Acaba de ser distribuído o nº duplo 16/17, relativo a Maio/Novembro 2020, de Liburna, revista internacional de humanidades publicada pela Universidade Católica de Valência. Variados os temas nela abordados, desde uma análise da crítica às novelas de cavalaria patente no Dom Quixote ao senicídio de que fala a mitologia galega na expressão «Levar os Velhos ao Monte». De caminho, reflexões sobre aspectos da historiografia: Xaverio Ballester disserta sobre o paradigma da continuidade paleomítica; Emili Casanova descobre no Onomasticon de J. Corominas reflexos da toponímia românica; Joan Ferrer i Jané propõe nova leitura para a legenda monetária OKANAKA e Eduardo Orduña Aznar dá nova interpretação a uma inscrição funerária de Lerga. Trata-se de uma deveras interessante estela decorada, cuja imagem pode ser vista no sítio http://www.culturanavarra.es/eu/navarrorum , com inscrição em língua paleo-hispânica, uma vez que a antroponímia nela registada se tem considerado «indígena vascoaquitana»: Umme, fiho de Sahar, terá, na interpretação de Eduardo Orduña, mandado fazer a epígrafe ao enteado, Narhungesi Abisunhari. J. d’E. |
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