A SPAE – SOCIEDADE PORTUGUESA DE ANTROPOLOGIA E ETNOLOGIA ORGANIZA A SEGUINTE CONFERÊNCIA ABERTA, POR ZOOM LINK: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/94146808261 NO DIA 13 DE MAIO DE 2024, 21,30 H (HORA PORTUGUESA) Por MARIA FERNANDA ROLLO COM O TÍTULO: Entre a Ditadura e a Democracia: enquadramentos e dinâmicas da diplomacia científica portuguesa entre 1929 e 1974 Descrição da Palestra No início do século XX, num contexto de crescente reconhecimento e valorização da ciência com efeitos na criação e afirmação de instituições nacionais no contexto internacional, nasceu a ideia de criar uma agência independente destinada a promover e organizar o financiamento científico em Portugal. A Junta Nacional de Educação (JEN), criada em 1929, foi a primeira instituição portuguesa cuja missão era promover e apoiar o desenvolvimento e organização da ciência. Alguns anos mais tarde, em 1936, já sob o Estado Novo (regime ditatorial que durou até à Revolução de 25 de abril de 1974), a JEN foi transformada em Instituto para a Alta Cultura, título que manteve até 1952, altura em que passou a chamar-se Instituto de Alta Cultura. Este Instituto veio a ser extinto após a Revolução e o Instituto de Cultura Portuguesa foi criado em seu lugar. Foi sucedido em 1981 pelo Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, que em 1992 foi substituído pelo atual Instituto Camões. De um ponto de vista histórico, compreende-se a dimensão e a importância destas sucessivas instituições às quais, ao longo do tempo, foram atribuídas responsabilidades quer ao nível da política de apoio à investigação científica – missão que é atualmente da responsabilidade da Fundação para a Ciência e Tecnologia – quer na política de promoção do desenvolvimento cultural, do aperfeiçoamento artístico e das relações culturais externas, desempenhando um papel essencial em termos de diplomacia cultural e científica. Esta palestra destacará os aspetos fundamentais da atuação da JEN/IC nos domínios da diplomacia cultural e científica, incluindo os sucessivos enquadramentos políticos (autoritarismo versus democracia) e os desafios que se colocam ao nível da internacionalização da atividade científica e cultural. Política científica; Diplomacia cultural e científica; Ditadura; Democracia; Europeização Sobre a Palestrante Historiadora. Doutorada e Agregada em História Contemporânea. Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Coordenadora do Doutoramento em História. Coordenadora da Pós-Graduação em Políticas e Gestão de Ciência e Tecnologia. Investigadora e coordenadora de História, Territórios e Comunidades - CFE NOVA FCSH. Investigadora da Cátedra Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável e do Laboratório Associado TERRA. Membro do Research Council do Instituto Europeu de Florença e do Joint Programming Initiative "Connecting Climate Knowledge for Europe" (JPI Climate) Advisory Board. Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2015-2018). Presidente do Instituto de História Contemporânea (2011-2015). Comissária Nacional para as Comemorações do Centenário da República (2008-2011). Comendadora da Ordem Infante D. Henrique. Tem como principal área de investigação a História de Portugal Contemporâneo. Cartaz em anexo |
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