A Opinião patrimonio.pt desta semana é de Catarina Oliveira, da Associação de Gestores Culturais do Algarve, que nos fala da pertinência de recuperarmos algumas das brincadeiras e dos objectos de brincar "de antigamente", numa busca de vivências sociais e culturais mais sustentáveis na actualidade e, também, de combate ao "analfabetismo motor" das novas gerações: «Testemunhos escritos, achados arqueológicos e iconografia antiga (...) mostram-nos que as infâncias e brinquedos nas civilizações egípcia, grega e romana não mudaram assim tanto. Basta observar os testemunhos que nos deixaram, brincando com as suas bonecas articuladas de madeira, cavalos de pau, espadas de madeira, com piões e ioiôs, nozes, ossinhos ou pedrinhas, para o perceber. Hoje alteraram-se significativamente os seus contextos de construção e utilização. Que sentido fazem agora estes brinquedos? (...) No contexto de actividades educativas, mantém-se o mesmo espanto por parte das crianças quando vêem os brinquedos e brincadeiras que podem nascer de uma mão cheia de pedras, de uma casca de pinheiro, de um troço de cordel, de um pedaço de arame, de uma lata de conservas ou de uma meia cheia de trapos… (...) Para educadores, os brinquedos populares proporcionam a aprendizagem do afecto, do diálogo e da linguagem, do movimento corporal, da solidariedade, das regras do jogo e do convívio.» Leia o texto na íntegra em www.patrimonio.pt Todos os textos de Opinião patrimonio.pt aqui. Siga-nos: Facebook, Twitter, Instagram, YouTube |
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