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[Archport] Boletim Digital MNA Agosto 2021

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Boletim Digital MNA Agosto 2021
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 2 Aug 2021 19:17:07 +0100

MNA Digital: Boletim n.º 81
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Exposição Internacional
"Ídolos. Olhares Milenares" no MNA
 
A exposição Ídolos. Miradas Milenarias organizada pela Fundação C.V. MARQ em colaboração com o Museu Arqueológico Regional de Madrid, inaugurou originariamente no Museu Arqueológico de Alicante no início de 2020, e abriu ao público, no dia 28 de Julho de 2020, no Museu Arqueológico Regional de Madrid, em Alcalá de Henares, onde esteve patente até 10 de janeiro de 2021.

No MNA, a exposição, inaugurada a 9 de abril, apresenta ao visitante um conjunto de 270 bens culturais produzidos pelas comunidades agro-pastoris do 4º e 3º milénios a.C. no Centro/Sul da Península Ibérica.
 
Além dos 155 bens arqueológicos pertencentes a 16 Museus espanhóis, e um colecionador privado, em Portugal, a exposição conta com mais 115 bens – sendo 75 pertencentes às coleções do MNA (21 deles classificados como Bens de Interesse Nacional/”Tesouros Nacionais”), e os restantes de outras 10 instituições da Administração Central, Regional e Local, representando o património arqueológico de 35 municípios portugueses distribuídos por 10 distritos.

Da importância desta exposição tem havido eco televisivo, radiofónico e da imprensa nacional (AquiAqui AquiAqui e Aqui) e espanhola (Aqui e Aqui).

Em seu torno, o MNA tem realizado um conjunto de iniciativas, de que destacamos as oficinas e as visitas temáticas para alunos universitários e para o público em geral, no âmbito do Dia e Noite dos Museus e das Jornadas Europeias de Arqueologia, algumas das quais dinamizadas pelos professores.





 

A acontecer 
A atividade Memória na Boca das Gentes nasce no seguimento da exposição Lu.Gar. Contado, com o objetivo de promover uma partilha de estórias, quer sejam estas reais, lendárias ou tradicionais, oriundas diretamente daqueles que as preservam: os públicos seniores.

Em colaboração com a Universidade Sénior de Sintra (ACTIS), o Museu Nacional de Arqueologia traz um grupo de seniores ao museu, para desenvolver uma atividade com a participação do público, onde mergulhamos na cultura imaterial e exploramos, em conversa, as memórias dos participantes.

A exposição está patente ao público até 18 de setembro de 2021.

 
Para ver no MNA
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).

 
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção existente em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcellos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições Temporárias
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa


Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Taça de Tróia em exposição no MNA - Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Está exposta ao público no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa, desde o dia 18 de maio.
 
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  
A taça integra as coleções da Fundação da Casa de Bragança.
A  investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano possibilitou a reconstituição da história deste objeto, desde a sua descoberta em Tróia à sua integração na coleção de D. Fernando II. Aqui 

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geographic.

 
 

 
Joias de Silves na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
 
Foi depositado no MNA,  um conjunto de joias provenientes das escavações arqueológicas realizadas por  Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves. Esses trabalhos ajudaram a caraterizar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
Aqui

Os bens foram integrados, no dia 18 de maio,  na Exposição “Tesouros da Arqueologia Portuguesa”.

Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se assim temporalmente no final do II reino taifa de Silves (1151) e da subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (conquistas de Sancho I e Afonso III). A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova e a arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da alcáçova, no interior do sistema amuralhado.
 
 
LU.GAR.CONTADO - Tradição oral, um património vivo.
Maio - Setembro 2021


Inaugurou, no passado dia 18 de maio, uma exposição, cuja iniciativa resulta de uma colaboração entre a "Memória Imaterial" CRL, IELT-NOVA FCSH e o Museu Nacional de Arqueologia, visando contribuir para a divulgação do Património Cultural Imaterial, a investigação científica e as artes performativas.
Fazem ainda parte da exposição alguns bens culturais das coleções etnográficas do MNA.
 
Exposições virtuais - Google Arts and Culture
Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

Entre as mais recentes exposições virtuais contam-se:  


Em março de 2019, foi publicada a exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em dezembro do mesmo ano, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».
 
Em abril de 2020, foi publicada a  exposição «Lisbon Mummy Project», com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 




No passado dia 24 de fevereiro de 2021 foi lançada a exposição «Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugueses», com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

Conceção

Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
(Projecto Aquiles tardio na escola e na corte, financiamento FCT):
Selecção de textos: Fotini Hadjittofi e Ana Lóio
Traduções: Duarte Anjos (revisão Ana Lóio. ) Aqui.


No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio de 2021, foi lançada uma nova exposição, dedicada a essa efeméride, sob o título «Novo Olhar sobre o MNA». Aqui




 
Plataforma ZOOMGUIDE
 

Inaugurada em 2002, Religiões da Lusitânia – Loquuntur Saxa é uma exposição que respondeu ao grande interesse do público pelo fenómeno religioso no atual território português durante a época romana. Simultaneamente, serviu para homenagear o fundador do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), José Leite de Vasconcellos que, cerca de um século antes, publicara Religiões da Lusitânia, primeira monografia portuguesa sobre o tema.

Visando uma maior acessiilidade aos seus conteúdos,  surgiu a proposta da start-up ZOOMGUIDE – vencedora da 4.ª edição do Tourism Explorers (2020), uma iniciativa da responsabilidade do Turismo de Portugal e da Fábrica de Start-ups, no seguimento do programa Fostering Innovation in Tourism (FIT) – que tornará a exposição mais acessível e inclusiva, com esforço mínimo por parte do visitante.

A ZOOMGUIDE é uma plataforma que permite a qualquer pessoa portadora de telemóvel androide, iphone, ou tablet, fotografar bens (objetos e não só) e receber no seu aparelho informações sobre aquilo que fotografou. Essa informação é disponibilizada via áudio nos idiomas disponibilizados, mas também através de uma imagem de texto e foto/s que pode ser guardada e partilhada nas redes sociais.

De entre os 300 bens expostos na exposição foram selecionados 40 cuja informação foi disponibilizada a partir de dia 18 de maio passado, Dia Internacional dos Museus.

 
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 

 
O Serviço de Inventário e Coleções do MNA tem como missão e objetivos:
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
  • Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.                                                                                                                                                        

Estatueta zoomórfica dupla de coelhos
N.º de Inventário: 2003.168.153
Grutas das Lapas
Fotografia de José Paulo Ruas
Aqui
 
Biblioteca
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
 
Conta com cerca de 23.000 monografias e 1.800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1.500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 
Possui ainda coleções especiais com cerca de 2.000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2.000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3.900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.

 
 
 
Salomé Almeida, da Universidade de Estrasburgo, estagiária no MNA.
O seu trabalho incidirá maioritariamente na inventariação das fotografias de Manuel Heleno, do arquivo fotográfico do MNA.
 
Arquivo Histórico Digital


 
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais.

 



























O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica desta Instituição. Está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no sítio do Museu, que pode ser consultado. Aqui 
.
Arquivo Gráfico e Fotográfico
digitalização do Arquivo de Desenhos, bem como do Arquivo Fotográfico, do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica da Instituição. 
 
Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui representações de peças e de sítios arqueológicos e até de ambientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, nomeadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Arqueólogo Português”. Enfim, uma preciosidade quase desconhecida e a explorar.

O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo, existindo também na sua coleção desenhos de peças de outras entidades.

O desenho constitui uma das expressões mais nobres de registo em arqueologia e em várias outras ciências (das humanidades e da natureza).


.

 


Escultura zoomórfica de coelho, Carenque | N.º INV. 2002.159.1
Desenho a tinta-da-China s/papel. Francisco Valença (1882-1963) 
– Arqueologia, 1.º Volume. Desenho N.º 202, p. 35.
© DGPC/MNA-AI


 
Serviço Educativo e de Extensão Cultural
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu, algumas das quais em articulação com outras entidades.



Durante o mês de Agosto, o MNA prevê desenvolver as seguintes iniciativas:



Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt


 
Na Fotografia: Doutora Catarina Viegas, do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ) e estudantes de Arqueologia da Faculdade de Letras (FLUL). No âmbito das Jornadas Europeias de Arqueologia,  realizaram-se duas oficinaa Laboratório de Arqueologia: a Cerâmica Romana. 
Loja
A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções e exposições, a exemplo destes artigos de papelaria, referentes à mostra "Ídolos. Olhares Milenares".

Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária O Arqueólogo Português e catálogos e guias de atuais e anteriores exposições do MNA.





 
Réplicas:
Colar com placa de xisto:19€
Vaso campaniforme:34€

 
O Laboratório de Conservação e Restauro


O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA, que desempenha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu, tem ainda como prioridade dar apoio a todas as entidades com as quais estabelece parcerias expositivas. No caso presente, será da maior importância para a conservação dos bens culturais a ser expostos, pois foram cedidos objetos de grande relevância por várias entidades públicas portuguesas. O Laboratório de Conservação e Restauro tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.

A filosofia do Laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

Os trabalhos de conservação e restauro, prévios à montagem da exposição "Ídolos. Olhares Milenares" foram efetuados, num conjunto de bens culturais cedidos por várias entidades emprestadoras.


Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
Na fotografia: Alunos do 1º Ano do Curso de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa que realizaram um estágio, no passado mês de junho, no Museu Nacional de Arqueologia, tendo sido sensibilizados para a conservação de materiais de cerâmica.
Publicações em Destaque
Les Ors de l’Europe Atlantique à L’Âge du Bronze : Technologie et ateliers
 


O livro, muito bem estruturado, dedica-se à fabulosa ourivesaria da Idade do Bronze no mundo atlântico. Trata dos objetos de ouro, mas também dos gestos que lhe deram forma, da identificação dos utensílios utilizados, tentando compreender como é que a matéria-prima foi controlada e transformada; o simbolismo das formas e dos motivos decorativos também foram explorados, os gostos, os estilos, os efeitos estéticos foram também captados.

Dá-nos um olhar cruzado entre todos os domínios numa perspetiva transdisciplinar e global. Os processos de fabrico, técnicas decorativas do ouro pré-histórico que a autora estudou com base na observação de centenas de objetos arqueológicos provenientes de museus de toda a Europa são as raízes das técnicas que ainda hoje os mestres ourives utilizam no oeste ibérico, na Índia ou no Mali… O papel da Etno-Arqueologia e Arqueologia Experimental é fundamental para a compreensão desta problemática.

O livro é completado com uma extensa bibliografia sobre a temática.

 

 
Extramuros
Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até  julho de 2022.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.
 
     


 

Pedra de anel com representação de Marte
Datação:
I d.C. - II d.C. 
Cornalina
MNA Nº Au 1207
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui

Taça de vidro.
Séculos I d.C.
MNA Nº Inv. 2011.10.5
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui
Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2021.

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o passado dia 6 de novembro, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento rectangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

A exposição Illustrare inclui, para além de um vasto acervo de ilustrações científicas de história natural portuguesa dos últimos seis séculos, também diversos espécimes naturalizados e modelos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Aquário Vasco da Gama, Museu Nacional de Arqueologia e Fundação da Casa de Bragança.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:


 
De Azul e Ouro – Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
22 de julho a 31 de outubro de 2021


 
A exposição "Ouro e Azul" centra-se numa colecção de peças de esmalte do Museu Soares dos Reis e de outros museus portugueses.  
O Museu Nacional de Arqueologia cedeu para essa exposição dois bens culturais: uma Capa de Evangeliário, Oficina de Limoges, encontrado em S. Sebastião do Freixo, Leiria, em 1912, e uma Cruz de aplicação em liga de cobre, decorada, com vestígios de esmaltes e douramento, datada do século XII (Nº Inv. 2007.49.1).
Exposição No Reino das Nuvens – Os Artistas e a Invenção de Sintra .
De 27 de maio a 17 de outubro de 2021
 


Inaugurou em Sintra, no passado dia 17 de maio, a exposição "No reino das Nuvens - Os Artistas e a Invenção de Sintra».

No âmbito das comemorações dos 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade pela UNESCO, inaugurou a exposição No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de SintraA mesma procura, através da reunião de obras de diferentes criadores e períodos históricos (da pré-história à contemporaneidade), expressar e celebrar as múltiplas formas como, desde tempos imemoriais, esta montanha e o seu território atraiu a atenção dos artistas e estimulou a sua criatividade. Aqui.
Para esta exposição, o MNA cedeu um conjunto de 4  peças do seu acervo, designadamente uma figurinha antropomórfica (Nº Inv.  986.35.66);
 um ídolo cilíndrico de calcário ( Nº Inv. 985.35.9); duas pontas de seta tipo Palmela ( 985.35.42 e 985.35.43) e um Esferóide em pedra (Nº Inv. 985.35.18).

 

   



   











































 


Figurinha Antropomórfica.
Calcolítico da Estremadura
Nº Inv. 986.35.66
Vale São Martinho, Sintra
Fotografia de: José Rubio DDF/DGPC
Aqui

Ídolo Cilíndrico

Calcolítico da Estremadura
Tholos S. Martinho de Sintra
N.º de Inventário: 985.35.9
Fotografia: Luísa Oliveira DDF/DGPC
Aqui


 
 

COM OS PÉS NA TERRA E AS MÃOS NO MAR | 6000 anos de história de Quarteira.  13 de maio 2021

No dia em que assinalou 22 anos com o estatuto de cidade, Quarteira inaugurou a exposição “Com os Pés na Terra e as Mãos no Mar – 6000 anos de História de Quarteira”, tendo sido anunciada, pelo Senhor Presidente da Câmara, nessa ocasião, a intenção de criar um Museu dedicado ao património histórico e cultural do concelho, no espaço onde atualmente funciona o Mercado da Fruta e do Peixe, no Largo das Cortes Reais. Aqui

Para esta exposição, o MNA cedeu um conjunto de bens arqueológicos, a designar, um bilha de cerâmica com decoração incisa e pintada (Nº. Inv. 2008.112.1); um mosaico (Nº Inv. 18679);  uma placa de cinturão de bronze ( Nº Inv.983.1223.1); um Alvião (Nº Inv. 2011.20.1) e uma foice de alvado (Nº Inv. 15125).



Placa de cinturão de bronze
Nº Inv. 983.1223.1  

600 d.C. - 640 d.C
Retorta, Loulé
Fotografia: José Paulo Ruas DDF/DGPC
Aqui
 

Fragmento de bilha de cerâmica com decoração incisa e pintada
N.º de Inventário: 2008.112.1
XII d.C. -  Contexto Islâmico
Maritenda, Loulé
Aqui

Lugares Encantados, Espaços de Património
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro 2020 a 19 de setembro  2021

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos. 

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).

Pode visitar o website da exposição aqui


Exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano.
Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal.
12 de novembro 2020 a 19 de setembro 2021


Inaugurou no dia 12 de novembro a exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano, que integra um bem cultural cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, a tampa de sepultura fragmentada com decoração: crisma com alpha e omega dentro de um círculo. 
Subsiste princípio da inscrição e algumas linhas de pauta. 

 


 
Placa Funerária
N.º de Inventário E 7272 
Mértola
Fotografia: José Paulo Ruas
 
Aconteceu no MNA


Clamor da Maré Cheia,  Cristina Rodrigues.
 


O Museu Nacional de Arqueologia recebeu, a 14 de julho, a exposição «Clamor da Maré Cheia» de Cristina Rodrigues.
Após ter inaugurado o seu mais recente projeto no cais da Alfândega de Vila do Conde, a artista Cristina Rodrigues escolheu agora o relvado do Museu Nacional de Arqueologia – Mosteiro dos Jerónimos para a instalação da segunda das quatro peças que integram a narrativa que dá corpo à composição “Clamor da Maré Cheia”.

“Clamor da Maré Cheia” é uma exposição polinuclear, composta por quatro instalações de arte contemporânea, concebidas em sintonia com o lugar de exibição. Uma narrativa que exalta o Homem como um ser curioso e trabalhador, capaz de enfrentar grandes adversidades por caminhos desconhecidos. As esculturas que integram a exposição polinuclear - quase cinco dezenas de peças que utilizam o ferro e redes de pesca como matéria de trabalho -, são fruto de uma reflexão da autora sobre a odisseia humana.



A instalação de Lisboa reúne 12 esculturas de barcos e redes de pesca, que representam o Homem como explorador que criou um objeto capaz de atravessar o mar rumo ao desconhecido.

Foi do Rio Tejo, em Belém, que os portugueses partiram em direção ao mundo e este é o mote para a segunda fase da conceção da artista. Vila do Conde, cidade conhecida pelos seus estaleiros navais, recebeu, no seu cais ribeirinho, a primeira das instalações desta composição de Cristina Rodrigues.

 

Notícias do MNA


I O Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, foi condecorado com Ordem de Mérito Cultural, em grau de Oficial, Categoria H-Investigação Científica atribuída pelo Presidente da Roménia, Klaus-Werner Iohannis.

A distinção foi entregue pela respetiva Embaixadora em Portugal, Ioana Bivolar No texto justificativo reconhece-se o trabalho divulgação da cultura romena e colaboração com o Instituto Cultural Romeno e Embaixada da Roménia em Portugal, nomeadamente na apresentação da exposição “Ouro Antigo. Do Mar Negro ao Oceano Atlântico”, co-organizada com o Museu Nacional de História da Roménia (Bucareste), e no programa "Temporada Cultural Romena”, no Museu Nacional de Arqueologia", que contou com manifestações culturais e científicas mensais, bem como a receção da "Gala 100 pelo centenário".

Na cerimónia, que decorreu no dia 7 de Julho na Embaixada da Roménia em Portugal, o antigo Ministro da Cultura, Embaixador Luís Filipe Castro Mendes, foi agraciado com o título de comendador da Ordem Nacional “Estrela da Roménia".

Na mesma sessão foram ainda distinguidos o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e a Administradora da Cascais-Dinâmica, Maria do Céu Garcia.






 


Uma parceria entre o Museu Nacional de Arqueologia e o Agrupamento Vertical de Almeida Garrett (AVAG), inserido no eixo orientador do Programa Cultural – Articulação dos estabelecimentos de ensino e as Instituições Culturais, coordenado por Elisa Marques. deu origem a um conjunto de iniciativas que culminaram em exposições e na realização de pequenos vídeos, efetuados pelos alunos.



O Agrupamento de Escolas foi dando nota no seu Boletim, ao longo do ano,  dessas atividades centradas nos temas  "Objetos e os seus trajetos: do Paleolítico aos nossos dias"  Aqui  e «Os deuses do Olimpo» Aqui




Poderão ainda visualizar alguns dos vídeos produzidos pelo Agrupamento, no âmbito das iniciativas realizadas, no canal youtube Aqui

 
Peça em destaque

 

O Museu Nacional de Arqueologia iniciou o ano 2021 com a nova exposição Ídolos. Olhares Milenares, onde uma das peças apresentadas uma escultura zoomórfica.
Ao longo dos próximos meses daremos a conhecer muitos dos bens que integram a exposição, quer os encontrados em território nacional, quer os de origem espanhola que integrarão essa mostra.


Escultura zoomórfica 
N.º de Inventário: 2002.159.1
Gruta II do Tojal de Vila Chã. Carenque.
Fotografia: José Paulo Ruas. DDF/DGPC
Aqui



 
 
Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Serviço de Comunicação; Ana Teresa Rodrigues, Carlos Diniz
Colaboraram neste número: Carlos Morgado; Diogo Barradas; Lívia Cristina Coito; Raquel Lázaro.
Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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