Tesouros da Arqueologia Portuguesa Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais). |
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Antiguidades Egípcias Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção existente em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História. |
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Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva. |
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| Taça de Tróia em exposição no MNA Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana. A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu. Na ocasião foram apresentados os estudos da investigação arquivística e química efectuados, na sequência da reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui. que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.
Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geographic. Desenhos (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica Lusitana”, Imprensa Nacional, n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui |
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| Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture O MNA é um dos museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património".
Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.
Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui. Entre as mais recentes exposições virtuais disponibilizadas conta-se a publicação, no final do mês de março de 2019, de uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara, 1786» e, em dezembro do mesmo ano, a exposição sobre «O Mosaico das Musas». Em abril de 2020, foi publicada a exposição «Lisbon Mummy Project», com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE.
No passado dia 24 de fevereiro foi lançada a exposição «Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugueses», com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.Concepção Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa (Projecto Aquiles tardio na escola e na corte, financiamento FCT): Selecção de textos: Fotini Hadjittofi e Ana Lóio Traduções: Duarte Anjos (revisão Ana Lóio) Aqui. |
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Serviço de Inventário e Coleções |
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O Serviço de Inventário e Coleções tem como missão e objetivos: - Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
- Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
- Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
- Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
- Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.
Escultura zoomórfica de coelho |
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A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia. Conta com cerca de 23.000 monografias e 1.800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1.500 cartas geológicas, topográficas e diversas. Possui ainda coleções especiais com cerca de 2.000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2.000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3.900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line. |
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Arquivo Histórico Digital |
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A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica desta Instituição. Está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no sítio do Museu, que pode ser consultado. Aqui .O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais. O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações. |
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Arquivo Gráfico e Fotográfico |
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A digitalização do Arquivo de Desenhos, bem como do Arquivo Fotográfico, do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica da Instituição.
O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo.
Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui representações de peças e de sítios arqueológicos e até de ambientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, nomeadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Arqueólogo Português”. Enfim, uma preciosidade quase desconhecida e a explorar.
Hoje destacamos um desenho das escavações coordenadas, em 1931, por Manuel Heleno, da Anta Grande do Caminho da Fanica, Coruche, e uma caricatura de Francisco Valença (1882-1962) . para a Revista "Sempre Fixe", de 5 de Maio de 1932.
Notável ilustrador, figurinista e caricaturista, deixou também no Museu Nacional de Arqueológia um trabalho que vale a pena salientar.
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Serviço Educativo e de Extensão Cultural |
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O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
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Laboratório de Conservação e Restauro |
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O Laboratório de Conservação e Restauro tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.
A filosofia do Laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.
Para melhor conhecer, pode consultar aqui. |
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A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções, a exemplo deste puzzle que agora vos apresentamos.
Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária «O Arqueólogo Português» e catálogos de atuais e anteriores exposições do MNA.
Colar com placa de xisto Preço: € 19,00 |
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Poderá encontrar à venda na Loja do MNA "Uma História da Arqueologia Portuguesa: Das origens à descoberta da Arte do Côa”. O autor faz uma resenha de como começou e cresceu a arqueologia no nosso país, a quem devemos os primeiros passos…e quem continuou. E de quem habitou o território onde hoje vivemos…Pois, também a arqueologia tem a sua própria história. Título da publicação: Uma História da Arqueologia Portuguesa” Preço: € 45,00 Autor: Carlos Fabião Contém: 5 selos e 1 marcador da emissão Arqueologia em Portugal no valor facial de €6,85. Edição: CTT Correios de Portugal. Ano: 2011 |
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Peça Portuguesa pode ser parte de base de dados internacional - MNA E 540 O amuleto de rocha siliciosa com jaspe da Coleção Egípcia (MNA E 540) foi objeto de um estudo, em 2006, e posterior publicação por parte Paula Veiga, do Centro de História da Universidade de Lisboa.. «Preliminary Study of an Unusual Graeco-Roman Magical Gem (MNA E540) in the National Museum of Archaeology in Lisbon, Portugal»
Segundo a investigadora trata-se de um " um amuleto datável do século IV d.C., analisando as letras gregas inscritas e o sincretismo subjacente pela iconografia. Esta peça de carácter mágico-religioso, apresenta cinco figuras numa barca: Anubis sentado na proa, Akephalos (o Decapitado), Harpocrates sentado numa flor de lótus, um homem a remar e Abraxas (cabeça de galo e pernas em forma de serpente). O significado mágico-religioso presente reúne as mais importantes crenças deste período: as do Egipto Antigo. as Gregas, as Romanas e as do cristianismo primitivo, refletindo o sincretismo e a sincronicidade das várias populações existentes e os seus ícons e símbolos mais importantes. O tema tratado refere-se às "voces magicae", ou seja às palavras de poder que constituem os "encantamentos", e que constituem códigos independentes constituídos a partir dos códigos Demóticos, Gregos, e Coptas.Anverso 1-2 São aparentemente uma série de nomes angélicos, a maior parte terminando em -iêl ou semelhante (Mikhaêl). Raphael, Uriel, Gabriel, Mikhaêl e Sariel são nomes hebraicos de anjos. Anverso 3 A primeira palavra é provavelmente IAO. A última letra desta linha assemelha-se a hebraico e deve ser transliterada desta forma. Anverso 4 É provavelmente o nome Raphaêl mais uma vez. Reverso 1 A primeira palavra parece ser uma variante de arba=quatro e poderá ser Adônai Mikhaêl no final desta linha Reverso 2 Neste grupo poderão estar inscritas palavras coptas Reverso 3 Parece ser uma variante da fórmula de Akrammakhari Reverso 4 A leitura deste conjunto poderá ser Nwn=Deus Caos Reverso 5 Inteligível Reverso 6 A primeira palavra poderá ser uma variante de Baienkhoukh " Aqui.
Esta peça faz parte, segundo Paula Veiga, dum uma tipologia catalogada por Campbell Bonner, falecido em 1954. A base de dados que iniciara foi concluída mais tarde e é agora gerida pelos investigadores do Museu de Belas Artes de Budapeste: http://cbd.mfab.hu/
Os curadores das Antiguidades Clássicas do Museu de Budapeste, também gestores da base de dados agora digital, manifestaram desejo que o amuleto fosse integrado no mesma e o Museu Nacional de Arqueologia está a diligenciar no sentido de se poder efetivar a integração no banco de dados.
Sobre o interesse de amuletos da mesma tipologia, poderá ler Aqui.
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O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado nas redes sociais. Pode visitar-nos aqui: Página do MNA no Facebook AquiO MNA também ainda um conjunto de vídeos disponíveis no canal youtube, estando a preparar vários que podem permitir conhecer o MNA e seu acervo em fase de Pandemia. Aqui.
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| Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia. Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até julho de 2022. Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.
Pedra de anel com representação de Marte Ultor Séculos II d.C. MNA Au 1201 Ammaia, São Salvador da Aramenha
Fragmento de pulseira ou colar Séculos I d.C. - II d.C. - Época Romana MNA Nº Inv. 1213 Ammaia, São Salvador da Aramenha |
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| Exposição “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal". Museu Nacional de Arte Antiga.O Museu Nacional de Arqueologia participa através da cedência de bens culturais do seu acervo.
A exposição intitulada Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal, é comissariada por Santiago Macias e Joaquim Oliveira Caetano e inaugurou no Museu Nacional de Arte Antiga no passado dia 19 de novembro.
Segundo os seus comissários: "Em 2020, passam 800 anos do martírio de um grupo de franciscanos italianos: Berardo e Otão (sacerdotes), Pedro (diácono), Acúrsio e Adjuto (leigos) – conhecidos como os Mártires de Marrocos - que, em 16 de Janeiro de 1220, foram mortos no Norte de África. Tendo como pano de fundo uma época crucial da afirmação e estabelecimento de Portugal como nação, a exposição temporária “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal” através de um conjunto de peças (ourivesaria, cerâmica de luxo e comum, peças militares, tesouros monetários, pintura, iluminura, escultura, têxteis, marfins e artes do fogo) irá permitir aos visitantes desvendarem as vivências deste importante período". 1 - Candil islâmico MNA Nº Inv.17027 Séculos XI d.C. - XII d.C Quinta da Fidalga Fotografia: José Pessoa DDF-DGPC Aqui |
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Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal” 6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2021. A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o passado dia 6 de novembro, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento rectangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.A exposição Illustrare inclui, para além de um vasto acervo de ilustrações científicas de história natural portuguesa dos últimos seis séculos, também diversos espécimes naturalizados e modelos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Aquário Vasco da Gama, Museu Nacional de Arqueologia e Fundação da Casa de Bragança.
Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:
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| Exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano. Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal". 12 de novembro 2020 a 16 de maio 2021 Inaugurou no dia 12 de novembro a exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano", que integra um bem cultural cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, a tampa de sepultura fragmentada com decoração: crisma com alpha e omega dentro de um círculo. Subsiste princípio da inscrição e algumas linhas de pauta. FLAVIANVS/ [...] [N]IVS D(e)I . VIXIT / [...] REQ(u)I / [...] / [...] |
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