[Histport] 55ª TERTÚLIA PORTUGAL-BRASIL | *Os Uniformes do Conde de Lippe: Enigma Português, Solução Brasileira*

[Rui Moura <ruimoura.ri14@gmail.com>]

Dr. Cesar Bargo, Cel. Elcio Secomandi e Gen. Rui Moura

CONVIDAM para a

55ª TERTÚLIA PORTUGAL-BRASIL
SÁBADO, dia 25 de fevereiro de 2023,
21h00 – 22h40 (Lisboa) / 18h00 – 19h40 (Brasília).

TEMA:  
*Os Uniformes do Conde de Lippe: Enigma Português, Solução Brasileira*

Convidado: Pedro Soares Branco

Plataforma Zoom: https://us02web.zoom.us/j/6164543465

Canal das Tertúlias: https://www.youtube.com/TertuliasPortugalBrasil
Canal de Podcasts: https://anchor.fm/tertuliasportugalbrasil

Até sábado!

Sobre o Tema: O ano de 1764 foi determinante para a história dos uniformes militares portugueses, por corresponder à adopção dum novo plano de uniformes, que ficariam conhecidos como “do Conde de Lippe”. Wilhelm Friedrich Ernst, Conde de Schaumburg-Lippe (1724-1777) foi nomeado Marechal General do Exército Português por decreto de 3 de Julho de 1762 e comandou as forças luso-britânicas durante a fase final da Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Assinada a paz, a 7 de Março de 1763, permaneceu em Portugal, levando a cabo uma profunda reorganização do exército.
Foi neste contexto que foi adoptado um plano de uniformes que marcaria a aparência dos militares portugueses até às vésperas das invasões francesas. Este assentava num texto legislativo, o Alvará de 24 de março de 1764, impresso e largamente difundido, mas que não continha quaisquer figurinos, remetendo para dois livros “iluminados e calculados”, um para a Corte e o outro para o Arsenal Real.
Como é óbvio, não é possível compreender os “uniformes do Conde de Lippe” sem ter acesso às iluminuras desses livros. Pelo menos desde finais do Século XIX, este foi seguramente o maior enigma da uniformologia portuguesa, que ainda perdurava no início do Século XXI.
E, quando já ninguém esperava, algo de extraordinário aconteceu: em 2017 surgiu online um livro manuscrito, conservado na Biblioteca Nacional de Espanha (BNE) que poderia corresponder a um daqueles dois livros “iluminados e calculados”. Era porém necessário provar, de forma inequívoca, que o livro da BNE se associava, de facto, ao Alvará de 24 de Março de 1764. E, para resolver este grande mistério português, surgiu uma solução brasileira...

Sobre o Convidado: Assistente Hospitalar Graduado Sénior de Medicina Física e de Reabilitação; Director Clínico do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.
Doutorado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa; Professor Associado Convidado da NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, com a Regência da Unidade Curricular de História da Medicina.
Autor e/ou Coordenador de mais de uma centena de trabalhos médicos comunicados e publicados, entre os quais diversos livros.
Membro da Academia Nacional de Belas Artes. Consultor de Uniformologia da Biblioteca do Exército, Museu de Angra do Heroísmo, Museu Militar de Lisboa e Palácio Nacional da Ajuda. Autor e/ou colaborador em diversos livros e artigos, nacionais e internacionais, sobre Uniformologia e História Militar Portuguesa. Condecorado com a Medalha de Dom Afonso Henriques – Mérito do Exército, de 1ª Classe.

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Rui Moura
Major-General
+351 965 777 008
ruimoura.ri14@gmail.com

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