Luiz Oosterbeek assina a Opinião patrimonio.pt desta semana, sobre de que forma irá a sociedade voltar a consumir cultura, "depois do vazio". Esperança e Desespero serão, para Oosterbeek, as duas reacções colectivas possíveis numa reorganização pós-pandemia: «Uma reorganização orientada pela esperança tenderá a processos mais lentos, consumos menores (aumento da poupança), inovação na área de serviços (privilegiando a qualidade, o bem-estar, as relações socioculturais de proximidade e a construção de novo conhecimento). Será uma reorganização que não encherá os museus com público, mas poderá devolver-lhes visitantes curiosos, interrogativos, disponíveis para uma co-construção de entendimentos sobre o contexto, o passado e as perspetivas de futuro. Uma reorganização orientada pelo desespero tenderá a uma aceleração ("live fast and die young"), consumos elevados (agravamento da dívida privada) e orientados para o entretenimento e a reprodução de serviços de desgaste rápido (...). Encherá de novo os museus com grandes números, retomando a vertigem pré-pandemia, até ao colapso global da cidadania e da democracia. Certamente, a forma como intervierem os agentes culturais na área do património terá influência neste processo. Por demasiado tempo, a gestão dominante do património tem focado o seu peso comercial (erradamente designado de económico) e negligenciado a sua função principal, de consolidação, produção e socialização de conhecimento.» Não deixe de ler o texto, na íntegra em www.patrimonio.pt Todos os textos de Opinião patrimonio.pt aqui. Siga-nos: Facebook, Twitter, Instagram, YouTube |
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