O Côa Hoje e Amanhã: um caso feliz para estudar e replicar
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No último terço do corrente ano, demos particular destaque ao Côa na newsletter da Uniarq. Pensamos que haveria boas razões para o fazer: em primeiro lugar, porque o património cultural do vale do Côa tem particular valor, mas também por se tratar do único parque arqueológico português, que enquadra o grande complexo de arte rupestre, a única paisagem arqueológica que recebeu o selo da UNESCO de Património da Humanidade, porque a arte do Côa ganha sentido no seu contexto. Ver mais...
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Webinar "22 anos: Vale do Côa Património Mundial"
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Decorreu no dia 5 de dezembro o webinar internacional “22 anos – Vale do Côa Património Mundial”, que foi mais uma forma de celebrar a efeméride a que se refere o título do evento. A pandemia obrigou a que esta celebração tomasse este formato à distância, mas ainda assim, a participação de cerca de meia centena de pessoas ao longo de pouco mais de 4 horas revelou bem a importância da realização da mesma. Ver mais...
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"Gravuras Foz Côa" em RTP ARQUIVOS Ver mais...
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"Elogio do Homem Paleolítico" por Luis Luis (Público, 30 de Julho de 2020). Ver mais...
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Novo Guia com Circuito do Vale do Côa Ver mais...
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O Côa - memórias breves de um longo combate
Manuel Maria Carrilho
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A decisão, em Novembro de 1995, de conservar o património arqueológico do Vale do Côa e de, simultaneamente, parar a construção e abandonar o projecto da barragem do Côa que o submergiria e, em boa parte, o destruiria, não foi fácil, ao contrário do que agora, quase 25 anos passados, pode parecer.
A polémica sobre as gravuras paleolíticas do Côa tinha vindo a intensificar-se no decurso desse ano, reforçando-se as posições contra o governo liderado pelo Professor Cavaco Silva que, embora erráticas, iam quase sempre no sentido da concretização da construção da barragem. Ver mais...
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Côa e Covid, Arqueologia e Saúde Pública, Ciência e Política
João Zilhão
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O influente semanário Expresso definiu a controvérsia “barragem ou gravuras” como o acontecimento do ano 1995. Não sei se esse semanário mantém a tradição de realizar tais nomeações; admitindo que sim, não é difícil imaginar que, em 2020, a Covid será o acontecimento escolhido.
Num caso como noutro, e embora a escalas evidentemente diferentes, o país estava, ou está, numa encruzilhada em que o caminho a seguir podia implicar, ou implicou, a adopção de medidas inéditas e com custos significativos. É por isso interessante reflectir sobre como, a uma distância de 25 anos, a nossa sociedade lidou com duas questões que puseram na ordem do dia a relação entre conhecimento (ciência) e decisão (política). Ver mais...
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Os desafios do projecto cultural do Vale do Côa
Bruno J. Navarro
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A descoberta das gravuras rupestres do Vale do Côa e, sobretudo, o reconhecimento nacional e internacional deste que é o mais importante conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecido, teve uma repercussão muito significativa na estrutura económica e social da região e, como sabemos, alterou o paradigma do que era, até esse momento, o conhecimento científico normalizado. Ver mais...
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Vale do Côa: passado, presente e futuro
Thierry Aubry
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Em 1879, a redescoberta dos bisontes pintados no tecto da gruta de Altamira demonstrou que os nossos antepassados caçadores recolectores do Paleolítico monumentalizaram algumas grutas deixando pinturas e gravuras que, em circunstâncias especiais, se conservaram até hoje. Hoje, desconhecemos as narrativas relacionadas com estas imagens, mas para além da emoção que ainda provocam, impõe-se o reconhecimento da destreza técnica e da mestria dos seus autores para utilizar as características de suportes naturais. Ver mais...
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Depoimento
Maria Eduarda Gonçalves
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Recordar o “caso de Foz Côa” 25 anos após a histórica decisão do governo português de suspender a construção da barragem então já em construção na foz do rio Côa é para nós recordar também uma experiência de investigação muito especial, um exercício de transdisciplinaridade avant la lettre ...
Estávamos em finais de 1994: era revelada publicamente a descoberta no vale do Côa de um conjunto assinalável de gravuras rupestres ao ar livre, alegadamente pré-históricas e de excecional valor cultural, em risco de submersão pelas águas da referida barragem. Ver Mais...
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O Côa e os desafios do passado, do presente e do futuro
João Pedro Cunha-Ribeiro
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Quando em finais de 1994 veio a público a descoberta de gravuras rupestres de cronologia paleolítica na zona do vale do Côa onde se encontrava em construção uma megabarragem, vários desafios se colocaram aos arqueólogos. E o primeiro não foi o da sua preservação, pois estava-se ainda longe de perceber a verdadeira dimensão e a singularidade do património em apreço. Ver mais...
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Projecto «PALÆOCÔA - Neanderthal to Anatomically Modern Human transition in the Côa Valley: Environments, Symbolism and Social networks» (PTDC/EPH-ARQ/0326/2014)
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Faz-se um balanço dos principais resultados obtidos e as novas perspectivas dos trabalhos e estudos efetuados no âmbito do projecto de investigação plurianual de arqueologia “Do Neandertal ao Homem anatomicamente moderno no centro da Península Ibérica: simbolismo e redes sociais no Vale do Côa”, aprovado em março de 2017 pela Direção-Geral do Património Cultural, elaborado com base no projecto “PALÆOCÔA - Neanderthal to Anatomically Modern Human transition in the Côa Valley: Environments, Symbolism and Social networks” (PTDC/EPH-ARQ/0326/2014), aprovado para financiamento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e o FEDER 2020 (POCI-01-0145-FEDER-016605). Ver mais...
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Proveniência: Olga Grande 4, Almendra, Vila Nova de Foz Côa
Cronologia: Gravettense (entre ~31.000 e 27.000 BP)
Direcção dos trabalhos: Thierry Aubry
Descrição: Pico bitroncocónico, com 94 mm de comprimento e um peso de 200 gramas, talhado a partir de uma plaqueta de quartzito regional. A extremidade activa apresenta uma configuração triédrica, obtida através de polimento.
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