[Histport] PRÉMIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DAS ORDENS ESPANHOLAS

[José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt>]

Prémio Internacional de História das Ordens Espanholas

 

O Prémio de História das Ordens Espanholas, instituído em 2017 pelas Ordens Espanholas de Santiago, Calatrava e Montesa, visa distinguir um investigador de história, cujo trabalho e trajetória académica tenha obtido reconhecimento público, e cujo percurso académico incida, de modo particular, “na relação entre a hispanidade e a sua projeção no mundo”, de acordo com o regulamento e regras para apresentação de candidaturas, disponíveis em : https://premioordenesespañolas.es

Este Prémio internacional, que tem um valor pecuniário de 60 mil euros, aguarda ainda pela definição de um prazo limite para a apresentação de candidaturas. Nos termos do regulamento, essa apresentação deverá ser feita por intermédio de departamentos universitários ou academias de história.

No passado mês de maio, o Rei Filipe VI a procedeu à entrega da Vª edição do Prémio de História das Ordens Espanholas ao professor e historiador napolitano Giovanni Muto, distinguido “pela sua larga trajetória académica como historiador hispanista”. A cerimónia, a que assisti e em que o governo espanhol esteve representado por Fernando Grande-Marlaska, Ministro da Administração Interna, teve lugar no Palácio do Pardo.

Giovanni Muto tem desenvolvido a sua atividade académica na Universidade de Milão e na Universidade Frederico II de Nápoles, onde foi professor catedrático desde 2001. Muto tem uma vasta obra publicada sobre os séculos XVI e XVII, nomeadamente sobre Nápoles, a chamada “Itália Espanhola” e Espanha. No seu currículo destaca-se ainda a presidência da Sociedade Italiana para o Estudo da Idade Moderna (SISEM) e sua participação, durante vários anos, nos trabalhos do Comité científico do Instituto Internacional de História Economia “Francesco Datini”.

Entre os laureados em anteriores edições, encontram-se o historiador britânico John H. Elliott (1930-2022), o medievalista Miguel Ángel Ladero, Enrique Krauze, escritor e ensaísta mexicano, e Carmen Iglesias, diretora da Real Academia de História.

 

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