O STARQ, como representante dos trabalhadores de arqueologia, um campo científico por excelência, apoia a opinião dos seus associados Diogo Teixeira Dias e Jacinta Bugalhão, hoje publicada em vários órgãos de comunicação social açorianos (Diário Insular, em paywall, e Correio dos Açores). Uma contestação aberta à pseudociência arqueológica.
"A ciência não é uma democracia porque não se vale do número de vontades. Vale-se de factos, das hipóteses formuladas a partir deles e das conclusões. Tudo o resto é admissível em “conversas de café”. Não em congressos ou em revistas científicas." (D.T.D.)
"Por isso, a difusão e amplificação pública destas falsas descobertas
são muito prejudiciais para a Arqueologia dos Açores. Porque lançam uma
nuvem de fumo tóxico junto da opinião pública, que torna a História numa
matéria difusa, ou pior, em matéria de mera opinião pessoal e até de
fé. Assim, a imagem da Arqueologia açoriana é permanentemente perturbada
e confundida com estas mensagens falaciosas, baralhando e desinformando
a sociedade sobre a sua própria História.
(...)
O que me
parece ilegítimo é a validação académica e universitária de discursos
não-científicos. Porquê? Porque as universidades são o templo do
conhecimento científico. Não são o templo de todos os conhecimentos; são
o templo do conhecimento científico! Se não forem as universidades a
defender o conhecimento científico, neste complexo e por vezes louco
mundo actual, então quem o fará?" (J.B.)
http://www.correiodosacores.pt/…/A-Arqueologia-dos-A231ores…
http://www.correiodosacores.pt/…/…/A-Ci234ncia-e-a-Opini227o
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