Re: [Archport] Os Vikings nos Açores...

[Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>]

Efectivamente, estamos a refutar as várias versões desta notícia, que segue em anexo no Correio dos Açores, e saída em centenas de jornais e agencias aqui:

https://www.dn.pt/sociedade/detetada-presenca-humana-nos-acores-700-anos-antes-da-chegada-dos-portugueses-14192384.html

também aqui:
https://www.science.org/content/article/vikings-paradise-were-norse-first-settle-azores

e aqui:
https://historia.nationalgeographic.com.es/a/vikingos-llegaron-a-azores-mucho-antes-que-portugueses_17285

e aqui:
https://www.abc.es/ciencia/abci-heces-humanas-antiguas-desvelan-quienes-fueron-primeros-colonos-azores-202110050103_noticia.html

e aqui:

https://www.geo.fr/histoire/acores-des-scientifiques-decouvrent-que-les-vikings-ont-colonise-larchipel-700-ans-avant-les-portugais-206619

e em centenas de jornais e revistas espalhados pelo mundo fora, numa muito bem montada campanha de divulgação mediática. 

A refutação, vamos fazê-la de três formas diferentes:

1) no local próprio, que será na revista onde o artigo foi publicado, com  a submissão de um artigo contraditório a apontar os seus erros, lacunas e omissões;

2) na comunicação social, porque não podemos voltar a deixar passar sem contraditório este tipo de afirmações, feitas por cientistas da área das ciências naturais que não fazem a mínima ideia do que são a História e a Arqueologia para além daquilo a que assistem no canal Estória;

3) num artigo, numa publicação credível em português, em acesso aberto (Almadan, quiçá?) que discuta com argumentação arqueológica todos os "achados" que têm vindo à tona desde há dez anos para cá nos Açores: povoações megalíticas, columbários e colunas romanas na Terceira,  hipogeus fenícios no Corvo,  pirâmides em terra, no Pico e submersas ao largo da ilha Terceira,  relheiras milenárias e cerâmicas com 2300 anos - isto porque não existe até agora um artigo que possamos alardear quando nos vêm justificar tais achados com uns "papers" publicados em jornais predatórios chineses.

Podemos pensar que não vale a pena, que o assunto é comezinho, que mais vale escrevermos sobre arqueologia a sério. No entanto, a pseudociência está aí. Não se vai embora, Se os deixarmos a falar sozinhos, vamos arrepender-nos mais tarde.

Ainda estamos numa fase inicial de edição da refutação. No entanto, quem quiser ler e contribuir, peça-me o texto que eu envio.

Para quem quiser ler o artigo original: 

https://drive.google.com/drive/folders/1tzUgeqVR0ACmL8KdZxUCr_tqIrnpfWqa?usp=sharing

Em qua., 20 de out. de 2021 às 12:32, Luís Raposo <3raposos@sapo.pt> escreveu:

Apercebo-me agora que as trocas de mensagens havidas a propósito do tema do meu email abaixo não tiveram lugar na Archport, mas em correspondência privada entre os participantes. Lapso meu, imperdoável. Peço desculpa a todos e especialmente ao Alexandre Monteiro, por assim lhe dar divulgação mais pública. Não é que o assunto a não mereça e não deva ter, mas provavelmente não nesta fase. Deixemo-lo, pois, "em banho maria" para desenvolvimento em devido tempo.

Luís Raposo

2021-10-07 2.pdf
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