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[Archport] Atenção

To :   archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Atenção
From :   Maria Lopes <conlopes@ci.uc.pt>
Date :   Tue, 22 Oct 2024 22:57:05 +0100


Maria da Conceição Lopes


PhD Archaeology
Associate Professor (Aggregation title)
Faculty of Arts and Humanities
Permanent Researcher And Scientific Coordinator of CEAACP
Center for Archaeological, Arts and Heritage Sciences
University of Coimbra
conlopes@ci.uc.pt

Início da mensagem reencaminhada:

De: Maria Lopes <conlopes@ci.uc.pt>
Assunto: Atenção
Data: 22 de outubro de 2024 às 21:27:30 WEST
Para: archport <archport@ci.uc.pt>

Caros Archportianos

Peço desculpa pelo uso desta plataforma de comunicação para tratar este assunto. Porém, considero que quando a ciência se vê confrontada com o poder do obscurantismo é nossa obrigação combate-lo e pedir aos nossos pares que se organizem connosco.

Assim, venho aqui para vos falar do Ecossistema Dakila no qual se inclui a Dakila Pesquisas, 

Provavelmente, alguns de vocês  já estão a par das actividades deles em Portugal.  

Eu fui alertada pelo nosso colega, o Arqueólogo Artur Barcelos, professor  da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, das actividades , que essa empresa, designada  Instituto Dakila _ Um instituto de pesquisa para a disseminação do conhecimento, está levando a cabo em Portugal.

Não é uma coisa qualquer , nem a atuação de um chalupa qualquer que diz umas coisas. É certo que o idealizador é "Urandir Fernandes de Oliveira, ufólogo conhecido no país desde ao menos os anos 80. Urandir esteve envolvido em um dos episódios mais caricatos da Ufologia brasileira que foi o contato, em 2010, com uma entidade extraterrestre chamada ET Bilú, transmitida ao vivo pela Rede Record de televisão, e a sua atuação está muito longe de ser uma coisa de Chalupas/alucinados.

Trata-se de uma seita muito bem organizada, muito eficaz e convincente e, por isso mesmo, perigosa. Entre outras coisas, informaram, em 2021, da descoberta da cidade mítica de RATANABA, na Amazónia, afirmando que  "A floresta amazônica "cresceu" no local, escondendo Ratanaba da civilização humana sobrevivente. Alguns representantes do Instituto Dakila, liderados por Urandir, obtiveram acesso a esse antigo local com a ajuda de seres multidimensionais das chamadas 49 raças. Eles foram direcionados para a entrada da cidade e começaram a explorá-la.
Lá, foram descobertas 123 tecnologias que ajudarão a humanidade a passar para um nível mais elevado de consciência e percepção, conhecido como transmutação.”

Neste momento têm uma actividade em Portugal, já bem implantada,  reunindo-se  em locais que nunca divulgam. No fim de semana passado terão estado num anfiteatro, que não sabemos onde é, porque eles não divulgam;   podem ver na foto que se junta e se alguém identificar será interessante.


 Podem ver, por alguns apontamentos que vos levam ao Facebook e Instagram, o que andaram a fazer e a dizer, hoje mesmo  no Museu de  Lago e  no de Silves. De tontinhos não têm nada; são determinados, bem ancorados e com objectivos bem definidos. Usam  métodos e ferramentas que a Arqueologia também utiliza, como prospecções, sensoriamento remoto (SR), LiDAR, interpretação cartográfica, etc.,para tentarem dar seriedade às suas estapafúrdias crenças.

O nosso colega Artur Barcelos, em Maio de 2024, fez um parecer detalhado para a SABhttps://www.sabnet.org/informativo/view?TIPO=1&ID_INFORMATIVO=1211 de que destaco o resumo:

“ Se fosse possível fazer uma síntese das ideias defendidas por Dakila, teríamos:

A Terra foi habitada em um passado muito remoto, entre 600 e 400 milhões de anos, por um povo chamado Muril vindo de outro planeta ou outra dimensão espaço-temporal. Seus descendentes fundaram cidades e reinos. Pouco restou daquele período. Havia conhecimento para usar de linhas de energia e vortex, sobre os quais depois foram propositalmente construídas outras estruturas mais recentes. Exemplos desses caminhos seriam os Peabirus, velhos caminhos indígenas que, na verdade são da época dos “Reinos” E um exemplo de estruturas seriam os Fortes e Fortalezas em “estrela” que se encontram na Europa e no Brasil, como o Forte Real Príncipe da Beira, as antigas Missões Jesuíticas, cujas ruínas ficam na Argentina, Paraguai e sul do Brasil. Os cientistas sabem de quase tudo. Mas ocultam porque isso desmontaria suas explicações e poder simbólico. Os governos e seus órgãos também ocultam o que sabem e estão mancomunados com interesses estrangeiros sobre a Amazônia e as riquezas do Brasil.

A live que fizeram em Lagos e Silves deixa muito claro o que andam a fazer, incluindo com Drone, cuja utilização, certamente, não pediram.

Vale a pena perceber como esta gente vai chegando.

Cumprimentos 


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Hoje estiveram em Lagos e no Museu de Silves
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Maria da Conceição Lopes


PhD Archaeology
Associate Professor (Aggregation title)
Faculty of Arts and Humanities
Permanent Researcher And Scientific Coordinator of CEAACP
Center for Archaeological, Arts and Heritage Sciences
University of Coimbra
conlopes@ci.uc.pt



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