| Sessão oficial de inauguração 10 de setembro Entendeu o Museu Nacional de Arqueologia, no âmbito da sua programação Mostra Espanha 2019, organizar conjuntamente com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida, esta exposição, para que se conheça melhor o legado romano – nossa cultura e património comuns. Afortunadamente, o Centro de Arqueologia de Lisboa resgatou definitivamente das Termas dos Cássios, na Rua das Pedras Negras, onde se encontrava num lugar de dificílimo acesso, a afamada inscrição de Lisboa, descoberta por A. M. Dias Diogo, e que nunca fora apresentada publicamente. A reunião desta com a inscrição de Bocchus de Mérida é, portanto, um acontecimento inédito, especial e com valor simbólico, pois juntamos a epigrafia da capital da província e da capital atlântica, também porto de mar desta. Os promotores desta exposição agradecem reconhecidos a João Luís Cardoso, da Academia Portuguesa da História (Lisboa) e Martín Almagro-Gorbea, da Real Academia de la Historia (Madrid) que organizaram o colóquio dedicado a “ Lucius Cornelius Bocchus: Escritor Lusitano da Idade de Prata da Literatura Latina” e editaram em 2011 um volume com as respetivas atas. Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo. Lucius Cornelius Bocchus é necessariamente uma figura proeminente na elite social, na economia e no governo de algumas das principais cidades da província, mas também na capital desta, Augusta Emerita (Mérida), na primeira metade do século I d. C..
Cipo paralelepipédico em lioz, de veios rosados. Proveniente das Termas dos Cássios (Rua das Pedras Negras/Travessa do Almada, Lisboa). (Dimensões: 99x49x48,5 cm).. Século I d.C. Propriedade: Câmara Municipal de Lisboa/Centro de Arqueologia de Lisboa. TRANSCRIÇÃO:
L(ucio) · CORNELIO L(ucii) · F(ilio) · GAL(eria tribu) · BOCCHO SALACIENSI FLAMINI · PROVIN CIAE · LUSITANIA[E] PRAEF(ecto) · FABRVM · V (quinquies) TRIB(uno) · MILIT(um) · LEG(ionis) · VIII (octavae) AVG(ustae) D(ecreto) · D(ecurionum) Transcrição de José d’Encarnação TRADUÇÃO: A Lucius Cornelius Bocchus, filho de Lucius, da tribo Galeria, natural de Alcácer do Sal. Foi flâmine da província da Lusitânia, por cinco vezes prefeito dos artífices e tribuno da VIII legião Augusta. Monumento mandado erigir por decreto dos decuriões. INSCRIÇÃO Nº 2 – INSCRIÇÃO DE MÉRIDA DE LUCIUS CORNELIUS BOCCHUS Placa em mármore. Proveniente do tanque oriental da área do temenos (recinto) do Templo de Diana, Mérida. (Dimensões: 42x27x3 cm). 21-31 d. C. (Período de Tibério). Propriedade: Museo Nacional de Arte Romano, Mérida. Depósito do Consorcio de la Ciudad Monumental de Mérida. (Inventário Nº: D0211/2/9) TRANSCRIÇÃO: [L (ucio) CORNELIO L (ucii) F (ilio) BO] CCHO [PR (aefecto) FABR (um) V (quinquies) L (ucii) FVLCINI TR] IONIS ∙ CO (n) S (ulis) [PRO PR (aetore) TI (berii) CAES aris)] AVGVSTI [FLAMINI PROVINC (iae)] LVSITAN (iae) [ ─ - 0] NVENTVS ∙ Transcrição e reconstituição do texto de José Carlos Saquete TRADUÇÃO: A Lucius Cornelius Bocchus, filho de Lucius, cinco vezes Prefeito dos artífices, do cônsul Lucius Fulcinius Trio, legado propretor de Tibério César Augusto, flâmine da província da Lusitânia, […] COMENTÁRIO: Trata-se de uma epígrafe laudatória oferecida a um Bocchus, possivelmente a Lucius Cornelius Bocchus, personagem, da época tiberiana, bem conhecida. Por analogia com a inscrição de Lisboa, e acreditando diversos autores poder tratar-se do mesmo indivíduo, atribui-se-lhe o cargo de praefectus fabrum (Chefe dos Engenheiros Militares) e relacionamo-lo com o poderoso governador da Lusitânia ao tempo do reinado Tibério (14-37 d.C.), Lucius Fulcinius Trio, cujo nome aparece igualmente nesta inscrição. Foi por alguns considerado encarregado das obras do templo de culto imperial provincial, dedicado, aparentemente, ao diuus Augustus, cujas ruínas foram encontradas na rua Holguín, em Mérida. O facto de esta epígrafe ter aparecido na área do Forum da Colónia leva-nos a pensar que a dedicatória, a tão importante personagem, esteve a cargo dos magistrados da colónia emeritense. |
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| Jornadas Europeias do Património Terão lugar nos dias 27, 28 e 29 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2019, este ano subordinadas ao tema Artes Património Lazer. A DGPC será responsável pela programação e divulgação das JEP. Pretende-se com este tema destacar as muitas facetas do património ligadas às artes, como fonte de entretenimento, e ao lazer, que nos permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura, tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas. A DGPC, convida as entidades públicas e privadas a associarem-se a estas Jornadas, organizando iniciativas neste âmbito. O Museu Nacional de Arqueologia irá aderir, como habitualmente, às Jornadas Europeias do Património e as iniciativas poderão vir a ser consultadas Aqui |
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Noite Europeia dos Investigadores (NEI) 2019. Museu Nacional de Arqueologia e o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática- Troca de saberes e experiência para a preservação do património 27 de Setembro
O Museu Nacional de Arqueologia e o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática desenvolverão uma acção conjunta, através da qual se pretende que os visitantes participem em algumas ações de conservação de materiais arqueológicos (réplicas).
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Tesouros da Arqueologia Portuguesa
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais). |
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Antiguidades Egípcias
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História. |
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Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva. |
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| Peça convidada : A Pátera de Titulcia (Madrid) no MNA, no âmbito de intercâmbio com a exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid (MRACM) “Un brindis por el Príncipe". A exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid (MRACM) “Un brindis por el Príncipe!. El vaso campaniforme en el interior de la Península Ibérica” , dedicada à divulgação dos últimos estudos em torno do Vaso Campaniforme, inaugurou em abril. Entre os vinte bens arqueológicos solicitados para essa exposição, encontra-se um conjunto de nove peças de ourivesaria arcaica, classificadas como Bens de Interesse Nacional, que habitualmente se visitam na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa do MNA. Fotografias: MRACM O catálogo da exposição “Un brindis por el Príncipe!” do Museu Arqueológico Regional da Comunidade de Madrid é uma síntese da últimas investigações sobre o fenómeno do vaso campaniforme. Apresenta os recentes estudos genéticos e as relações com a metalurgia, passando ainda pela relação do mesmo com a exploração de recursos naturais, nomeadamente o sal. O catálogo pode ser adquirido na loja do Museu Arqueológico Regional ou online. 2 volumes Preço: € 50.00 Data de publicação: 25 de Abril 2019 Durante o período de exposição em Madrid, o MRACM cede temporariamente ao MNA a Pátera de Titulcia que será a "Peça Convidada" na exposição permanente "Tesouros da Arqueologia Portuguesa". Aqui.Trata-se de uma Pátera figurativa em prata, datada dos séculos IV-III a.C., encontrada em 2009 em El Cerrón, Titulcia, representando um rosto de felino híbrido de animal fantástico (um rosto de felino ornamentado com serpentes), da Cultura Carpetana, onde se manifesta uma influência claramente helenística que encontra paralelos na célere pátera de Perotito, pertencente ao acervo do Museo Arqueológico Nacional, Madrid (Nº Inv. 1917-39-1). Aqui |
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| Taça de Troia em exposição no MNA Encontra-se temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Troia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana. A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu. Na ocasião foram apresentados os estudos da investigação arquivística e química efectuados, na sequência da reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui. que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Troia e a sua integração na coleção de D. Fernando II. Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic. Desenhos (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica Lusitana”, Imprensa Nacional, n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui |
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| Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais. Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui. No final do mês de Março, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara, 1786» O MNA encontra-se a preparar outras exposições virtuais com base nas suas coleções, pelo que desde já lança o repto a todos os investigadores que têm vindo a estudá-las, para apresentarem propostas que contribuam para o seu conhecimento e divulgação. Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project» e «A Criança do Lapedo». Fotografia: Scanning Pabasa. Mummy Project Múmia de Pabasa homen 40 a 50 anos (1,62 m ± 4 cm) Período Tardio 663 - 323 AC. Nº Inv. MNA E 136 |
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A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. Possui ainda coleções especiais de 1920 manuscritos, 5 incunábulos, mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
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Arquivo Histórico Digital |
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A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consutado Aqui . O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais. |
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Serviço Educativo e de Extensão Cultural |
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O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt. |
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O Site do MNA, as Redes Sociais e Informação Multimédia |
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O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui: Página do Site do MNA AquiPágina do MNA no Facebook Aqui Painel com informação sobre as actividades do MNA. |
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O MNA e os seus Visitantes |
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O Museu Nacional de Arqueologia perfez, durante o primeiro semestre, 129.670 visitantes. Entre eles, Gabriel, um luso-descendente de quatro anos, após uma visita ao MNA, brindou-nos com este desenho legendado em três línguas. |
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Até 29 de junho de 2020
Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia Foi prolongada a exposição temporária " Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até meados de 2020. Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA. Taça de Vidro Séculos I d.C. - II d.C. MNA Nº Inv. 13654 Ammaia, São Salvador da Aramenha
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| Pátera com Mito de Perseu, Lameira Larga, Penamacor, no Museu Rietberg de ZuriqueO Museu Rietberg de Zurique é um dos maiores e mais importantes Museus de Arte suiços, contando com um vasto leque de exposições a nivel internacional. Visando figurar numa exposição sobre a "História Cultural do Espelho", cujo eixo central se situa na “Arqueologia do Espelho", no âmbito das antigas culturas da Europa, Ásia e América, de que destaca a grande importancia do espelho nas culturas grega, egípcia e romana, o Museu Nacional de Arqueologia cedeu temporariamente a Pátera com o Mito de Perseu, Lameira Larga, Penamacor, (N° de inventario: Au 690), tratando-se do único museu português representado na exposição. Da mesma foi editado um catálogo, que se encontra disponível na Biblioteca do MNA. |
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| Silves no Tempo e pelo Mar Adentro 07 de agosto de 2019 O Museu Municipal de Arqueologia inaugurarou, na Sala de Exposições Temporárias do Museu, a exposição “Silves no Tempo e pelo Mar Adentro” que permanecerá visitável até maio de 2020.
Para essa mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu uma moeda cunhada em Cilpes. Moeda cunhada em Cilpes. Séculos II a.C. - I a.C. Monte Molião, Lagos MNA Nº Inv. 2006.61.1 Fotografia: José Paulo Ruas Aqui |
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| Tabela informativa do MNA
A partir de inícios do mês de Agosto, o MNA apresenta, na sua recepção uma barra cronológica com uma lista de efemérides que fizeram a história do Museu. |
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| No Dia do Município de Vila Pouca de Aguiar, no passado 22 de Junho, procedeu-se à inauguração da réplica da estátua do “Guerreiro de Capeludos”. José Leite de Vasconcelos dá notícias da sua aquisição através de um artigo intitulado "Estátua de um guerreiro lusitano", no volume VII do Arqueólogo Português de 1903, dando-nos conta que teria sido encontrada num campo ao pé da povoação de Capeludos, concelho de Vila Pouca de Aguiar, nas faldas do monte do Crastro onde há restos de muralha e foi adquirida por intermédio do Sr. Pe. José Rafael Rodrigues. Atualmente ocupa um lugar destacado na Exposição «Religiões da Lusitania. Loquuntur saxa».
Para melhor conhecer poderá consultar aqui
Estátua de guerreiro Cultura Castreja do Noroeste I d.C. Nº Inv. 991.22.1 |
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Publicações no âmbito do projeto EU-LAC Museums 8 - Guerreiro Galaico A estátua em granito de Guerreiro Galaico, ou Lusitano como se popularizou, constitui um dos principais ícones identitários da chamada “cultura castreja”, sobretudo na zona do Norte de Portugal e Sul da Galiza. Monólito robusto, apresenta os atributos próprios dos guerreiros: o escudo, a espada curta, o fato e saiote de malha de ferro, o bracelete ou viria... e o torques, colar ritual em ouro, que estava reservado aos príncipes. Não se sabe bem se terão representado uma reação dos chefes castrejos ao uso romano de erguer estátuas aos seus imperadores ou a passagem para suporte pétreo de estátuas mais antigas, anteriores ao contato com os romanos, e feitas em materiais perecíveis, como a madeira. As estátuas de guerreiros castrejos constituem os mais celebrados ícones das populações que ocuparam o Norte de Portugal e Sul da Galiza, antes da chegada dos Romanos. As estátuas de Lesenho, por serem as mais monumentais e as primeiras a serem reconhecidas, tendo sido oferecidas ao Rei no século XVIII e transportadas para Lisboa, representam em toda a plenitude esse valor icónico, que se tornou também sentimento identitário português. Estátua de Guerreiro Calaico. Castro de Lesenho, Boticas. Tesouro Nacional Português. Idade do Ferro (segunda metade do séc. I a.C.). Nº Inv. E 3397 |
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| Museus Centenários de Portugal Cristina Cordeiro A autora Cristina Cordeiro, guia-nos através do 1º volume desta sua obra pelos mais carismáticos Museus Centenários de Portugal, espaços emblemáticos, cheios de história, arte, riqueza e acervo que podemos sempre depois visitar pessoalmente. Esta incursão pelo mundo dos museus só terminará no próximo ano, altura que será lançado o segundo volume desta obra. 40 Euros Edição bilingue e contém 13 selos da emissão homónima com o valor de €4.55 |
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Museu Arqueológico do Carmo 28 de Setembro
Em 1994, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia a exposição “Lisboa Subterrânea”, comissariada cientificamente pela Professora Ana Margarida Arruda. Aquela mostra tornou-se um marco incontornável no desenvolvimento da Arqueologia da cidade e da sua aproximação ao público.
Vinte cinco anos depois, o Museu Nacional de Arqueologia, a Associação dos Arqueólogos Portugueses, através da sua Comissão de Estudos Olisiponenses e o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa juntam-se para assinalar aquele evento procurando fazer um balanço do progresso e evolução do estado da Arqueologia na capital.
O ciclo de conferências “Lisboa não é só Subterrânea – 25 Anos depois de uma exposição” pretende refletir acerca das descobertas e conhecimentos gerados em duas décadas e meia, reunindo universidades, museus, municípios e empresas de arqueologia.
No próximo dia 28 de Setembro, no Museu Arqueológico do Carmo, pelas 15h, realizar-se-á a IV Sessão, com o seguinte programa:
Lisboa na Antiguidade Tardia. Uma perspectiva desde a Arqueologia Rodrigo Banha da Silva José Carlos Quaresma
Lisboa Medieval: Contributo da arqueologia para a construção do discurso historico Jacinta Bugalhão
O papel da história na interpretagdo de dados arqueológicos: da caça ao tesouro a longa duragdo Manuel Fialho Silva
Estorias de ossos e conchas: Zooarqueologia da Lisboa Medieval e Moderna Maria João Valente Cleia Detry Sónia Gabriel
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O Museu Nacional de Arqueologia e o Território |
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O Museu Nacional de Arqueologia, caracterizado por um acervo onde estão representados cerca de 3.200 sítios arqueológicos de todo o país, vem já, desde longa data, praticando uma política de parcerias com outros museus portugueses.
Gradualmente foi elaborando um levantamento não só dos Museus de Arqueologia ou com coleções de Arqueologia, bem como de Centros Interpretativos de Sítios arqueológicos, que atualmente têm em exposição peças do seu acervo.
Depois de um processo de recolha sistemática de bens arqueológicos e etnográficos reunidos pelo seu fundador, no processo de constituição do Museu, em Democracia o MNA tem sabido realizar uma política de descentralização credível das suas colecções, respondendo às solitações de instituições museológicas que promovem exposições temporárias e às exigências de um conhecimento mais partilhado. Nesta rubrica que agora abrimos daremos, gradualmente, conta do trabalho efetuado em parceria com os museus nacionais.
O MNA tem hoje 45 conjuntos de Bens Culturais cedidos a outras entidades:
Tutela Nacional 5 Tutela Regional 7 Tutela Municipal 23 Outras Tutelas 9 Museus Estrangeiros 2 (Museum Rietberg, Zurique, Suiça e Museu Arqueológico Regional - Alcalá de Henares)
Museus de Arqueologia ou com Coleções de Arqueologia e Centros de Acolhimento de Sítios Arqueológicos (Mapa de 2018). |
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