[Archport] FALECIMENTO DE ÁLVARO FIGUEIREDO

[José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>]

Estimados Amigos

 

Através de uma amigo do MNA muito especial que é o Senhor Edmundo Rijo, acabo de receber uma triste notícia: o falecimento, durante um internamento hospitalar, do Dr. Álvaro Figueiredo. Desconheço se os meus amigos já saberiam.

 

Sabendo da sua forte ligação ao MNA e ao GAMNA, aqui deixo a todos os seus amigos da Direcção do GAMNA um abraço de sentido pêsames.

 

Pedia o favor ao Dr. Luís Raposo, o favor de partilhar alguma informação connosco relativa à sua relação com o MNA e com o GAMNA, para que os colegas do MNA  em CC que gerem as plataformas comunicacionais do MNA pudessem evocar a sua memória.

 

Socorro-me naturalmente do precioso auxílio do Dr. Luís Raposo pois, muito embora eu próprio conhecesse o Álvaro Figueiredo (pois também temos amigos comuns em Cascais), e tivéssemos tido até algumas conversas desde que assumi funções, nomeadamente entre 2012 e 2014 e durante a exposição sobre a Síria, o ponto alto da sua colaboração com o MNA e o GAMNA ocorreu, julgo eu, durante a direcção do Dr. Luís Raposo.

 

Sei que colaborou activamente no Lisbon Mummy Project (e não deixaremos de fazer referência na ficha técnica da exposição virtual e no site do MNA) e na organização das viagens de estudo do GAMNA. Mas, como compreenderão, não tenho informação detalhada que me habilite a uma evocação com mais propriedade.

 

Que descanse em paz.

 

Um abraço amigo e sempre grato do,

 

António Carvalho

 

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Na página do Facebook do Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia escreveu o Dr. Luís Raposo a seguinte evocação, que – ainda que com grande pesar – transcrevo, numa prece para que Álvaro de Figueiredo descanse em paz.

 

Álvaro Figueiredo, um amigo generoso, sempre disponível

Novamente as circunstâncias obrigam-me a quebrar a regra dos fins-de-semana e vir a este espaço. Desta vez por funestas razões. A notícia chegou-me há pouco, por amigo comum, o Edmundo Rijo: faleceu o Álvaro Figueiredo, nosso companheiro de viagem em tantas e tantas ocasiões. A ele se deve, no seu início, grande parte do êxito do extraordinário programa de viagens do Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia a lugares um tanto exóticos, às vezes difíceis de trilhar, no Próximo e Médio Oriente e depois também no continente africano, a Norte e a Sul do Saará, ao longo de todo o vale do Nilo, até ao longínquo Sudão.

Recordamo-lo todos com uma imensa ternura, que no meu caso é também gratidão. Muitos sonhos sonhámos juntos; e depois muitas aventuras fizemos juntos, sempre na companhia de grupos de Amigos do MNA que jamais irão esquecer os tempos que passámos. Isto já sem falar nos encontros que tivemos em Londres ou nos cursos e outras acções que ele, sempre disponível, aceitou fazer no MNA.

Longa caminhada, amigo. A moeda para pagares ao barqueiro, dou-ta eu.

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Nas fotos: impressões de uma viagem à Jordânia, em 2005 (na foto maior, o grupo na fortaleza de Amã), quando o Álvaro até se vestiu e “barbou” a rigor, para casamento com companheira de viagem, simulado em acampamento no deserto.

Nota: As fotos, com a devida vénia, vão em anexo.

Sem vírus. www.avast.com

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