado; CEAACP) e Catarina Martins (FBAUP; i2ADS), o ciclo terá, em cada uma
das suas sessões, moderadores que introduzirão brevemente o tema do seu ponto
de vista, procurando-se depois que o debate ocorra, com total respeito
pelas diferenças de posição, mas uma
posição que se pretende sustentada
por um mínimo de estudo prévio, evitando o carácter “opinativo” que
às vezes têm certos debates, tornando-se inócuos.
No próximo sábado, dia 27 de Setembro de 2014, realiza-se a sessão sobre
HISTÓRIA.
A história que geralmente nos ensinaram e ensinam não corresponde aos nossos
anseios. Há que repensar tema tão tratado, estudar outras maneiras de pensar a
história, a temporalidade, a causalidade. Tema mais que actual numa época de
“tempos tão revoltos”.
Serão moderadores desta primeira sessão Armando Malheiro (FLUP), Gonçalo Velho
(IPT) e Orfeu Bertolami (FCUP).
O êxito da sessão – como das seguintes - depende também da sua presença
e, se quiser, da sua participação.
Por “êxito” não entendemos uma “enchente de público”,
mas um debate que, quando terminar, permita a cada pessoa presente dizer para
si própria: “o que eu tinha perdido se não tivesse vindo cá...”
VOJ/CM