27 de janeiro, às
16h00, Salão Nobre (*)
Peça de teatro "As Naus de Verde Pinho", de
Manuel Alegre
AS NAUS DE VERDE PINHO de Manuel Alegre conta a grandiosa viagem de
Bartolomeu Dias pela Costa Africana, até dobrar o Cabo da Boa
Esperança. Foram sete dias e sete noites. Sete intermináveis dias
assaltados por ventos, marés, monstros e demónios. Uma história feita
por um Capitão audaz e uma frota abastecida de coragem, determinação
e esperança.
AS NAUS DE VERDE PINHO é o livro escrito por Manuel Alegre – Prémio
de Literatura Infantil António Botto, inserido no Plano Nacional de
Leitura e recomendado pelas Metas Curriculares de Português no 2.º
Ciclo – a que Vasco Letria dá vida.
Um espectáculo sem idade, que recorda o lugar dos Portugueses no
Mundo, e nos ensina que os maiores monstros e as verdadeiras
tempestades estão dentro de cada nós, lado a lado com a nossa coragem
e ousadia.
Nesta criação, o encenador Vasco Letria recria a obra original,
sempre fiel ao texto, extravasando toda a sua visão artística através
da música, da expressão corporal e do video mapping, na construção de
uma Nau (de Verde Pinho) que nos levará por um mar de aventuras.
Porque dentro de cada um de nós, há um Bartolomeu Dias, AS NAUS DE
VERDE PINHO é um espectáculo mágico, para aprender e sentir.
Para mais informação e reservas contacte 916 762 706 ou reservas@focolunar.com.
(*) A confirmar.
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Nota: Informa-se que
as atividades que tenham lugar no Salão Nobre, Sala Bustorff ou em
outras salas do primeiro piso, não possuem acesso a pessoas com
mobilidade reduzida.
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Até 16 de
fevereiro de 2019
Exposição "Sob a chama da lucerna: Francisco de Holanda entre textos e
imagens" na
Biblioteca Nacional
Comemorando os 500 anos do nascimento de Francisco de Holanda, esta
exposição, comissariada por Sylvie Deswarte-Rosa (CNRS; IHRIM),
reúne as fontes e a historiografia da obra desta grande figura do
Renascimento em Portugal.
O MNA participa nesta exposição mediante a cedência temporária de
33 fragmentos de iluminuras em pergaminho, que pertencem à sua
coleção de manuscritos, atribuídos à oficina do pai do Humanista,
António de Holanda.
Mais informação sobre a exposição aqui.
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Até 24 de
fevereiro de 2019
Exposição "The Lapedo Child and other stories from the Lagar Velho
rock-shelter" no Museu
de Arqueologia de Zagreb
No âmbito das comemorações dos 20 anos sobre a descoberta da
Criança do Lapedo tem lugar, no Museu de Arqueologia
de Zagreb, uma exposição que visa dar a conhecer o achado e o
trabalho científico desenvolvido.
Inaugurada no passado dia 2 de dezembro e organizada por Ana
Cristina Araújo e Ana Maria Costa do Laboratório de Arqueociências
da DGPC e por Vânia Carvalho do Museu de Leiria, a exposição estará
patente até 24 de fevereiro.
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Até 21 de abril
de 2019
Exposição "Contar Áfricas!" no
Padrão dos Descobrimentos
A mostra "Contar Áfricas!" resulta de
um desafio lançado a dezenas de investigadores e
especialistas, que selecionaram peças e palavras, por forma a
ilustrar um percurso que dá a conhecer a diversidade cultural em
África.
Esta exposição, com a coordenação científico-museológica
de António Camões Gouveia (NOVA | CHAM), reúne peças
emblemáticas de diversas instituições, podendo-se destacar duas
peças do MNA: a coleira de escravo do Carvalhal de Óbidos
(Bombarral) e a máscara Tchokwe, em madeira esculpida, que
apresentamos no cabeçalho deste boletim.
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Até 29 de junho
de 2020
Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a
partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu
Cidade de Ammaia
Foi prolongada a exposição temporária "Ad
aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da
coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia",
no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão),
estando patente ao público até meados de 2020.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de
peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs
e outros achadores locais que se relacionaram com José Leite de
Vasconcelos e da doação de Delmira Maçãs.
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Tesouros da
Arqueologia Portuguesa
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, fruto
de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram
expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de
ourivesaria pré-romana, um dos mais importantes em toda a Europa.
Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu
nacional com o maior número de bens classificados como "Bens
de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
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Antiguidades
Egípcias
Coleção constituída por mais de 500 peças das quais cerca de 300 se
encontram expostas. O acervo é o maior de Portugal e foi reunido
por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido
também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva
e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de
acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à
Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos.
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Religiões da
Lusitânia. Loquuntur Saxa
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José
Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a
conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna
e Roma
Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana,
e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador
e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica
e literária comemorada nesta mostra expositiva.
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LOULÉ.
Territórios, Memórias, Identidades
Esta exposição é um "Portugal arqueológico em miniatura"
que espelha a história de Portugal, da Península Ibérica e da
Europa. Um verdadeiro ponto de partida para uma viagem obrigatória
até Loulé para descobrir o concelho e os seus tesouros mais bem
guardados, como o Castelo de Salir, o Cerro da Villa e o centro histórico
da cidade.
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Apresentação
pública da Taça de Troia
No passado dia 13 de dezembro, o MNA recebeu a visita do Senhor
Presidente da República, bem como da Senhora Ministra da Cultura e
da Diretora-Geral do Património Cultural, por motivo da
apresentação pública da Taça de Troia, descoberta em 1814.
Esta taça ornamentada, em prata, considerada “perdida”, foi
reencontrada recentemente no decorrer de uma investigação
científica, que possibilitou a reconstituição da história após a
sua descoberta em Troia. Muito provavelmente vendida pelo achador
ao então governador de Setúbal, terá sido adquirida pelo duque de
Palmela aos herdeiros daquele e figurou, com destaque, nos «Anaes»
da Sociedade Archeologica Lusitana. Conhecendo o espírito
colecionista de D. Fernando II, a taça ter-lhe-á sido oferecida
pelo Duque de Palmela, chegando então à Casa de Bragança.
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Por ocasião da
apresentação pública, o diretor do MNA, António Carvalho, enquadrou
a iniciativa com o contributo do Senhor Presidente da Fundação Casa
de Bragança, Alberto Ramalheira. Maria de Jesus Monge, diretora do
Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, Virgílio Correia,
do Museu Monográfico e Ruínas de Conímbriga, e Pedro Valério, do
C2TN - Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares do Instituto
Superior Técnico da Universidade de Lisboa, fizeram intervenções
científicas sobre a peça agora em exposição, até fevereiro de 2019.
Sobre este evento, pode ler também a reportagem da National
Geographic aqui.
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Visita da
Ministra da Cultura às instalações do MNA
Aproveitando a sua deslocação ao MNA, para assistir à apresentação
pública da Taça de Troia, a Senhora Ministra da Cultura visitou
demoradamente os serviços do museu, acompanhada pela Diretora-Geral
do Património Cultural, ficando a par do trabalho que diariamente é
feito pela equipa do MNA.
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Visita do
Professor Trinkaus ao MNA, por ocasião dos 20 anos da descoberta do
“Criança do Lapedo”
Comemorando-se, nos dias 15 e 16 de dezembro, em Leiria, os 20 anos
sobre a descoberta do “Criança do Lapedo”, o MNA recebeu no dia 14
o conceituado antropólogo Erik Trinkaus que, com a equipa de João
Zilhão, estudou o espólio osteológico que rapidamente conquistaria
o interesse mundial por evidenciar traços de miscigenação entre
Neandertal e homem moderno.
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Estas
comemorações marcam também o arranque de novos estudos e
perspetivas para o futuro, num momento em que surgem novas questões
e métodos de análise. Relativamente aos segundos, o Professor Erik
Trinkaus salientou, em conversa com elementos da equipa do MNA, a
importância de preservar e conservar espólio tão importante como
este, bem como outros fósseis semelhantes, para as futuras
gerações, convidando à ponderação sobre a utilização destes
métodos, nomeadamente os invasivos, que implicam perda do espólio.
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Para um futuro
mais próximo, estará a apreciação do pedido de classificação do
esqueleto (havendo um compreensível consenso na comunidade de
Arqueólogos e de Antropólogos Físicos que deve ser classificado
como Bem de Interesse Nacional/“Tesouro Nacional”), demonstrando o
seu valor cultural para o património cultural português.
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No MNA, o
Professor Trinkaus deu ainda o seu contributo para a conservação do
espólio, conhecendo diversos museus e diferentes práticas em uso
nos mesmos, e para a confirmação das componentes ósseas, no
processo de revisão das etiquetas e precisão da informação dos
vestígios humanos em causa. Este trabalho encontra-se a ser
efetuado por Cidália Duarte, em conjunto com o Professor Trinkaus,
utilizando materiais mais adequados e duradouros nas etiquetas, em
materiais inertes e de escrita duradoura.
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Estágio de
técnicos do Instituto do Património Cultural de Cabo Verde
Sobretudo com o intuito de reforçar competências e aprofundar
conhecimentos, através da troca de experiências com colegas
portugueses, sobre conservação e restauro, gestão de
coleções, serviços educativos, museologia e legislação patrimonial, o
MNA recebeu dois técnicos do Instituto do Património Cultural de
Cabo Verde, no passado mês de novembro, no âmbito da cátedra UNESCO
«O Património Cultural dos Oceanos», de que são parceiros a DGPC e o
CHAM/FCSH-NOVA.
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Abertura do
procedimento de classificação da estela de Arronches
Foi publicado no passado dia 29 de dezembro, no Diário da
República, o aviso de abertura do procedimento de classificação da
laje votiva em língua latina, proveniente do Monte do Coelho, em Arronches.
Esta proposta de classificação resulta de uma iniciativa do MNA,
com a colaboração de José Cardim Ribeiro, diretor do Museu
Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, uma vez que é uma das
poucas inscrições em língua lusitana e é a única portátil. Com o
texto epigrafado em caracteres latinos mas em língua lusitana, esta
estela deve datar da primeira metade do século I d.C. e documenta o
sacrifício de animais a divindades indígenas.
Apresentada pela primeira vez em contexto expositivo na mostra internacional
"Lusitania
Romana. Origen de dos pueblos / Lusitânia Romana. Origem de dois
povos", que passou por Mérida, Lisboa e
Madrid, esta estela encontra-se agora exposta na exposição
"Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa",
onde pode ser vista por todos os que visitem o MNA.
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Programa
Europeu Learning and teaching Museus. Training program for
volunteers in the Roman Museums: reunião em Mérida
O MNA integra um consórcio com Museu Nacional de Arte Romano
de Mérida e Museu dos Fora Romanos em Roma.
Este projecto financiado pelo programa ERASMUS + é liderado pela
Fundación de Estudios Romanos e conta ainda com a colaboração da
equipa coordenada pelo Professor Mikel Asensio Brouard, da
Faculdade de Psicologia, Departamento de Psicologia Básica da
Universidade Autonoma de Madrid.
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O projecto que
agora se inicia seguirá um método de trabalho que permitirá, em
primeira instância, realizar um diagnóstico geral sobre o perfil
médio dos grupos de voluntariado e a sua incidência na atividade
dos Museus para posteriormente avaliar os programas de formação e
os seus resultados sobre as atividades levadas a cabo.
Cada museu participante tem um perfil de voluntariado, o MNA, com
uma longa tradição de voluntariado cultural, tem atualmente um
grupo de voluntários com uma média de idade de 33 anos.
Por último, este projecto visa a criação de um manual de Boas
Práticas sobre programas de formação para voluntários, cujo papel
do Património Cultural Europeu, especificamente o legado romano, é
assumido como elemento coesão.
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Visita técnica
ao Museu Cidade da Ammaia
No passado dia 6 de dezembro de 2018 deslocou-se ao Museu Cidade da
Ammaia, em São Salvador da Aramenha, Marvão, uma equipa do
MNA com o objetivo de verificar o estado de conservação de um
conjunto de peças cedidas pelo MNA, para a exposição temporária
"Ad
Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da
coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia".
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Verificou-se
que os bens mantêm-se estáveis, não sofrendo qualquer alteração, e
não foi reportado qualquer acontecimento durante o período de 17 de
maio de 2018 (dia em que foi feita a última avaliação) até ao dia
desta visita.
No entanto, observaram-se situações pontuais que estão relacionadas
com as vitrinas e processos expositivos que exigem intervenção.
Uma das situações consiste na existência de pequenas partículas que
se destacaram da cobertura das vitrinas, precipitando-se sobre a
base e sobre as peças em exibição. A outra situação consiste na
necessidade da criação de um suporte em acrílico para o
unguentário em vidro (n.º inv. 2011.10.2, cat. 34).
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