Sinopse:«A década de 1960 foi paradigmática, em Lisboa, no que respeita às opções adotadas na atividade arqueológica. Por um lado, a realização da primeira grande obra de engenharia de infraestruturas e alteração do subsolo que ditou os desafios com os quais a Arqueologia Urbana se viria a defrontar durante longas décadas. Por outro, o primeiro caso de uma arqueologia urbana programada que não mais seria replicada até aos dias de hoje. Contradições e percursos diversos de uma atividade que se tornou cada vez mais fundamental na cidade.»
Lídia Fernandes
Licenciada em História Variante Arqueologia pela Universidade de Coimbra. Curso
de Especialização "Arquitectura e Urbanismos Romanos" da Universidade
Lusíada. Frequência Pós-Graduação em Arqueologia pela Universidade Autónoma
de Lisboa. Mestrado em História de Arte Universidade Nova de Lisboa (FCSH).
Desde 1989 desempenhou funções como arqueóloga na Câmara Municipal de
Lisboa, desenvolvendo atividade científica nas áreas de Arqueologia, História e
História da Arte.
Desde 2009 coordenou o Museu do Teatro Romano, sendo a responsável
científica das intervenções arqueológicas no local desde 2001.
Realizou múltiplas escavações na cidade e por todo o país, dedicando-se também
ao projecto de investigação História dos Jogos em Portugal, (Projecto da FCT) e,
desde 1995, ao projecto de investigação sobre capitéis romanos em território
nacional, área de especialização.
Participou em múltiplas reuniões científicas tendo publicado inúmeros artigos sobre
temas de arquitectura e decoração arquitectónica de época romana, jogos de
tabuleiro, arqueologia urbana e sobre várias estações arqueológicas.
Coordenadora do Museu de Lisboa - Teatro Romano / EGEAC.
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Presidência da Secção de Arqueologia
da Sociedade de Geografia de Lisboa
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