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[Archport] MNA Digital - Setembro 2021

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] MNA Digital - Setembro 2021
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Wed, 1 Sep 2021 15:57:56 +0100

MNA Digital: Boletim n.º 84
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Exposição Internacional
"Ídolos. Olhares Milenares" no MNA

A exposição Ídolos. Miradas Milenarias organizada pela Fundação C.V. MARQ em colaboração com o Museu Arqueológico Regional de Madrid, inaugurou originariamente no Museu Arqueológico de Alicante no início de 2020, e abriu ao público, no dia 28 de Julho de 2020, no Museu Arqueológico Regional de Madrid, em Alcalá de Henares, onde esteve patente até 10 de janeiro de 2021.
No MNA, a exposição, inaugurada a 9 de abril, apresenta ao visitante um conjunto de 270 bens culturais produzidos pelas comunidades agro-pastoris do 4º e 3º milénios a.C. no Centro/Sul da Península Ibérica. 


 
Além dos 155 bens arqueológicos pertencentes a 16 Museus espanhóis, e um colecionador privado, em Portugal, a exposição conta com mais 115 bens – sendo 75 pertencentes às coleções do MNA (21 deles classificados como Bens de Interesse Nacional/”Tesouros Nacionais”), e os restantes de outras 10 instituições da Administração Central, Regional e Local, representando o património arqueológico de 35 municípios portugueses distribuídos por 10 distritos.

Da importância desta exposição tem havido eco televisivo, radiofónico e da imprensa nacional (AquiAqui AquiAqui e Aqui) e espanhola (Aqui e Aqui).

Em seu torno, o MNA tem realizado um conjunto de iniciativas, de que destacamos as oficinas e as visitas temáticas para alunos universitários e para o público em geral, no âmbito do Dia e Noite dos Museus e das Jornadas Europeias de Arqueologia, algumas das quais dinamizadas pelos professores.


1 - Exposição Ídolos. Olhares Milenares. Fotografia José Paulo Ruas.
2 - Vaso zoomórfico. 
N.º de Inventário: 985.47.40
Marcela. 
Fotografia José Paulo Ruas
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).

 
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram ex-postas.
É a mais numerosa colecção exis-tente em Portugal e foi reunida por José Leite de Vasconcellos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doa-ções da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. 

 

Joias de Silves na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa

 
 
Foram depositadas duas joias provenientes das escavações arqueológicas coordenadas por  Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves. Esses trabalhos ajudaram a cara-terizar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
Aqui

Os bens foram integrados na exposição Tesouros da Arqueologia Portuguesa.



 







Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se temporalmente entre o final do II Reino Taifa de Silves (1151) e a subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (con-quistas de Sancho I e Afonso III).

A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova e a arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da al-cáçova, no interior do sistema amuralhado.
Exposições Temporárias
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa


Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcellos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu.


Taça de Tróia em exposição no MNA - Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
 
Está exposta ao público no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa.
 
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  
A taça integra as coleções da Fundação da Casa de Bragança.
 
 







A investigação científica realiz-ada por Maria Teresa Cae-tano possibilitou a recons-tituição da história deste objeto, desde a sua descoberta em Tróia à sua integração na coleção de D. Fernando II. Aqui 

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geogra-phic.
LU.GAR.CONTADO - Tradição oral, um património vivo.
18 de maio -  19 de Setembro 2021


Inaugurou, no passado dia 18 de maio, uma exposição, cuja iniciativa resulta de uma colaboração entre a "Memória Imaterial" CRL, IELT-NOVA FCSH e o Museu Nacional de Arqueologia. Consequência da parceria estabelecida no âmbito do Projecto com financiamento eu-ropeu EU-LAC, visa contribuir para a divulgação do Património Cultural Imaterial, a investigação científica e as artes performativas.
Fazem ainda parte da exposição alguns bens culturais das coleções etnográficas do MNA.
Clamor da Maré Cheia
14 de Julho - 31 de Outubro

Clamor da Maré Cheia é uma exposição polinuclear, composta por quatro instalações de arte contemporânea, concebidas em sintonia com o lugar de exibição. Uma narrativa que exalta o Homem como um ser curioso e trabalhador, capaz de enfrentar grandes adversidades por caminhos desco-nhecidos. As esculturas que inte-gram a exposição polinuclear - quase cinco dezenas de peças que utilizam o ferro e redes de pesca como matéria de trabalho -, são fruto de uma reflexão da autora sobre a odisseia humana.
Além da instalação no relvado fronteiro ao MNA as restantes encontram-se em nos concelho de  Baião (Mosteiro de Santo André de Ancede), Valongo (Ermesinde), e Vila do Conde (Cais da Alfândega).

 
Exposições virtuais - Google Arts and Culture

 
Conheça um pouco melhor as coleções do MNA e visi-te virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

Março de 2019 - foi publicada a exposição dedicada ao Naufrágio do San Pedro de Al-cantara1786 e, em dezem-bro do mesmo ano, a exposição sobre O Mosaico das Musas.
 
Abril de 2020 - foi publicada a  exposição Lisbon Mummy Project, com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 



24 de fevereiro de 2021 - foi lançada a exposição Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugue-ses, com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

18 de Maio de 2021 - foi lançada uma nova exposição, dedicada a essa efeméride, sob o título Novo Olhar sobre o MNA
Plataforma ZOOMGUIDE





Inaugurada em 2002, Religiões da Lusitânia – Loquuntur Saxa é uma exposição que respondeu ao grande interesse do público pelo fenómeno religioso, em época pré-romana e romana, 
no atual território português.




Visando uma maior aces-siilidade aos seus conteú-dos,  surgiu a proposta da start-up ZOOMGUIDE – vencedora da 4.ª edição do Tourism Explorers (2020), uma iniciativa da responsabilidade do Turismo de Portugal e da Fábrica de Start-ups, no seguimento do programa Fostering Innovation in Tourism (FIT).
Permite a qualquer pessoa portadora de telemóvel an-droide, iphone, ou tablet, fotografar bens e receber no seu aparelho informações que são disponibilizadas via áudio, mas também através de uma imagem de texto e foto/s que podem ser guardados e partilhados nas redes sociais.
De entre os 300 bens ex-postos foram selecionados 40.

Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 
                                                                                                                                      









Para melhor conhecer, veja Aqui.
 
O Serviço de Inventário e Coleções do MNA tem como missão e objetivos:
 
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acer-vo.
  • Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acon-dicionamento das cole-ções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.
Biblioteca
 

Salomé Almeida, da Universidade de Estrasburgo, estagiária no MNA. O seu trabalho incidirá na inventariação das fotografias de Manuel Heleno, do arquivo fotográfico do MNA.
 
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igual-mente um acervo significativo na área da Etnografia e da Mu-seologia.

Poderá consultar Aqui


Contato:
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
Arquivo Histórico Digital
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais,sendo.a digitalização do Arquivo Histórico do Museu  uma prioridade estratégica desta Instituição.

 
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores, que incluem a sua correspondência e manuscritos relacionados com a sua atividade profissional, estando parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos e os “cadernos de campo” de Ma-nuel Heleno.
 
Destaca-se ainda o arquivo de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia e algumas doações.


Pode ser consultado. Aqui 
Arquivo Gráfico e Fotográfico



 

Estela Antropomórfica, Crato (Portalegre) | N.º INV. 18707
Aguarelado s/papel. Guilherme Glodomiro Gameiro (?-1912) – Arqueologia, 1.º Volume. Desenho N.º 148, p. 16.
© DGPC/MNA-AI

CONFIRMAR
 
 
Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui repre-sentações de peças e de sítios arqueológicos e até de am-bientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, no-meadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Ar-queólogo Português”. 

O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo, existindo também na sua coleção desenhos de peças de outras entidades, bem como de investigadores que aqui tra-balharam. Aqui
Serviço Educativo e de Extensão Cultural


 
Contato:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.

Para melhor conhecer, pode consultar 
Aqui.
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural do Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares.

 
Loja



Réplicas da exposição "Ídolos. Olhares Milenares":
A – Ídolo antropomórfico masculino de Malagón em resina 25€;
B – Ídolo antropomórfico de Marroquíes 2, Jaén em resina.
18€; C –  Ídolo antropomórfico feminino de Malagón 28€.
Vaso calcolítico com decoração simbólica, Monte do Outeiro, Aljustrel (Beja) em cerâmica
Réplica
Preço - € 36,50
 
A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualida-de: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções e exposições, a exemplo destes artigos de papelaria, referentes à mostra "Ídolos. Olhares Milenares".

Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária O Arqueólogo Português e catálogos e guias de atuais e anteriores ex-posições do MNA.
O Laboratório de Conservação e Restauro
O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA desem-penha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu. Tem ainda como prioridade apoiar todas as entidades com que estabelece parcerias. 

A sua principal área de atuação é a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos prove-nientes de contextos arque-ológicos.


Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
Publicações em Destaque

   
Paliteiro figurativo.
MNA Nº Inv. ETNO 3706
Figurado de Barro de Estremoz
Aqui
"Roteiro Histórico de Uma Lisboa Africana  (séc. XV-XXI)" de Isabel Castro Henriques.

O "Roteiro Histórico de Uma Lisboa Africana  (séc. XV-XXI)" com versões em português e inglês "Historical Guide to an African Lisbon " (15th to 21st century) em inglês, publicado pelas Edições Colibri, integra bens culturais do Museu Nacional de Arqueologia.


 
Extramuros
Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2021.

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o passado dia 6 de novembro, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento rectangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:
Exposição temporária Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia, a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia, no Museu Cidade de Ammaia. Até julho 2022.

Esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

Pedra de anel com representação de Marte
Séculos I d.C. - II d.C. 
Cornalina
MNA Nº Au 1207
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui
 
De Azul e Ouro – Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
29 de julho a 31 de outubro de 2021


 
A exposição Ouro e Azul centra-se numa colecção de peças de esmalte do Museu Soares dos Reis e de outros museus portugueses.  
O Museu Nacional de Arqueologia cedeu para essa exposição dois bens culturais: uma Capa de Evangeliário, Oficina de Limoges, encontrado em S. Sebastião do Freixo, Leiria, em 1912, e uma Cruz de aplicação em liga de cobre, decorada, com vestígios de esmaltes e douramento, datada do século XII (Nº Inv. 2007.49.1).
 

COM OS PÉS NA TERRA E AS MÃOS NO MAR | 6000 anos de história de Quarteira. Inaugurada a  13 de maio 2021

No passado dia 13 de maio, Quarteira inaugurou a exposição Com os Pés na Terra e as Mãos no Mar – 6000 anos de História de Quarteira. 

Para esta exposição, o MNA cedeu um conjunto de bens arqueológicos, a designar, um bilha de cerâmica com decoração incisa e pintada (Nº. Inv. 2008.112.1); um mosaico (Nº Inv. 18679);  uma placa de cinturão de bronze ( Nº Inv.983.1223.1); um Alvião (Nº Inv. 2011.20.1) e uma foice de alvado (Nº Inv. 15125).

Fragmento de bilha de cerâmica com decoração incisa e pintada. Século XII d.C. 
MNA N.º de Inventário: 2008.112.1
Maritenda, Loulé Aqui

Exposição Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano.
Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal.
12 de novembro 2020 a 19 de setembro 2021


Inaugurou no dia 12 de novembro a exposição Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano, que integra um bem cultural cedido pelo Museu Nacional de Ar-queologia, a tampa de sepultura fragmentada com decoração: crisma com alpha e omega dentro de um círculo. 
Subsiste princípio da inscrição e algumas linhas de pauta. 

 

Placa Funerária
N.º de Inventário E 7272 
Mértola
Fotografia: José Paulo Ruas

Lugares Encantados, Espaços de Património
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa, 31 janeiro 2020 a 19 de setembro  2021

Para esta exposição Lugares Encantados, Espaços de Património/ Enchanted Places, Heritage Spaces, o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos. 
A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in con-temporary Europe” - HERA.15.033). 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra .

Aconteceu no MNA

A atividade Memória na Boca das Gentes nasceu no seguimento da exposição Lu.Gar. Contado, com o objetivo de promover uma partilha de estórias, quer sejam estas reais, lendárias ou tradicionais, oriundas diretamente daqueles que as preservam: os públicos seniores.

Em colaboração com a Universidade Sénior de Sintra (ACTIS), o Museu Nacional de Arqueologia convidou um grupo de alunos e, durante 90 minutos, assistiu-se a uma fértil partilha de conhecimentos e memórias.













 
Agosto no MNA
 
     
Durante o mês de agosto, o MNA realizou um conjunto de visitas temáticas, dedicadas aos seguintes temas:

"Histórias de Múmias"
"Ídolos. Olhares Milenares"
"Ídolos. Vamos Descobri-los" 
"Augusto e o mês de Agosto"
 

Dia Internacional da Juventude 
12 de agosto - Visitas guiadas às 10h30 e 15h00


A DGPC - Direção-Geral do Património Cultural associou-se às comemorações do Dia Internacional da Juventude,  promovidas pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude.
Durante este dia todos os jovens entre os 12 e os 29 anos puderam usufruir de entrada gratuita e atividades inspiradas no tema celebrado este ano, nos Museus Monumentos e Palácios Nacionais, tutelados pela DGPC.



O Museu Nacional de Arqueologia, enquanto instituição tutelada pela DGPC, associou-se à iniciativa, oferecendo entradas gratuitas para as suas exposições permanentes - Antiguidades Egípcías e Tesouros da Arqueologia Portuguesa - à sua exposição de longa duração - Religiões da Lusitânia /Loquuntur Saxa - e à exposição temporária LU.GAR.CONTADO - a todos os jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 29 anos, mediante a apresentação de um documento identificativo válido.
Houve ainda visitas temátias à Exosição Ídolos. Olhares Milenares.
O MNA realizou ainda um conjunto de visitas temáticas, nesse dia.

 
A Vida no Antigo Egipto



O Museu Nacional de Arqueologia possui a maior coleção de Antiguidades Egípcias do país. Estes testemunhos materiais são o convite para se descobrir como viviam os egípcios no tempo dos faraós.

Os Romanos no Ocidente da Península Ibérica

 











A exposição das Religiões da Lusitânia é o cenário para de se compreender como se efetuou, do ponto de vista da História das Religiões e das Mentalidades, a romanização do nosso território.
 
Ídolos. Olhares Milenares. Vamos descobri-los?

























 








A exposição Ídolos. Olhares Milenares mostra-nos o deslumbrante e variado conjunto de representações em pedra, osso, marfim e ouro, que tiveram o seu pico de uso e elaboração entre a segunda metade do IV e a primeira metade do III milénio a. C., na metade Sul da Península Ibérica. Nesta visita vamos descobrir através das estatuetas (figurinhas) como estes grupos pré-históricos se viam, ou, mais propriamente, como gostariam de ser vistos.
 

Fotografias:
1 - Visita temática à exposição "Ídolos. Olhares Milenares".
2 -  Busto Faraónico
MNA E 196
Secs. VII-II a.C. (Época baixa ou ptolemaica)
Basalto
© DGPC/MNA/DDF – José Pessoa
3 - Cabeça feminina ou retrato de Júlia
MNA Nº Inv. 
994.6.3
Época Romana. Século I-II d.C.
Mármore
© DGPC/MNA/DDF – José Pessoa

4 - Ídolo placa da Anta do Espadanal
Calcolítico.
MNA Nº Inv. 989.27.1 -
Grés
DGPC/MNA/DDF – José Pessoa
Entrevista 

Petra Rotthoff, Gestora Cultural, estudou Filologia Românica, Historia de Arte e da Arquitectura, Etnologia Europeia e Psicologia en Marburg, Aachen, Madrid e Sevilha. Como Gestora Cultural encontra-se ligada à organização e itinerância de muitas exposições internacionais de que destacamos ÖTZI. O Homem do Gelo, apresentada, por exemplo, no Museo Arqueológico Regional de Madrid, em Alacalá de Henares e, entre nós, a exposição Vikings | Guerreiros do Mar, patente ao público no vizinho Museu de Marinha, em 2018.

 

















Em visita ao Museu Nacional de Arqueologia, nos dias 2 e 3 de agosto, tivemos a oportunidade de conhecer melhor um pouco do seu percurso profissional e colocar-lhe algumas questões que agora partilhamos.
Durante os dois dias  visitou demoradamente as exposições do MNA, com particular interesse pela mostra Ídolos. Olhares Milenares.
 
Aproveitando esta ocasião, fizemos-lhe uma pequena entrevista.
 

1 - Quer falar-nos um pouco do seu trabalho e das experiências que para si foram mais marcantes?

 Lo que me gusta mucho en mi trabajo es el contacto con las personas, el trabajo en equipos internacionales e interdisciplinarias. Mi trabajo es muy variado y depende de lo que requiere cada proyecto: desde la consulta, el hablar y evaluar posibilidades de proyectos, la adquisición de lugares, hasta la planificación y el project management de exposiciones itinerantes. Mi meta es encontrar las mejores soluciones a base del proceso de trabajo conjunto. Siempre hay que tener en cuenta muchos factores: cuales son las ideas de comunicar, el discurso, el mensaje? Cómo se puede transcribir el discurso científico a un discurso narrativo-didáctico? Cómo se pueden integrar interactivos, videos y otros recursos didácticos? Cómo presentar las piezas? Siempre hay que tener en cuenta que cada pieza, cada materialrequiere un trato determinado, es importante una estrecha cooperación con l@s conservadror@s. Todo depende también de qué medios disponemos, tanto a nivel de recursos económicos como a nivel de recursos humanos? Cual es el margen del tiempo? En cada momento de generar un proyecto todo el grupo se encuentra dentro de procesos muy intensos y creativos. Personalmente estoy muy agradecida de las grandes oportunidades de mi trabajo de conocer gente encantadora: técnic@s de museos, arquitect@s, científico@s, l@s comisari@s, transportist@s, sin poder nombrar a tod@s. Es un privilegio de contactar  con museos y otros sitios de una forma muy personal, de intercambiar y desarrollar ideas nuevas y encontrar las mejores formas de comunicación con el público.


2 - Como sente a importância dos Museus na partilha do conhecimento?

Pienso que los museos tienen una gran importancia cara al futuro: como punto de encuentro, lugar de referencia y entidades activas dentro del discurso social. Son lugares de encuentro ínter-generacionales, lugares de referencia para niños, gente jóvenes, adultos y mayores. Como entidades independientes pueden ofrecer una plataforma de compartir experiencias, y despertar la curiosidad hacia temas desconocidos. Al mismo tiempo los museos pueden ser un lugar de aprendizaje. Cada objeto, cada momento histórico refleja un momento real de la vida de otras personas, refleja sus preocupaciones, sus habilidades, el amor hacia las cosas y mucho más. Todo esto puede ayudarnos a despertar este sentido de curiosidad, entendimiento, empatía y tolerancia que tanto necesitamos y nos fortalece como seres individuales y sociales.


3 - Do seu ponto de vista, em que áreas deveria ser o maior investimento dos Museus?

Yo comparto la idea de las funciones ‚clásicas‘ de los museos: coleccionar, guardar, investigar y enseñar. Al mismo tiempo pienso que los museos tienen que ofrecer una plataforma de dialogo actual, invitar a las comunidades de formar parte activa del museo. Las colecciones son la herramienta fundamental para fomentar el conocimiento, la educación tanto estética como ‚material‘. Son ha herencia cultural y permiten invitar a descubrir el cómo y el posible porqué del desarrollo del ser humano como individuo y en  sus manifestaciones históricas y político-sociales. Invertir en los nuevos medios será imprescindible para los museos. Al mismo tiempo veo importante que ofrecen lugares físicos de encuentro, intercambio y diálogo. Crear espacios para talleres para poder tocar y trabajar diferentes materiales  podría ayudar al proceso de formación profesional y de facilitar un ‚empowerment‘ personal de cada persona. Mi visión del museo del futuro es de un lugar de uso y acercamiento multiple, con las puertas abiertas para descubrir la importancia de lo que llamamos cultura como base de disfrutar la vida e invitar a sumergirse en un espacio físico-emocional que despierte el respeto, la creatividad y las ganas de participación.

 4 - Recentemente vi declarações suas em torno de exposições itinerantes, em que afirmava que o visitante se pode tornar ele próprio um “investigador forense”/”forensic researcher”. Quer-nos explicar um pouco este conceito.
 

Esta ‚invitación’ a los visitantes de tomar el papel de un „investigador forense“ se refiere a un nuevo concepto de presentar la historia y la investigación de Ötzi el Hombre del hielo. Los visitantes, en primer lugar niños y jóvenes se mueven como investigadores: descubren el „lugar del crimen“ en los Alpes, tienen que anotar sus observaciones en un cuaderno con preguntas ya preparadas. Lo usan activamente en su recorrido por la exposición. De esta forma se dedican a „examinar“ el cuerpo de la momia del hielo con los instrumentos propios de los científicos. En este sentido actuan como investigadores forenses. Al terminar la visita pueden evaluar y comparar sus resultados con las conclusiones científicas obtenidas durante más de 25 años de investigaciones. A nivel de la arquitectura expositiva, cada parte de la exposición refleja el momento clave de la historia de Ötzi: desde el lugar del encuentro en los Alpes hasta el ambiente de un laboratorio. Es una forma más interactiva de visita. Aquí el acercamiento a un tema se desarrolla de forma activa de exploración y no sólo de forma pasiva de lectura de textos.

La arqueología es una disciplina que trabaja cada vez más de forma interdisciplinaria, aprende de y trabaja con métodos de otras disciplinas científicas como la medicina, determinación de la edad, la tecnología topográfica y otras. Esto permite p.ej. analizar el DNA de una persona de la prehistoria o analizar la edad de la madera que se utilizó para hacer un arco.  Antes de emprender una excavación determinada, previamente se analiza el terreno.  La arqueología es un campo muy emocionante :) y nos ayuda a aprender mucho sobre nosotros mismos.

Estas cooperaciones cambian la museología -el contenido- y la museografía -la forma de presentación. Se reflejan en la forma de presentar y contextualizar las piezas y los resultados de las investigaciones.

Permiten un aprendizaje con todos los sentidos, un aprendizaje emocional y profundo. La visita a una exposición, un museo se convierte en una experiencia diferente e inolvidable.

Pienso que la forma de presentar y de contextualizar las piezas y los resultados de investigación va a aumentar el atractivo de los museos.

Los visitantes ya comparten las impresiones de sus visitas a través de los nuevos medios:  Comparten con sus amig@s este momento especial que han vivido visitando un museo, visitando una exposición. Con esta aventura de una experiencia nueva van a aprender más porque están disfrutando de lo que ven, sienten y exploran.

5 – Da sua visita ao Museu Nacional de Arqueologia, quer deixar-nos um comentário às exposições que visitou.































Para mi, el Museo Nacional de Arqueología es un lugar especial y mágico. Tiene unas colecciones extraordinarias y se encuentra en un edificio histórico único. Me gusta que ofrece experiencias muy diferentes: en la exposición permanente se pueden conocer los tesoros de la colección, hay una parte en la cual hablan personas de sus propias experiencias, que me parece fabuloso, -y- se abre la ventana al mundo con exposiciones temporales únicas como la actual de IDOLOS. La arquitectura expositiva, la escenografía  especial crea un espacio acogedor y me traslada como visitante a un ambiente casi mítico, puedo disfrutar de una mirada nueva hacia objetos milenarias, estar cerca de la investigación reciente y disfrutar de una experiencia involvente.

Deseo al equipo del MNA de Lisboa mucha suerte y éxito para el futuro.

Museu Nacional de Arqueologia, 02.08.2021

Como nos pode visitar


Existem 3 formas de adquirir bilhetes: Bilhética automática; Bilhética manual ao balcão e on line.
De forma a minimizar o tempo de espera para a compra de ingressos, dado o afluxo de visitantes sentido durante o verão, aconselhamos que recorra ao sistema de compra online, seguindo este endereço:

https://bilheteira.patrimoniocultural.pt/pos/space/list

 

Peça em destaque



O Museu Nacional de Ar-queologia iniciou o ano 2021 com a nova exposição Ídolos. Olhares Milenares, onde uma das peças apresentadas uma escultura zoomórfica.
Ao longo dos próximos meses daremos a conhecer muitos dos bens que integram a exposição, quer os encontrados em território nacional, quer os de origem espanhola que in-tegrarão essa mostra.



 

Estela antropomórfica
2500 a.C. - 1500 a.C. - Calcolítico Final - Bronze Inicial
N.º de Inventário: 18707. Crato.
Desenho: Estela Antropomórfica, Crato (Portalegre) | N.º INV. 18707
Guilherme Glodomiro Gameiro (?-1912) – Arqueologia, 1.º Volume. Desenho N.º 151.
© DGPC/MNA-AI

 

 
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Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Serviço de Comunicação; Ana Teresa Rodrigues, Carlos Diniz
Colaboraram neste número: Carlos Morgado; Diogo Barradas.
Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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