Depois de todas as crises – das instituições, da religião, das identidades, da economia, do clima –, quando tudo parece desfazer-se,
o apelo do essencial ganha uma particular urgência. Pensar o essencial implica o confronto com o que decisivamente nos torna humanos, como a palavra, o cuidado do outro e do mundo, ou a abertura à transcendência. Os cristãos acreditam que os tempos de crise
podem ser o estremecimento que anuncia a gestação de uma nova humanidade. As crises abrem-nos ao tempo das novas possibilidades. A experiência dos limites convida ao ensaio de outras passagens. |
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