Davide Delfino
Ministero della Cultura- Direzione Regionale Musei Molise
Centro de Geociências (CGeo-Universidade de Coimbra)- Grupo "Quaternário e Pré-História"
Instituto Terra e Memória, (ITM, Mação)
C.E.I.P.H.A.R. Centro Europeu de Investigação da Pré-História do Alto Ribatejo- President of Fiscal Council
U.I.S.P.P.(Union Internationale des Sciences Préhistoriques et Protohistoriques)- Commission "Âge des métaux en Europe"- Secrétaire
https://www.musei.molise.beniculturali.it
https://www.uispp.org/metal-ages-europe-ages-des-metaux-en-europe#overlay-context=melbourne-2017
Caras e caros Colegas historiadores e arqueólogos, académicos ou nãoAprovo totalmente o teor desta tomada de posição, que me recorda algo que escrevi, no já longínquo ano de 1992 no "Memorando sobre o ensino da História Antiga", no II Congresso Peninsular de História Antiga. è com grande preocupação que acompanho, apesar das dificuldades com que me deparo presentemente, a decadência do interesse estatal, aqui e noutros países, pelo ensino e investigação (sem uma não existe outra).Se houver possibilidade, voltarei ao assunto, como académico e como auditor dos Cursos de Defesa Nacional (que defendemos, sem história?...).Cordialmente,Vasco Gil da Cruz Soares Mantas (FLUC)_______________________________________________jde <jde@fl.uc.pt> escreveu no dia sexta, 30/07/2021 à(s) 16:08:_______________________________________________Enviado do meu GalaxyFCT volta a desmerecer e a humilhar a investigação em História em Portugal
Há cerca de um ano, espantados com os resultados do concurso de projetos FCT na área de História e Arqueologia do Concurso de Projetos de IC&DT em Todos os Domínios Científicos 2020, decidimos escrever uma carta aberta à Senhora Presidente da FCT. Alertámos para a gravidade da situação e para a principal razão que a justificava: a desajustada e enviesada constituição de um júri onde os principais domínios historiográficos ficavam ausentes. O alerta caiu em saco roto.
O júri do concurso deste ano manteve-se praticamente inalterado e os resultados não podiam ser diferentes. Excluindo os projetos ditos "exploratórios", houve um único projeto de História aprovado.
Fica a impressão de que, para a FCT, a História não é mais do que uma área subsidiária da arqueologia, preferencialmente pre-histórica, dos estudos de cultura islâmica, das tecnologias de restauro ou das ciências ambientais.
Perante a manifesta impossibilidade de um júri especializado apenas em alguns domínios poder e saber avaliar a boa investigação histórica que se faz em instituições portuguesas, a consequência de sucessivos dislates avaliativos é a condenação à morte do financiamento público de uma área nobre das Humanidades e Ciências Sociais.
Os projetos aprovados no concurso deste ano serão certamente merecedores de financiamento, porventura noutras áreas científicas. Todavia, a escandalosa e perturbante escassez de projetos aprovados obriga a reconhecer que deixou de existir rigor e objetividade na avaliação criteriosa dos domínios de investigação histórica que melhor correspondem a objetivos de conhecimento do passado e de preservação e projeção da memória histórica.
Para a FCT, a História deixou de contar. Para esta área de saber, a FCT e a sua atual direção deixam uma triste e má memória.
José Luís Cardoso (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)
José Pedro Paiva (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra)
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