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[Archport] Boletim Digital MNA Abril 2022

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Boletim Digital MNA Abril 2022
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Fri, 1 Apr 2022 16:19:36 +0100

MNA Digital: Boletim n.º 91
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Notícias em destaque
Aproximando-se o período em que o MNA terá que encerrar ao público, no âmbito das obras de reabilitação e restauro do edificado que permitirá o crescimento exponencial da área expositiva do Museu Nacional de Arqueolgia, previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do MNA, lembramos que, no ano de 2021, o Museu Nacional de Arqueologia consolidou o seu lugar de destaque no âmbito dos Museus, Monumentos e Palácios dependentes da Direção-Geral do Património Cultural, ocupando o quinto lugar em número de visitantes.
De realçar que o MNA foi o Museu mais procurado, com 91437 visitantes, um aumento de 22,5% em relação a 2020, ano em que já havia sido o Museu mais visitado da DGPC. 
 
Poderá consultar aqui
  


Gráfico a partir de:  Boletim Mensal: Fevereiro/2022 DAGMMP 28.03.2022
 
Dia dos Monumentos e Sítios

A exemplo dos anos transatos, o Museu Macional de Arquologia vai aderir ao Dia dos Monumentos e Sítios, este ano dedicadas ao tema "Património e Clima" 
com as seguintes visitas temáticas:

Água em Roma e as divindades aquáticas
14.04.22 -15h

Descrição

A água sempre foi um recurso precioso para a humanidade, ao ponto de a sacralizarem. A partir de algumas divindades aquáticas, abordaremos a importância da água, durante a Época Romana.




Ara a Fontanus
Nº Inv. E 6356
I d.C. - II d.C
Tapada da Alameda
Aqui

O Antigo Egipto. Património e Clima.
14.04.22 -15h

Descrição*
O Museu Nacional de Arqueologia possui a maior acervo egiptológico do país. A exposição das Antiguidades Egípcias é o cenário para se evocar a importância da relação que o povo do Antigo Egipto manteve com a natureza.




Túmulo de Nakht [TT 52] em Cheikh Abd el-Gurna, Tebas Oeste, Império Novo, XVIII Dinastia, (imagem de Davies, 1917: lâmina XXVI).

Para incrições contactar:

 

 
No MNA
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como Bens de Interesse Nacional/Tesouros Nacionais.  


 
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram ex-postas.
É a mais numerosa colecção exis-tente em Portugal e foi reunida por José Leite de Vasconcellos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doa-ções da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. 

 

Joias de Silves na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa

 
 
Foram depositadas duas joias provenientes das escavações arqueológicas coordenadas por  Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves. Esses trabalhos ajudaram a cara-terizar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
Aqui

Os bens foram integrados na exposição Tesouros da Arqueologia Portuguesa.







Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se temporalmente entre o final do II Reino Taifa de Silves (1151) e a subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (conquistas de Sancho I e Afonso III).

A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova e a arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da al-cáçova, no interior do sistema amuralhado.
Exposições Temporárias


Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa
 

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcellos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu.
Exposições virtuais - Google Arts and Culture

 
Conheça um pouco melhor as coleções do MNA e visi-te virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

Março de 2019 - foi publicada a exposição dedicada ao Naufrágio do San Pedro de Al-cantara, 1786 e, em dezembro do mesmo ano, a exposição sobre O Mosaico das Musas.
 
Abril de 2020 - foi publicada a  exposição Lisbon Mummy Project, com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 



24 de fevereiro de 2021 - foi lançada a exposição Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugue-ses, com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

18 de Maio de 2021 - foi lançada uma nova exposição, dedicada a essa efeméride, sob o título Novo Olhar sobre o MNA
Plataforma ZOOMGUIDE



A Zoomguide, uma startup Portuguesa fundada em 2020, que desenvolve tecnologia baseada em inteligência artificial e multimédia para complementar e valorizar a experiência de visita a espaços de cariz cultural, histórico e turístico, foi reconhecida pelo World Summit Awards 2021 como a melhor solução digital em Portugal na área da Cultura e Turismo.    
 


Visando uma maior acessiilidade aos seus conteúdos,  surgiu a proposta da start-up ZOOMGUIDE – vencedora da 4.ª edição do Tourism Explorers (2020), uma iniciativa da responsabilidade do Turismo de Portugal e da Fábrica de Start-ups, no seguimento do programa Fostering Innovation in Tourism (FIT).
Permite a qualquer pessoa portadora de telemóvel androide, iphone, ou tablet, fotografar bens e receber no seu aparelho informações que são disponibilizadas via áudio, mas também através de uma imagem de texto e foto/s que podem ser guardados e partilhados nas redes sociais.
De entre os 300 bens expostos na mostra Religiões da Lusitânia – Loquuntur Saxa, inaugurada em 2002, foram selecionados 40.
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 
                                                                                                                                      









Para melhor conhecer, veja Aqui.
 
O Serviço de Inventário e Coleções do MNA tem como missão e objetivos:
 
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
    Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.
Biblioteca
 

Poderá consultar Aqui
Contato:
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
Arquivo Histórico Digital


 
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais, sendo.a digitalização do Arquivo Histórico do Museu  uma prioridade estratégica desta Instituição.
 
 
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores, que incluem a sua correspondência e manuscritos relacionados com a sua atividade profissional, estando parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcellos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno.
 
Destaca-se ainda o arquivo de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia e algumas doações.


Pode ser consultado. Aqui 
 
Contato: 
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
 
Arquivo Gráfico e Fotográfico


Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui representações de peças e de sítios arqueológicos e até de ambientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, nomeadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Arqueólogo Português”. 

O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla desenhos das campanhas promovidas por Estácio da Veiga e obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo, existindo também na sua coleção desenhos de peças de outras entidades, bem como de investigadores que aqui trabalharam. 


Trajos Alentejanos, Siborro de:
VALENÇA, Francisco – Apontamentos (Trajos Alentejanos – Siborro).
©DGPC/MNA

Contacto:
 carlosmorgado@mnarqueologia.dgpc.pt
Serviço Educativo e de Extensão Cultural


 
Contato:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.

Para melhor conhecer, pode consultar 
Aqui.
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural do Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares.

 
Loja
Loja


 

A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções e exposições.

Conjunto de três réplicas de astrolábios em metal.
Preço: 16,00€; 12,00€ e 7,50€
 


Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária O Arqueólogo Português e catálogos e guias de atuais e anteriores ex-posições do MNA.

 
O Laboratório de Conservação e Restauro

Margarida Santos, técnica de conservação e restauro fazendo a limpeza do Relevo Mitraico de Troia.

Contacto: msantos@mnarqueologia.dgpc.pt 

 
O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA desempenha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu. Tem ainda como prioridade apoiar todas as entidades com que estabelece parcerias. 

A sua principal área de atuação é a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.



Para melhor conhecer, pode consultar aqui.


 
O MNA Extramuros
Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2022.

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o dia 6 de novembro de 2020, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento retangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:
Exposição temporária Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia, a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia, no Museu Cidade de Ammaia. Até julho 2022.

Esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

Pedra de anel com representação de Marte
Séculos I d.C. - II d.C. 
Cornalina
MNA Nº Au 1207
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui
 

Lx 14 mayo 1575
Museu do Dinheiro. 10 de novembro a 15 de maio de 2022.


A exposição dá a conhecer alguns aspetos da vida quotidiana de Lisboa no século XVI, partindo das escavações realizadas na antiga Igreja de S. Julião, onde hoje está instalado o museu, bem como de desenhos da autoria de Simão de Miranda, português ao serviço do Duque de Turim.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu temporariamente as grilhetas de mãos.


Par de grilhetas de mãos, de ferro.
MNA Nº Inv. ETNO 5070

 

Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain". 
Musée Royal de Mariemont, Bélgica
 
Toulouse - 14 de maio - 30 de outubro

Abriu no Musée Royal de Mariemont, na Belgica, no dia 21 de Novembro de 2021, a exposição "Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain".

Entre 14 de Maio de 2022 e 30 de Outubro de 2022, a mesma mostra realizar-se-á em Toulouse, e estará exposto o original do baixo-relevo mitraico proveniente de Troia, descoberto em 1925.
Esta cedência temporária ao Museu de Toulouse resulta da excelente colaboração dos proprietários e os museus envolvidos, com a mediação da investigadora Filomena Limão.
A peça está a ser objeto de uma ação de conservação, por parte do Laboratório de Conservação e Restauro do Museu Nacional de Arqueologia.

Deveria tratar-se de um tríptico de que apenas sobreviveram a parte central e o painel do lado direito. Provavelmente na zona central estaria representado o sacrifício do touro, tauroctonia. A Lua aparece apresentada. Do outro lado deveria estar o Sol. Caupates, o Sol poente. ampara a tocha invertida, sobre o qual se vê uma pata animal, possivelmente sacrificada. Na zona oposta, deveria estar Cautes com a tocha erguida, o Sol nascente. No painel da direita, temos Hélios e Mitras, com o barrete frígio, reclinados num triclinium, celebrando o banquete que comemora o pacto destas duas divindades. Em baixo Cautes e Caupates, ladeando uma serpente enrolada numa cratera, representando a terra e a água. No painel do lado esquerdo, poderia estar representado um leão, simbolizando o fogo, e talvez ainda os quatro ventos, relativos ao elemento ar.
Esta peça tem um enorme valor patrimonial, uma vez que é dos poucos exemplares arqueológicos que confirmam a existência do culto mitraico em território nacional, para além de uma epígrafe proveniente de Pax Iulia.

Para melhor informação, poderá consultar aqui e aqui


Baixo-relevo mitraico proveniente de Troia.

 







 

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros - Exposição de Longa Duração. 

Reabriu ao público, no dia 23 de Novembro, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, tendo sido editado o seu catálogo com estudos relativos às diferentes cronologias representadas.
Com uma nova museografia, no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros podem ser visitados vestígios fenícios, romanos, islâmicos, medievais, pré e pós-pombalinos da cidade de Lisboa.
A exposição, com o projeto museológico do conhecido atelier Brückner
apresenta também uma coleção de 159 bens  arqueológicos cedidos pelo MNA.

O NARC, localizado no subsolo do edifício do Millennium bcp, entre a rua Augusta e a rua dos Correeiros, em Lisboa, é gerido pela Fundação Millenium bcp, tendo firmado um protocolo com a DGPC, que assegura o apoio técnico e científico.

Poderá consultar Aqui.
Publicação em Destaque

 


Ms/COD/78 (BMNARQ) – 16260
Memórias para [a] história [Manuscrito]. - [S. l., s. n., 17--]. - Tomo XVI, 371 fls.; 33 cm. - Encadernação em pele. - Contém cartas a várias personalidades da Corte e copias de outros documentos Brasil / Angola / Índia / Filipinas / Torres Vedras
 
Todos os documentos são transcritos na língua original e estão traduzidos para inglês e árabe. A edição inclui 1 DVD com a reprodução fotográfica de todos os documentos.
Este projeto desenrolou-se em 3 fases com pesquisas para identificação da documentação existente – 1.ª fase na Torre do Tombo, 2.ª na Biblioteca Nacional e 3.ª noutros arquivos nacionais e internacionais, com exceção de Goa.
É pois uma obra fundamental para quem estuda a presença portuguesa em Omã.
As páginas iniciais de cada volume contêm um breve apanhado do projeto, que começou em 2006, patrocinado pelo Ministry of Awqaf do Sultanato de Oman, visando a publicação nos idiomas originais (português, castelhano, italiano, latim, etc.) da documentação produzida no âmbito da presença portuguesa no território do atual Omã e dos seus domínios na costa oriental africana (Mombaça, Pate, Quíloa e Zanzibar), existentes em arquivos e bibliotecas portuguesas e estrangeiras.
Este documento foi publicado na obra em 5 volumes “Portugal in the Sea of Oman. Religion and Politics (Documents from 1611-1833)”, editada pelo Sultanato de Oman, por ocasião do Cinquentenário do Dia Nacional do Sultanato. É o doc. 18 do vol. 4, p. 41., Ms/COD/78, pertencente ao acervo da biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia. Esta miscelânea, (ficha bibliográfica infra) contém no folio 97-97v uma carta de 20/3/1623, do Vice-Rei da Índia, para o rei de Portugal e faz referência a um flamengo preso em Muscate.Memórias para [a] históriaEm 8 de Agosto de 2016, Pedro Pinto, paleógrafo e investigador na área de História Medieval, Moderna e Contemporânea e investigador no CHE  - Centro de Estudos Históricos e no CHAM - Centro de Humanidades, da Universidade Nova de Lisboa, e no âmbito do Projeto “Portugal in the Sea of Oman” consultou o manuscrito.

Projectos e Parcerias
PROJETO PROMUSEUS – Outubro 2021 a Outubro de 2022



A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão/Museu Bernardino Machado (MBM), apresentou uma candidatura ao PROMUSEUS - 2021 em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e a Imprensa Nacional (IN), que foi selecionado e que decorrerá durante o presente ano.ganhou em 2021 um projeto PROMUSEUS, em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e a Imprensa Nacional (IN) e que decorrerá durante o presente ano.
O projeto consistirá na conceção e produção de uma exposição temporária, a inaugurar a 14 de outubro de 2022,  no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, itinerando posteriormente pelo MNA e outros Museus da Rede Portuguesa de Museus.
A exposição em formato bilingue, português e inglês, comissariada por Lívia Cristina Coito e António Carvalho, pelo MNA, pretende trazer para primeiro plano a contribuição de Bernardino Machado e José Leite de Vasconcellos na criação de museus de diferentes tipologias e âmbitos em Portugal, centrado na criação do então Museu Etnográfico Português, atual Museu Nacional de Arqueologia, realçando  as coleções documentais/etnográficas do Museu Nacional de Arqueologia e do Museu Bernardino Machado.
Este projeto inclui também a edição de um catálogo com coordenação científica de do Professor Norberto Cunha, editado pela Imprensa Nacional, onde se publicará toda a correspondência trocada entre ambas as figuras e que se encontra dispersa por várias instituições.

 
Taça de Tróia regressa ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança.





A "Taça de Troia", que integra as coleções da Fundação da Casa de Bragança, esteve exposta ao público no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa, até ao passado mês de Março, tendo regressado ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança. 

Lembramos que a peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  A investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano possibilitou a reconstituição da história deste objeto, desde a sua descoberta em Tróia à sua integração na coleção de D. Fernando II. Aqui 

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geographic.



Maria de Jesus Sanches, Directora do Museu Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, comunicou ao Director do Museu Nacional de Arqueologia a importância que esta cedência representou, no que respeita à confiança institucional e ainda porque se segue à resolução de um enigma da arqueologia portuguesa.

Mais informou que é seu desejo que a peça possa vir a ser apresentada ao público, em Vila Viçosa.

 
Projeto "Novos Inventariantes" - Arcos de Valdevez




No âmbito do projeto "Novos Inventariantes", teve início, no mês de fevereiro, uma parceria com a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez que consiste na inventariação dos bens culturais daquele concelho que integram a coleção do MNA., 




O trabalho de inventário tem sido realizado pelo investigador William Pimenta (mestrando em Museologia da UNL-FCSH) que até agora pôde identificar uma coleção de objetos relacionados com 35 sítios arqueológicos, bem como documentação que refere a existência de livros antigos e objetos etnográficos. Temos de referir ainda que este trabalho tem possibilitado identificar através do epistolário do Dr. Leite de Vasconcellos, os intensos contactos com personalidades do concelho de Arcos de Valdevez em fins do século XIX e inícios do século XX que contribuíram para a construção das colecções do MNA.
Temos confirmado neste projeto o papel de alta relevância do Dr. Félix Alves Pereira (natural do concelho de Arcos de Valdevez) como um dos principais funcionários do MNA daquela época, responsável por inúmeras viagens de reconhecimento de sítios arqueológicos, bem como por escavações em todo o território português.

1 - Fragmento de estátua de guerreiro
Cultura Castreja do Noroeste
Século I d. C.
Cendufe.
Aqui
2 - Carranca fontenária
N.º de Inventário:17904
Séculos I-II d. C.
Castelo-Aboim das Choças. Arcos de Valdevez.
Aqui
 
Aconteceu no MNA



O dia 8 de março foi dedicado às Mulheres um conjunto de iniciativas sobre «Rostos de Mulheres no MNA», aberto ao público em geral, que se iniciaram às 15h, contemplando a visita às exposições «Antiguidades Egípcias» e Religiões da Lusitânia, salientando aspetos da vida quotidiana das mulheres reais, bem como mitológicas. 

Seguiu-se um encontro informal entre todas as trabalhadoras do Museu, visando pensar os Museus no feminino.





 


Sessão de sensibilização - Plano de Gestão de Risco

No quadro da intervenção prevista para o MNA no âmbito do PRR, decorreu no dia 21 de março, no MNA, uma sessão de sensibilização para a necessidade de ser criado um Plano de Gestão de Risco para as diferentes fases do processo de: encerramento, desmontagem, obra e instalação do novo Museu.
Esta sessão contou com a especialista da NOVACONSERVAÇÃO, Professora Maria João Revez, Docente no IPTomar, que proferiu uma intervenção centrada no diagnóstico.
Aconteceu fora de portas

No passado dia 25 de março, a equipa do Serviço Educativo e de Extensão



 

Cultural do MNA viajou até Foz Côa, para uma visita técnica ao Museu do Côa e ao importante núcleo de arte rupestre da Penascosa do Parque Arqueológico do Vale do Côa, aproveitando ainda para ver a exposição temporária Arte Pré-Histórica: Da Rocha ao Museu.


A visita foi conduzida pelo doutor André Tomás Santos que numa erudita e
generosa partilha de conhecimentos deu a conhecer a importância da Arte Rupestre e dos seus contextos.
A viagem de estudo efetuou-se no âmbito do programa educativo
e cultural que se prepara para a futura exposição Arte Sem Limites. Côa e Siega Verde.
Esta exposição, a inaugurar brevemente, no Museu Nacional de Etnologia/Arte Popular, uma vez que o MNA integra o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), enquadra-se no Programa Interregional España-Portugal e tem como parceiros Siega
Verde – Zona Arqueológica, Côa Parque e a Junta de Castilla y León.

Realizou-se, no passado dia 25 de março, uma visita técnica ao Museu do Grupo de Amigos de Montemor-o-Novo onde a equipa do MNA foi recebida pelos técnicos Gonçalo Simões Lopes e Carlos Carpetudo do Grupo de Amigos de Montemor-o-Novo/Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.

 

A acontecer no MNA

Revista de Museus - 6 e abril, 18h00 

O Diretor-Geral do Património Cultural e e Diretor da Revista de Museus têm o gosto de convidar para o lançamento e apresentação pública do 3.º número da RM, que terá lugar no próximo dia 6 de abril, pelas 18h00, no Museu Nacional de Arqueologia.
A apresentação estará a cargo de António Camões Gouveia, Professor Auxiliar, UNL-FCSH.
 
Notícias 
"Ídolos. Olhares Milenares - O Estado da Arte em Portugal" - um balanço.

 
A 2 de março, inserido nos encontros das comemorações do DCTP-FLUP, realizou-se mais uma iniciativa do Departamento de Ciências e Tipologias da Faculdade de Letras do Porto, com o seguinte programa:

10:00-11:15h - "Conversas" com os antigos alumni Mónica Corga, Vitor Fonseca e João Perpétuo, moderadas por Andreia Arezes e Maria de Jesus Sanches .
11:30-12:30: Lançamento e venda do Livro "Ídolos. Olhares Milenares. O Estado da Arte em Portugal", que contou com a presença de António Carvalho (Diretor do Museu Nacional de Arqueologia) que falará do projeto Museológico da Exposição com o mesmo nome; e de Duarte Azinheira, Diretor da Unidade de Edição e Cultura da Imprensa Nacional  (a editora).
Apresentou o livro a Professora Maria de Jesus Sanches.
A sessão foi Presidida pelo Professor Nuno Resende, em representação do 
Sr. Presidente do DCTP (Manuel Joaquim Moreira da Rocha).

 
Por sua vez, a 9 de março, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve foi apresentada a obra "Ídolos. Olhares Milenares - O Estado da Arte em Portugal".


Foram oradores António Faustino Carvalho, Professor Associado com Agregação e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.
A apresentação estará a cargo de Nuno Bicho, Vice-Reitor para a Investigação e Cultura.

Foi ainda apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no próximo dia 18 de março, pelas 15h 00.


 

No próximo dia 5 de abril, pelas 15h, será também apresentado, no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, sendo oradores o Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar, Luiz Oosterbeek, e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.

No dia 29 de abril, o volume será lançado na Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, ficando a apresentação a cargo da Professora Ana Bettencourt. 

 
Regressou ao CAL (Centro de Arqueologia de Lisboa) o cipo honorífico proveniente das Termas dos Cássios (Rua das Pedras Negras/Travessa do Almada, Lisboa, datado do século I d. C., o qual havia sido cedido ao Museu Nacional de Arqueologia para integrar a exposição “LUCIUS CORNELIUS BOCCHUS. UM LUSITANO UNIVERSAL”.
A exposição organizada no âmbito da programação "Mostra Espanha 2019" com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida visava dar a conhecer melhor o legado romano.
Nela estiveram em destaque uma inscrição proveniente de Lisboa e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.




Uma vez mais o Museu Nacional de Arqueologia agradece ao CAL a cedência da peça.
Inventariação e digitalização dos cartazes com o apoio da Divisão de Arquivo Inventariação e Bibliotecas - Forte de Sacavém e disponibilização no Website dos cartazes das exposições.

O Museu Nacional de Arqueologia possui à sua guarda um valioso espólio documental imprescindível para o estudo da Arqueologia em Portugal. De entre este espólio destacamos a coleção de cartazes do MNA composta por 1.892 documentos inventariados que anunciam acontecimentos tão variados como exposições, palestras, seminários, cursos, filmes, peças de teatro ou lançamentos e edições de livros entre temas tão diversos, mas com especial enfoque na Arqueologia, a Etnografia, a História, a História da Arte, o Cinema, o Teatro, entre outros.


 
O MNA, em parceria com a Divisão de Arquivo Inventariação e Bibliotecas – Forte de Sacavém, tem vindo, desde 2021, no SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico a proceder à digitalização gradual deste valioso espólio com o objetivo de o disponibilizar a partir da sua página institucional.
 
Uma ínfima parte desse trabalho já pode ser vista no «Histórico das Exposições do MNA» através da publicação dos cartazes das exposições mais emblemáticas do MNA.

 

 
 
Museu do Côa - Exposição Arte Pré-Histórica: Da Rocha ao Museu
 


Há mais de 100 anos (1921), realizou-se em Madrid, uma exposição pioneira a nível Mundial que marcou o início da difusão em larga escala da arte mais antiga criada pelos seres humanos.

A mostra reuniu duas décadas de documentação e estudo realizado por investigadores espanhóis, franceses e alemães. Mas não foi apenas uma questão de dar visibilidade a uma investigação, muitas vezes levada a cabo com poucos meios e de uma forma heroica em grutas e lugares de difícil acesso. Também tentou transmitir a um público, que ainda não tinha descoberto o turismo cultural, a grandeza desta arte primitiva.

Uma das primeiras consequências dessa exposição foi a entrada da arte pré-histórica nos museus, primeiro através de representações que acabariam por evoluir para fórmulas mais complexas, procurando envolver o espectador no ambiente em que a arte foi criada.

Em última análise, a exposição de Arte Pré-Histórica de 1921, foi considerada um marco na história da arte pré-histórica. Fez com que estas manifestações sejam hoje universalmente reconhecidas e muitas delas, distinguidas como Património Cultural da Humanidade.

A inauguração da exposição – da responsabilidade da Fundação Côa Parque e do MAN – Museu Nacional de Arqueologia (Madrid) – teve lugar no dia 12 de fevereiro, no Museu do Côa e contou com a presença dos curadores Eduardo Galán e Ruth Maicas.

A mostra da qual o Museu Nacional de Arqueologia é parceiro, desde a primeiro hora, estará em exibição no Museu do Côa até 12 de maio de 2022.

Durante o primeiro mês a exposição contou com mais de 3.000 visitantes.
 

♦ Para saber mais:

► RTP - Portugal em Direto | Arte Pré-histórica. Da Rocha ao Museu está patente no Museu do Côa até ao dia 12 de maio

► Público | A primeira exposição a mostrar ao mundo a arte da pré-história chega ao Côa 101 anos depois

► NIT | A mais importante arte rupestre da Península está em exposição no Museu do Côa

 
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Na imagem: Áureo de Faustina II com representação de Vénus

MNA N.º de Inventário: Au 542
149 d.C.
Borralheira. Teixoso, Covilhã
Fotografia Mathias Tissot 
 
 
 
Abril era dedicado à deusa Vénus. Defende-se que a Mulher tem como símbolo um círculo com uma pequena cruz equilateral ♀, a abstração do espelho de Vénus. 
 
De Afrodite/Vénus, a deusa da beleza e do amor, há inúmeras histórias sobre a sua origem, bem como da sua vida amorosa e descendentes.
 
Assim nos narra o poeta Hesíodo:

«Os testículos, por sua vez, assim que cortados pelo aço
e lançados desde terra firme ao mar de muitas vagas,
foram levados pelo mar, por longo tempo; à sua volta, um branca
espuma se libertou do orgão imortal e dela surgiu uma
rapariga. Primeiro, foi em Citérios
que ela nadou, e de lá em seguida chegou a Chipre rodeada de mar;
aí aportou a bela e celebrada deusa que, à sua volta,
sob os seus pés ligeiros, fazia florescer o solo, Afrodite
(a deusa nascida da espuma e Citereia de belo toucado)
é esse o nome que lhe deram os deuses e homens, porque na espuma
surgira, e ainda Citereia, por ter aportado junto dos Citérios,
e Ciprogeneia, por ter nascido em Chipre rodeada de ondas,
e ainda Filomedeia, porque surgida dos testículos,
Seguiu-a, sem demora, Eros e acompanhou-a o belo Desejo,
mal ela nasceu e se uniu à família dos deuses.
E, desde o início, teve como competências e foi
seu destino, entre os homens e os deuses imortais,
as intimidades das meninas, os sorrisos, os enganos,
o prazer doce, o amor, a meiguice».
Hesíodo, Teogonia, 2014, Imprensa Nacional - Casa da Moeda

 
Segundo Cícero, «A primeira Vénus nasceu do Céu e de Dia, e vemos um templo em sua honra na Élida. A outra nasceu da espuma do mar, e da sua união com Mercúrio nasceu Cupido, segundo contam. A terceira nasceu de Júpiter e de Dione e casou com Vulcano; apesar disso diz-se que da sua união com Marte nasceu Anterote. A quarta nasceu de Síria e de Ciro, e chama-se Astarte, e diz-se que casou com Adónis»

Cícero, Da Natureza dos Deuses. Int. Trd. e Notas: Pedro Braga Falcão, 2004. Nova Vega.
 
Por sua vez, conta-nos Seutónio, que César, anunciando a sua própria divinização, em discurso fúnebre de Júlia, sua tia, efectuado na tribuna do forum, elogiou a própria ascendência e do seu pai da seguinte forma: «Por sua linha materna, a minha tia descende de reis; pela linha do seu pai remonta aos deuses imortais. Pois de Aneo Marcio, que procedem os reis Marcios, é a linhagem de sua mãe; é de Vénus que descendem os Julios, que constituem a nossa família». (Suetónio, Vida de los Doce Césares, “El Divino César”, Colección “Libros de Bolsillo Z”, 1985, Barcelona.
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Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Serviço de Comunicação: Carlos Diniz e Ana Teresa Rodrigues
Colaboraram neste número: Carlos Morgado, Lívia Coito, Maria José Albuquerque
e equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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