[Archport] HOJE - «O sítio arqueológico Qubbet el-Hawa» | 15:00 | Auditório Adriano Moreira & Zoom | Entrada livre.

[Secção de Arqueologia da SGL <sec.arqueologia.sgl@gmail.com>]

Conferência de SUSANA MENDONÇA BAILARIM, no âmbito das JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO  (JEP 2024 (patrimoniocultural.gov.pt))

Estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica relativa ao tema, com exemplares existentes na Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa.

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https://us06web.zoom.us/j/85853118802?pwd=nCgQ0otSj1yNfceylSRpHmnbMO1XlU.1

Sinopse

«O sítio arqueológico Qubbet el-Hawa, localizado na margem Oeste da cidade de Assuão, também conhecido como: “cúpula ao vento”,  “colina ventosa” e “o Túmulo dos Nobres”, foi alvo de interesse de vários exploradores.

Vasta necrópole, em que a maior parte dos túmulos foram escavados na colina de arenito, estendendo-se essencialmente ao longo de três plataformas horizontais, orientadas norte/sul, sobre o vale, portanto paralelas ao leito do rio Nilo.
Uma das razões para a sua importância, e na verdade a mais significativa, é a localização geográfica perto da fronteira meridional do Egito. Desde tempos imemoriais que a Primeira Catarata do Nilo constituía a fronteira natural do Egipto. Por isso, a Ilha de Elefantina, situada nas imediações da Catarata, desempenhou um importante papel administrativo no estabelecimento de um corredor africano. Qubbet el-Hawa terá sido a principal necrópole onde foram sepultados os funcionários e altos responsáveis locais.
Apesar de ter sido mencionado por diversas vezes em apontamentos de viagens por curiosos, orientalistas, antiquários e escritores desde o século XVIII, só por volta de 1885 é que este local despertou o interesse dos arqueólogos.
Entre os pioneiros da arqueologia egípcia que se interessaram por Qubbet el-Hawa, contam-se Francis Grenfell e Edward Budge (1885-1865), Francis De Morgan (1890) e Ernesto Schiaparelli (1892). Nos anos de 1901 a 1904, trinta e dois túmulos foram identificados e escavados por Lady William Cecil e Howard Carter.
Vou abordar algumas das descobertas feitas por Francis Grendfell e Edward Budge, Francis De Morgan, Ernesto Schiaparelli, Lady Wiiliam Cecil e Howard Carter em Qubbet el-Hawa, ao longo de quase duas décadas.».

«Susana Mendonça Bailarim - Mestre em Arqueologia (Universidade do Minho), com a tese ‘’O sítio arqueológico de Qubbet el-Hawa (Assuão): Contribuição para um estudo’’.  Trabalhou nas escavações  arqueológicas efetuadas  na Estação Arqueológica de Bet- Shean (Israel), sob a orientação do Professor Doutor Amiai Mazar (Universidade de Jerusalém) (1992). Foi membro efetivo da primeira missão Arqueológica portuguesa que realizou trabalhos arqueológicos no Palácio de Apriés –Kom Tuman/Mit Rahina (antiga capital menfita) Egipto. entre 2004 e 2009. Trabalhou com a Missão Arqueológica Sueca em Gebel el Silsila (Assuão-Egipto)
sob a orientação da Professora Doutora Maria Nilson (Universidade de Lund) entre 2016 e 2017.  Professora/Formadora de diversas disciplinas de técnicas e práticas de Arqueologia no curso de Assistente de Arqueólogo e no Curso de Técnico de Gestão e Divulgação do Património, na Escola Profissional de Arqueologia ( entre 2000-2009). Professora no primeiro curso Internacional para a formação de especialistas em Egiptologia e novas tecnologias, realizado pela FCSH-UNL/Inst. Oriental e Project Field Educacional Fundação Calouste Gulbenkian. Responsável pela administração do primeiro curso de língua portuguesa a guias turísticos, no Sindicato de Guias Turísticos (Aswan). Desde 2018 e até à atualidade que exerce funções de Professora/Assistente, no College of Archaeology and Cultural Heritage (AASTM University) em Aswan, Egipto.».

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