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Re: [Archport] ​O fétiche do racismo e a vandalização de ícones do passado

To :   Rui Gomes Coelho <ruigomescoelho@gmail.com>
Subject :   Re: [Archport] ​O fétiche do racismo e a vandalização de ícones do passado
From :   Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>
Date :   Sun, 28 Jun 2020 19:49:18 +0100

Escreve o fulano que diz: “eu não sou afrodescendente mas”...

Em domingo, 28 de junho de 2020, Rui Gomes Coelho <ruigomescoelho@gmail.com> escreveu:
Caros colegas,

Agora que o vice-presidente da direção da Associação dos Arqueólogos Portugueses escreve comentários na imprensa que são essencialmente um resumo da velha máxima "não sou racista, mas", espero que os associados passem a refletir mais sobre a tribuna que lhe dão:

'Mas o importante é libertarmo-nos dos fétiches (próprios ou importados), impregnarmo-nos da cultura de cada país concreto e convivermos racionalmente com tudo o que não é nem preto, nem branco – e é para manter, porque nos faz adultos e cidadãos.’

Cumprimentos,
Rui Gomes Coelho

> On Jun 28, 2020, at 5:05 AM, Luís Raposo <3raposos@sapo.pt> wrote:
>
> Opinião
> O fétiche do racismo e a vandalização de ícones do passado
> Luís Raposo
>
>
> ...
> É enfeitiçados pela bitola americana que os auto-proclamados “activistas anti-racistas” vêm o mundo. Ora, em grande parte deste outro mundo interiorizámos há muito a consciência de que tudo o que temos representa acumulação de sucessivos passados: os monumentos, os nomes e traçados de praças e ruas, as colecções em museus e… as estátuas obviamente. Cruzamo-nos a cada dia com memórias que nos incomodam, mais do que nos enaltecem.

> …
> Porque afinal o que resta da intersecção de todos os que não tiveram pecados, mais a mais vistos à luz do nosso tempo? Nada, nem a Cinderella, nem os "santos/heróis" que agora veneramos: Gandhi ou Mandela, Luther King ou Madre Teresa... Há limites, por certo, e alguns foram já nomeados. Mas o importante é libertarmo-nos dos fétiches (próprios ou importados), impregnarmo-nos da cultura de cada país concreto e convivermos racionalmente com tudo o que não é nem preto, nem branco – e é para manter, porque nos faz adultos e cidadãos.
>
>
> Em anexo e também aqui:

> https://www.publico.pt/2020/06/28/culturaipsilon/opiniao/fetiche-racismo-vandalizacao-icones-passado-1921767
>
>
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