Neste ano de confinamentos (físicos e, afinal, também mentais) não resisto, honrando esse grande Português e Europeu que foi Santo António de Lisboa (ou de Pádua, é indiferente), uma referência de Le Goff que me parece interessante (Por Amor das Cidades, p.134). E faço-o a partir de Coimbra, onde o Santo deixou marca, nem sempre lembrada convenientemente: No início do século XIII, um dos principais discípulos de Francisco de Assis, António de Pádua, foi pregar a Limoges. Previa-se que pregasse numa igreja. Muito antes da sua chegada, estava reunida uma tal multidão que a igreja não podia contê-la. Então lembraram-se de um anfiteatro romano, em ruínas, mas próximo. Santo António foi falar ali. Porque se privaria a fé da evangelização do público que ocorrera ao lugar do cadáver de um monumento pagão? Bom dia de Santo António! Vasco Gil Mantas |
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