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[Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?

Subject :   [Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
From :   jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com>
Date :   Fri, 8 Oct 2021 12:59:33 +0100

Exatamente pela adesão ser fraca, acho que pelo menos aqui se alcance um maior número de colegas e se sintam motivados a nem que seja sindicalizar-se.

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De: Archeo Red <archeored@gmail.com>
Date: sexta, 8/10/2021 à(s) 12:45
Subject: Re: [Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: Rodrigo Carlos <totallynotsatan4@gmail.com>
Cc: <archport@ci.uc.pt>


É evidente que o STARQ tem fragilidades, mas quem não as tem? 
É evidente que o STARQ poderia poderia funcionar de forma diferente, por exemplo extremar o discurso. Mas a culpa não é do STARQ. O
Sindicato não pode nem deve ser diabolizado pelos arqueólogos. Neste momento é a única entidade capaz de nos defender.
Atacar o STARQ apenas revela falta de noção e desconhecimento da realidade. O STARQ luta por todos nós e é de todos nós. Se há quem não concorde com as linhas gerais do STARQ então tem de efetuar uma participação mais direta, tem de se fazer ouvir. Porque na verdade a maioria das pessoas que aqui lê isto está-se completamente nas tintas. Só por aí se vê o número de participantes desta conversa comparativamente ao número de utilizadores desta plataforma.  
Talvez fosse importante realizar uma Assembleia Geral  extraordinária. Mas depois quem é que iria comparecer ? Aposto que a adesão iria ser fraca. Por outro lado considero que o STARQ talvez se pudesse mexer um bocadinho. A situação laboral em arqueologia está a tornar-se insustentável. Aliás, já a é. É preciso arregaçar as mangas e fazer efetivamente alguma coisa para mudar esta situação de uma vez por todas. 

Francisco Franzola  

Sem vírus. www.avast.com

On Fri, Oct 8, 2021 at 12:19 PM Rodrigo Carlos <totallynotsatan4@gmail.com> wrote:

A real culpa é de todos aqueles que se dizem pela causa da mudança, mas depois quando chega a hora escondem-se e enterram colegas para salvarem a própria pele.


Só conseguiremos ver uma diferença real se nos unirmos todos e não ficarmos à espera que alguma coisa mude.


A força sindical só funciona assim mesmo, quando todos remam para o mesmo lado.


Concordo com os pontos escritos pelo colega e julgo que estas discussões deveriam ter consequências reais e não se ficar só pela internet.


Cumprimentos,

Rodrigo Carlos


On Fri, Oct 8, 2021 at 1:08 PM Jorge Raposo <jg1.raposo@gmail.com> wrote:

Bom dia.

 

Permitam-me um breve comentário a este debate, meritório se o soubermos manter no que interessa à profissão e aos seus profissionais:

  • Pretender que um sindicato pouco representativo (leia-se, fraco) obtenha bons resultados negociais com o mundo das empresas, a tutela ou outros interlocutores é, para usar um termo já invocado, “irrealista”. Os resultados negociais não são oferecidos pelos outros parceiros; conquistam-se tendo força negocial para tal;
  • Aguardar por resultados, como condição prévia à inscrição sindical, é caminho certo para que eles não se obtenham ou não sejam satisfatórios, até porque são os associados que definem as prioridades de intervenção e luta sindical;
  • Assentar a discussão nas dicotomias “sindicalizado/não sindicalizado” ou “trabalhador a recibo verde/funcionário público” não nos levarão a lado nenhum.
  • Esta discussão é importante e já foi encetada várias vezes, com resultados insuficientes, mas que permitiram dar passos importantes, como o da criação do STARQ, por exemplo. Chegará agora para avançar mais um pouco?

 

Cumprimentos.

 

     Jorge Raposo

 

 

De: archport-bounces@ci.uc.pt <archport-bounces@ci.uc.pt> Em Nome De jose sampaio
Enviada: 8 de outubro de 2021 11:39
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?

 

A culpa é minha, a culpa é sua, a culpa é de quem redigiu e aprovou o RTA, a culpa é do governo e partidos políticos que não mudam a lei, a culpa é da tutela, a culpa é das empresas, a culpa é dos prestadores de serviços e dos trabalhadores por conta de outrem, a culpa é do sindicato. A culpa é de todos.

 

Não devemos isentar ninguém das suas responsabilidades, das condições dos profissionais de arqueologia, estarem como estão.

 

Não considero ser obrigatório ser sindicalizado para dar o meu contributo ao debate público. Estou apenas a dar a minha opinião, que vale o que vale e a dar o meu pequeno contributo para a real mudança. 

 

Se nada resultou até agora, porque não mudar a estratégia. Pode não resultar, mas também pode ser que a situação comece a melhorar. 

 

Mas aparentemente estou a ser ultrajante e só os trabalhadores sindicalizados têm o direito de dar o seu contributo, peço desculpa.

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De: Gonçalo Valente <jgvalente@gmail.com>
Date: sexta, 8/10/2021 à(s) 11:11
Subject: Re: [Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com>
Cc: <archport@ci.uc.pt>

 

E, de repente, o principal culpado pela deterioração das condições de trabalho em arqueologia, é o STARQ. Os arqueólogos sindicalizados, ao que parece, também têm um bocado de culpa, por chamarem trabalhadores a quem trabalha em arqueologia. 

 

Ultrajante!

 

Os únicos isentos de responsabilidade são os que, pacientemente, esperam pela apresentação de resultados antes de decidirem se dão o seu contributo ao trabalho sindical. 

 

E as empresas. Essas também não têm culpa nenhuma.

 

jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com> escreveu no dia sexta, 8/10/2021 à(s) 10:50:

Claramente temos uma visão diferente da realidade da profissão de arqueologia. Com certeza as duas válidas na mesma.

 

De um lado alguém que trabalha a recibos verdes, do outro função pública.

 

Só um aparte. De fato os colegas, ou trabalhadores, como vocês no sindicato tanto gostam de nos chamar, não são crianças, estamos é cansados de tanta conversa e pouca ação. Estamos desiludidos, porque quando soubemos que finalmente tinhamos um sindicato, a situação dos profissionais de arqueologia podia mudar, e afinal, mesmo com sindicato estamos na mesma, ou ainda pior.

 

Cumprimentos

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De: Jacinta Bugalhão <jacintabugalhao@gmail.com>
Date: quinta, 7/10/2021 à(s) 12:27
Subject: Re: [Archport] Fwd: Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com>
Cc: archport <archport@ci.uc.pt>

 

Caro José Sampaio. podemos falar pessoalmente se quiseres!

Mas para já aqui seguem as minhas respostas rápidas às tuas FAQ:

As pessoas sindicalizam-se e participam em ações do STARQ se virem resultados por parte do sindicato - CONCORDO. Situação que, no meu ponto de vista, não se verifica - DISCORDO.

Para haver trabalhadores sindicalizados em cada entidade empregadora, como indica, seria preciso que as empresas contratassem colegas, em vez de recorrer aos prestadores de serviços - DISCORDO, OS PRESTADORES DE SERVIÇO PODEM E DEVEM SINDICALIZAR-SE

Acreditar que as empresas tomem a iniciativa de se reunir, discutir e acordar medidas em comum é tão irrealista que chega a ser cómico - CONCORDO.

No meu ponto de vista deverá ser o sindicato a dar o primeiro passo nessa negociação coletiva - CONCORDO, E É ESSE PRECISAMENTE O OBJECTIVO, até porque só assim os colegas terão vontade em se sindicalizar - DISCORDO, OS COLEGAS NÃO SÃO CRIANÇAS.

 

jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com> escreveu no dia quinta, 7/10/2021 à(s) 10:18:

Cara colega,

 

As pessoas sindicalizam-se e participam em ações do STARQ se virem resultados por parte do sindicato. Situação que, no meu ponto de vista, não se verifica.

Para haver trabalhadores sindicalizados em cada entidade empregadora, como indica, seria preciso que as empresas contratassem colegas, em vez de recorrer aos prestadores de serviços. 

Acreditar que as empresas tomem a iniciativa de se reunir, discutir e acordar medidas em comum é tão irrealista que chega a ser cómico.

No meu ponto de vista deverá ser o sindicato a dar o primeiro passo nessa negociação coletiva, até porque só assim os colegas terão vontade em se sindicalizar.

---------- Forwarded message ---------
De: Jacinta Bugalhão <jacintabugalhao@gmail.com>
Date: quinta, 7/10/2021 à(s) 10:05
Subject: Re: [Archport] Fwd: Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com>
Cc: archport <archport@ci.uc.pt>

 

Colegas 

Nesta discussão deve ter-se em consideração o enquadramento legal dos processos de contratação colectiva e respectiva negociação. É complexo, não depende apenas do sindicato e tem de ser cumprido. 

O caderno colectivo foi elaborado pelo STARQ e bem publicitado. Mas  a sua discussão pública foi muito condicionada pela pandemia. Na minha opinião houve escassa participação dos trabalhadores e esse aspecto poderia ainda ser melhorado nos próximos  meses.

Mas há de facto uma questão central: não  há negociação colectiva sem trabalhadores sindicalizados, em geral e em cada entidade empregadora/empresa. Por isso, cada um deve fazer num primeiro momento aquilo que só de si depende: sindicalizar-se.

Abraço 

Jacinta Bugalhão 

 

A quinta, 7/10/2021, 09:51, jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com> escreveu:

Concordo com o que diz. Mas o sindicato já enviou esse caderno reinvindicativo 2020 às empresas, ou promoveu alguma reunião com as empresas para o pôr em prática? É que estamos no final de 2021.

---------- Forwarded message ---------
De: Andre Mano <andre.s.mano@gmail.com>
Date: quinta, 7/10/2021 à(s) 09:21
Subject: Re: [Archport] Fwd: Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com>
Cc: archport <archport@ci.uc.pt>

 

E quantos arqueólogos e que estão sindicalizados? A força de um sindicato depende em grande parte do quão representativo é. O STARQ foi a única tentativa séria de mudar alguma coisa. Já alguém olhou para o caderno reivindicativo 2020 (https://starq.info/caderno-reinvindicativo/)? Na página 3 há uma proposta de tabela salarial - ninguém deveria aceitar menos do que aquilo, independentemente de ser associado ou nao.

 

On Thu, Oct 7, 2021 at 10:07 AM jose sampaio <j.a.sampaio.75@gmail.com> wrote:

Acho que a pergunta foi mal elaborada.

 

Deveria ser: PORQUE O SINDICATO STARQ AINDA NÃO PROMOVEU UMA CONCERTAÇÃO SOCIAL COM AS EMPRESAS DE ARQUEOLOGIA?

 

---------- Forwarded message ---------
De: Archeo Red <archeored@gmail.com>
Date: quarta, 6/10/2021 à(s) 12:00
Subject: [Archport] Seria assim tão difícil as empresas se juntarem por melhores condições de trabalho?
To: <archport@ci.uc.pt>

 

Caros colegas

 

Seria assim tão difícil as empresas de arqueologia, pelo menos as maiores, sentarem-se à mesa de forma a arranjar maneira de atribuir melhores condições laborais e remuneratórias aos arqueólogos? 

- Contratos de trabalho;

- Aumento significativo do valor diário;

 

O salário mínimo vai novamente aumentar e com ele a inflação. 

- Não seria do interesse de todas as empresas e arqueólogos que todas as empresas chegassem a um consenso ? 

- Um trabalhador motivado não efetuaria melhor o seu trabalho? 

Doutra forma não será possível parar a sangria de profissionais que preferem sair da área. 

 

Francisco Franzola

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