«Não me refiro ao “fim da História” à maneira
da interpretação tão polémica e inconsistente de Francis Fukuyama.
Hoje já ninguém acredita no princípio da perfectibilidade progressiva e
finalista. A História a que me refiro tem o sentido de ciência ou de arte
(problema também controverso) que nós — a minha geração dos anos 60 e 70
do século passado — aprendeu a construir e foi construindo, dolorosa mas
também entusiasticamente, interrogando-se sempre sobre o seu significado. Fê-lo
em arquivos e bibliotecas, mas também em fontes orais (quando se tratava,
sobretudo, de história contemporânea, embora sabendo dos perigos que essas
fontes representam)». Assim começa o artigo de intervenção que, sob o título «O
fim da História?», o Doutor Luís Reis Torgal, catedrático de História,
aposentado, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, publicou no JL (Jornal de Letras, Artes e Ideias),
ano XXXVIII, n.º 1264, p. 29, com chamada na primeira página. |
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