Novo líder estudantil tomou posse ontem
Reitor promete não esquecer obras de quatro milhões na AAC Image Miguel Portugal interessado em manter bom relacionamento com Seabra Santos, que declarou ao Diário de Coimbra não abdicar da reestruturação do edifício da AAC, ainda que projecto de Gonçalo Byrne não possa avançar já este ano Quinhentas pessoas assistiram a tomada de posse do novo presidente da DG/AAC Miguel Portugal e Seabra Santos asseguram cumplicidade entre estudantes e reitoria O novo presidente da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Miguel Portugal, e o reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, assumiram ontem como objectivo primordial para 2010 «estabelecer uma estreita colaboração e cumplicidade entre os estudantes e a reitoria». «Queremos continuar com esta ligação, proveitosa para as duas partes. Reitor que tem os jovens do seu lado tem o futuro na mão», afirmou Miguel Portugal, depois de tomar posse diante de cerca de 500 pessoas, no Auditório da Unidade Central do Pólo III. Poucos minutos depois discursava Fernando Seabra Santos, que defendeu que «a cooperação entre a Associação Académica de Coimbra e a Universidade de Coimbra é o instrumento chave para desenvolver tudo». O reitor recordou que, em 2009, a parceria AAC/UC resultou em numerosas iniciativas desenvolvidas com sucesso, em áreas como a acção social, a política educativa ou a cultura e o desporto universitários. A criação de um novo estatuto específico para os estudantes que trabalham nas secções culturais da AAC foi mencionado tanto por Miguel Portugal como por Fernando Seabra Santos, constituindo um exemplo da colaboração futura, como o Diário de Coimbra já tinha noticiado na edição de ontem. «Podem contar com a Universidade de Coimbra para valorizar as actividades culturais dos alunos. Começarei a partir de hoje a dialogar com Miguel Portugal no sentido de implementar o novo estatuto para os estudantes que trabalham nas secções culturais», adiantou Seabra Santos. O novo presidente da DG/ AAC procurou passar uma mensagem interna forte, de proximidade entre os estudantes. «Quero ser um presidente que fala pouco e trabalha muito, quero estar sempre junto dos estudantes e ouvi-los com atenção», afirmou Miguel Portugal. No discurso, o novo líder estudantil realçou que a cultura, o desporto, a ligação aos órgãos da Universidade de Coimbra e a Acção Social Escolar vão ser os pilares do mandato. Miguel Portugal recordou ainda que o fim do seu mandato vai coincidir com a apresentação dos novos estatutos da AAC, prevista para Janeiro de 2011, um documento que «tem muita importância para os estudantes». Jorge Serrote realçou ?vitória dos estudantes? Miguel Portugal terminou o discurso com uma alusão ao trabalho realizado pelo presidente cessante, Jorge Serrote. «Contribuiu de forma decisiva para colocar o ensino superior na agenda nacional, lutando por uma maior justiça social», referiu. As batalhas políticas travadas com o Governo em 2009 também não foram esquecidas por Jorge Serrote, na sua última intervenção enquanto presidente da DG/AAC. «Conseguimos um aumento de 100 milhões para o ensino superior e um aumento de 16 milhões de euros para a Acção Social. Lutámos por aquilo em que acreditávamos e conseguimos uma vitória de que muito nos orgulhamos. É uma das maiores vitórias dos estudantes dos últimos anos», afirmou Jorge Serrote, defendendo, contudo, que o financiamento do Governo para o ensino superior continua a ser insuficiente. Reitor não abdica de reestruturação da AAC orçada em quatro milhões Projecto de Gonçalo Byrne ?não avança em 2010? por falta de financiamento, mas Universidade de Coimbra ?não vai desistir de o implementar? O reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, está determinado em levar para a frente o antigo projecto do arquitecto Gonçalo Byrne, que contempla uma reestruturação profunda no edifício sede da Associação Académica de Coimbra (AAC). «Estamos a falar de um projecto de cerca de quatro milhões de euros, que é importante para o futuro dos estudantes e da própria Universidade de Coimbra e, portanto, não vamos desistir dele», garantiu Fernando Seabra Santos ao Diário de Coimbra. No entanto, o reitor admite que as obras não vão ter início este ano. «O projecto não está esquecido, mas certamente que não vai avançar em 2010, por falta de financiamento. Estamos à espera de melhores dias», afirmou o reitor da Universidade de Coimbra. Seabra Santos realçou que o plano «não está no lixo», mas «na gaveta», «como muitos outros projectos da Universidade de Coimbra que aguardam financiamento». O projecto de Gonçalo Byrne para reestruturar o edifício da Rua Padre António Vieira só pode ir para a frente depois de todos os serviços da AAC serem transferidos para um espaço provisório, ainda a construir no Pólo II, o que vai aumentar os milhões de euros originais necessários para concretizar o investimento. A intervenção no edifício sede será profunda. Segundo o que o Diário de Coimbra conseguiu apurar, o projecto contempla a saída das cantinas que actualmente existem na AAC para uma zona da Alta Universitária, na encosta da Rua Padre António Vieira, onde nascerá um serviço central de restaurantes universitários. Para além do restauro do espaço, os documentos de Gonçalo Byrne contempla um acesso especial ao edifício destinado a deficientes, através da implementação de um elevador. Nascerá uma nova entrada na zona do bar da AAC e o bar dos jardins poderá ter que ser demolido e implementado noutra zona do edifício, bem como a actual sala de estudo. A intervenção terá que respeitar, contudo, o valor histórico do edifício, que alberga, por exemplo, um painel de azulejos com inquestionável valor patrimonial. No projecto é contemplada ainda a construção de um novo bloco na AAC, que dará maior funcionalidade ao trabalho cultural e desportivo desenvolvido pelos estudantes. Mudanças no edifício só com conhecimento de Byrne Para perceber que o mega projecto de Gonçalo Byrne não está esquecido basta atentar a algumas das intervenções mais recentes realizadas no edifício sede da AAC, que tiveram sempre o acompanhamento do arquitecto. Ou seja, qualquer mudança, por pequena que seja, só pode ser executada se não chocar com o projecto de Byrne. A remodelação da secretaria da Direcção Geral da AAC e a instalação de uma nova escadaria na entrada do edifício são dois exemplos de intervenções recentes que foram acompanhadas por Gonçalo Byrne e que tiveram em conta o futuro projecto de cerca de quatro milhões. Luís Barata
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